sábado, 13 de maio de 2017

Formula 1 2017 - Ronda 5, Espanha (Qualificação)

Barcelona é a primeira corrida do ano em solo europeu. E quando digo "solo europeu", falo daquela parte onde podemos ver os enormes camiões das equipas no "paddock", onde alguns deles podem se juntar a formar aqueles edifícios das equipas, onde eles podem servir os convidados (e outros) com tudo aquilo que podem encontrar num bar - ou restaurante - de quatro ou cinco estrelas, onde os patrocinadores tentam ficar espantados com aquilo que têm e convence-los a depositar o seu dinheiro num desporto que é verdadeiramente... caro.

Mas se ganhar corridas, é um dinheiro bem investido. Algo que não acontece quando está do lado errado da História, que parece estar Fernando Alonso. Mais uma vez, nesta sexta-feira, viu o seu carro parar ao fim de... três curvas (no primeiro treino livre) e já disse que caso não haja desenvolvimentos - que andam cada vez mais perto do milagre do que outra coisa - ele poderá pensar em outras paragens. Qualquer paragem onde ele possa ter uma chance de vencer, digamos assim. 

E assim, a McLaren decai cada vez mais na Formula 1. Parece que o contrato com a Honda é cada vez mais um veneno. Em contraste, o pessoal da Liberty Media quer dar mais novas experiências aos fãs, e algumas delas envolvem o regresso do bilugar, e um passeio na pista por parte dos pilotos logo após a qualificação, com os pilotos a falarem no meio da pista. 

Para este sábado, com o tempo primaveril - com nuvens aqui e ali - máquinas e pilotos preparavam-se para mais uma qualificação no circuito de Montmeló, relativamente cheio para ver os pilotos darem o seu melhor.

A qualificação começa com um grande susto, quando Sebastian Vettel dexou cair o seu motor abaixo por causa do seu turbo, mas depois conseguiu fazer Ctrl+Alt+Del no seu carro e este voltou a funcionar, para alivio de todos em Maranello. Depois disso, conseguiu fazer um bom tempo, suficiente para colocar o seu carro nos melhores tempos.

Eliminados no Q1 estão Marcus Ericsson, Joylon Palmer, o Williams de Lance Stroll, o McLaren de Stoffel Vandoorne e o Toro Rosso de Daniil Kvyat.

Na Q2, os primeiros carros foram os da Mercedes, para marcarem tempo com os pneus moles, e claro, marcaram logo um bom tempo. Contudo, Sebastian Vettel fez 1.20, 295 e ficou com o segundo tempo, entre os dois Mercedes. As coisas acalmaram-se até à fase final, onde não há melhoras nos tempos da frente, mas atrás, as coisas ficaram definidas desta forma, com Fernando Alonso, por exemplo, conseguir levar o carro para a Q3, no último lugar disponível. E foi a primeira vez neste ano que conseguiu.

Quem ficou de fora? Os Haas de Kevin Magnussen e Romain Grosjean, o Sauber de Pascal Wehrlein, o Toro Rosso de Carlos Sainz e o Renault de Nico Hulkenberg. Ou seja, a acompanhar o McLaren-Honda, iam pilotos como Felipe Massa e os Force India de Esteban Ocon e Sergio Perez.

A Q3 começa com os três pilotos mais velozes em pista, para marcar o seu tempo. Primeiro, Bottas faz 1.19,390, depois Hamilton melhorou para 1.19,149. Kimi Raikkonen faz o terceiro melhor tempo, e Vettel fica logo atrás. Os Red Bull ficavam com a terceira fila.

A parte final da qualificação foi interessante. Bottas tentou mais uma vez ficar com o melhor tempo, mas foi batido por Sebastian Vettel, mas nenhum dos dois conseguiu bater Lewis Hamilton e ele fez a sua segunda pole-position do ano. Com os Red Bull a ficar com a terceira fila, foi bem interessante ver Fernando Alonso a dar o seu melhor para ser sétimo na grelha, na frente dos Force India e do Williams de Felipe Massa, que é nono, entre Perez e Ocon.

Normalmente, a corrida espanhola não é das mais emocionantes - bem pelo contrário - mas a qualificação mostrou algumas coisas bem interessantes de se ver. Primeiro, vai ser uma corrida bem disputada, e segundo, o vencedor não está definido. É verdade que Lewis Hamilton tem a vantagem, mas apesar das estatisticas estarem a seu favor - em quase 80 por cento das vezes, o vencedor é o poleman - há quem tenha sempre um truque na manga. Não Fernando Alonso em 2013 com o seu Ferrari, mas com Valtteri Bottas e os Ferrari atrás dele, já mostraram ter excelentes estratégias para o superar...

