Desenhado por Patrick Head, com a ajuda de Enrique Scalabroni, antes deste ir para a Ferrari, o chassis foi o primeiro chassis de raíz a acolher o motor Renault, pois no inicio do ano eles tinham corrido com o chassis FW12C, que tinha sido modificado para acolher o motor francês. A decisão de correr num chassis modificado em vez de um novo foi pelo facto de este ter ainda espaço para ser modificado de forma eficaz. Portanto, o desenvolvimento do FW13 foi em paralelo com uma versão mais potente do motor Renault de 3.5 litros.
Quando se estreou no Estoril, a quatro provas do final da temporada de 1989, o chassis tinha uma entrada de ar oval, e com uma frente mais baixa do que usada no resto do pelotão. Os radiadores eram um pouco maiores do que os do FW12, enquanto que dentro dele pulsava um motor Renault V10 de 3.5 litros. Na corrida em si, ambos os carros abandonaram quase na mesma volta, devido a problemas de sobreaquecimento, mas nas corridas seguintes, este até era um carro bem nascido, com uma vitória no final do ano para o seu piloto Thierry Boutsen, na Austrália.
No inicio de 1990 surge o FW13B, em continuo desenvolvimento quer no chassis, quer no motor. Um dos grandes desenvolvimentos foi uma conjunto unico de mola e amortecedor, que começa a ser usado no GP de França, com bons resultados. A ideia era usar somente no projecto de 1991, mas Riccardo Patrese convence Williams e Patrick Head a usar o conjunto imediatamente... A meio de 1990, entra na Williams Adrian Newey, proveinente da March, e começa a trabalhar no desenvolvimento deste chassis. O seu primeiro resultado é no extrator do carro, que o desenha de forma semelhante ao que usava na sua equipa anterior, e deu resultado: nessa corrida, Boutsen domina o fim de semana hungaro e vence.
O desenvolvimento do carro é constante, mas a ideia era o de usar o carro como um "projecto em transição" para o dar o passo seguinte, que era o chassis FW14, que todos depositavam esperanças que seria um carro superior a este e que seria capaz de quebrar a hegemonia da McLaren e ser o seu forte opositor, no lugar da Ferrari. O tempo demonstrou que estavam cobertos de razão...
Chassis: Williams FW13
Projectistas: Patrick Head, Enrique Scalabroni (1989) e Adrian Newey (1990).
Motor: Renault V10 de 3.5 litros a 67º
Pilotos: Riccardo Patrese e Thierry Boutsen
Corridas: 20
Vitórias: 3 (Boutsen 3, Patrese 1)
Pole-positions: 1 (Boutsen 1)
Voltas Mais Rápidas: 4 (Patrese 3, Boutsen 1)
Pontos: 80 (Boutsen 47, Patrese 33)
Fontes:
Santos, Francisco: Formula 1 1989/90, Ed. Talento/Edipódromo, Lisboa/São Paulo, 1989
Santos, Francisco: Formula 1 1990/91, Ed. Talento/edipódromo, Lisboa/São Paulo, 1990
http://en.wikipedia.org/wiki/Williams_FW13