Formula E: Buemi vence no Mónaco

Sebastien Buemi foi o grande vencedor do ePrix do Mónaco, batendo o brasileiro Lucas di Grassi por menos de um segundo. O alemão Nick Heidfeld ficou com o lugar mais baixo do pódio, enquanto que António Félix da Costa conseguiu ficar no nono lugar com o seu Andretti, voltando a pontuar depois de três corridas de ausência.

Depois de Sebastien Buemi ter conseguido a pole-position poucas horas antes, na frente de Lucas do Grassi - a luta entre estes dois parece ser a tendência deste campeonato - a partida para as 51 voltas desta corrida nas ruas do Principado aconteceu sem incidentes, com o suíço a manter a liderança perante o brasileiro da Abt. Atrás, Nick Heidfeld conseguiu fazer uma boa partida e ficar no quinto posto.

O primeiro incidente de corrida aconteceu na quinta volta, quando Sam Bird tocou no guard-rail na segunda curva da Piscina, entortando o eixo traseiro e acabando por ali a sua corrida. O seu companheiro de equipa, José Maria Lopez, não fez melhor: trocou as asas e atrasou-se na classificação.

Contudo, na volta 21, perto da troca de carros, é que ocorreu o incidente mais importante: na luta pelo terceiro lugar, entre Nelson Piquet Jr. e Jean-Eric Vergne, ambos os carros tocaram-se na Chicane do Porto, com o francês a levar o pior, pois bateu no guard-rail e fez sair o Safety Car. Quem aproveitou tudo isto foi Nick Heidfeld, que pulou para o terceiro lugar, e não sairia mais dali.

A troca de carros não levou a alterações significativas, e Di Grassi tentou aproximar-se de Buemi. Mas o suíço da e.dams controlava tudo e mantinha uma distância suficiente para que o brasileiro não tentasse nada, e ainda por cima, a estreiteza do traçado também ajudava nisso.

Na última parte, Buemi aguentou os ataques de Di Grassi, com Heidfeld a ser o terceiro, já bem distante dos dois primeiros. Contudo, o piloto suíço conseguiu aguentar as investidas do brasileiro da Abt, especialmente na última volta, quando o piloto da Abt tentou ultrapassar pela última vez. Mas não resultou.

Assim sendo, Buemi venceu pela quarta vez, com Di Grassi a ser segundo e Heidfeld a ficar com o lugar mais baixo do pódio. Com este resultado, o campeonato virou uma disputa a dois entre ambos os pilotos, mesmo sabendo que Buemi faltará à rodada dupla de Nova Iorque. Nelson Piquet Jr. foi o quarto, na frente de Maro Engel.

No campeonato, Buemi tem agora 101 pontos, com Di Grassi a seguir, com 89 e Nicolas Prost é o terceiro, com 46 pontos. A próxima corrida será dentro de uma semana, nas ruas de Paris.

Youtube Selling Ad: Como vender um Suzuki Vitara

Vender um carro pode ser uma coisa complicada. Os compradores não aparecem em cada esquina e nem toda a gente tem jeito para as vendas. Mas Eugene Romanowsky queria encontrar rapidamente um comprador para o seu Suzuki Vitara de 1996, que tem 97 cavalos e até é um carro engraçado.

Assim sendo, decidiu apelar ao Youtube. Podemos dizer que... chama a atenção. Muito. No momento em que escrevo estas linhas, o anuncio já teve mais de quatro milhões e meio de visualizações. E ele já disse que encontrou comprador!

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Youtube Motoring Buildup: A construção do Papamóvel português


No dia em que temos uma visita papal pela quinta vez em meio século, e no dia do centenário das aparições, recordo uma visita feita há 26 anos, quando João Paulo II fez a sua segunda de três visitas papais que fez ao nosso país. Nesse ano de 1991 - as outras duas foram em 1982 e 2000 - o polaco Karol Woytila foi ao continente, Madeira e Açores, e em todas, usou algo interessante: um Papamóvel "made in Portugal", nomeadamente um UMM Alter modificado para esse efeito.

A carro foi usado durante a parte madeirense da viagem, e custou algum dinheiro: doze mil contos (cerca de 60 mil euros), mas valeu a pena, porque por exemplo, resistiu a dúvidas vindas do governo do então primeiro-ministro Cavaco Silva, que não via com bons olhos a ideia de um carro português, preferindo os carros vindos do Vaticano. 

Ora... a diocese do Funchal limitou a pedir as normas ao Vaticano e arcou com as despesas da construção. No final, o carro ficou tão bom como os usados noutros lados, e consta-se que o Papa até gostou!

O carro foi usado mais uma vez, no ano seguinte, quando ele visitou São Tomé e Principe, e hoje em dia, está guardado na garagem do Paço Episcopal do Funchal, em bom estado de conservação. A história pode ser lida aqui, depois de verem o video.

A rivalidade Ferrari-Lamborghini vai virar filme

Parece que Hollywood anda com vontade de fazer filmes sobre lendas do automobilismo. Depois de se saber que vão ser feitos dois filmes sobre Enzo Ferrari - o de Michael Mann terá Hugh Jackman no papel do Commendatore - agora vai aparecer um sobre a mitica rivalidade com Ferruchio Lamborghini, há mais de 50 anos. "Lamborghini - A Lenda" vai ser acerca da vida do construtor de tratores que no inicio dos anos 60 se chateou com Enzo Ferrari porque o seu carro era uma treta.

E os atores que farão parte neste filme serão o espanhol António Banderas e o americano Alec Baldwin. O filme será realizado por Michael Radford, com um argumento baseado na biografia oficial de Lamborgini, escrita em 2013 pelo seu filho Tonino Lamborghini.

A ideia é de rodar o filme em Itália, mas não se sabe quando é que as filmagens começam.

Ferruchio Lamborghini nasceu em 1916 e morreu em 1993, aos 76 anos. Foi fabricante de veículos militares durante a II Guerra Mundial e depois fabricou tratores, que o tornaram milionário. Em 1963, depois de ter comprado um Ferrari e se ter queixado do seu carro a Enzo Ferrari, este respondeu-lhe que "não aceitava conselhos de um fabricante de tratores". Ofendido, decidiu construir a sua marca de automóveis, construindo carros baseados em touros, o seu signo, para além da sua fascinação pela tourada.

Lamborghini esteve à frente dos destinos da marca até 1974, quando vendeu a sua parte a dois suíços, Georges-Henri RossettiRené Leimer. Três anos antes, em 1971, vendeu a divisão de tratores à sua rival SAME. Depois disso, decidiu passar o resto dos seus dias na quinta La Florita, onde produzia vinho. Hoje em dia, a Lamborghini faz parte do grupo VAG, que detêm a Audi, Volkswagen e Skoda, entre outros.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Formula 1 em Cartoons - Alonso em Barcelona (Cire Box)

Fernando Alonso está em Barcelona, no seu Grande Prémio caseiro, mas a sua mente está noutros lados, especialmente no outro lado do Atlântico...

Alonso vai colocar o carro das 500 Milhas no museu

O carro que Fernando Alonso vai usar depois das 500 Milhas de Indianápolis já tem um destino. O espanhol vai poder ficar com ele... mas não é para correr. Ele ficará no seu museu em Oviedo, para que os seus fãs possam vê-lo.

"Depois da corrida, ele vai ficar no museu", disse Alonso na conferência de imprensa de antevisão do GP espanhol.

"Cada carro em que guio desde 2004 ou algo assim, está sempre no meu contrato que ele terá de acabar depois no meu museu, portanto, este não é diferente", continuou.

Conversando sobre o teste, ele afirmou que demorou algum tempo até se adaptar ao novo chassis e à pista, mas depois sentou-se confortável no seu Dallara.

"O carro parecia muito diferente [do que estou habituado]", começou por dizer Alonso. "Executar este set-up assimétrico definitivamente não me parecia normal para guiar. Você precisa de ajustar um pouco a sua mentalidade indo para a corrida e a primeira curva. Mas no final do dia eu me senti um pouco mais confortável"

"Agora, quando na próxima semana começarmos os treinos livres e correr com outros pilotos, espero construir um pouco mais de confiança e entender o que o carro precisa e o que eu preciso também para estar preparado para 28 de maio [o dia da corrida]. São duas semanas intensas pela frente, mas olhando para a frente", concluiu.

Preparem-se... vai chover!

O boletim meteorológico não vai ser muito favorável para máquinas e pilotos no GP de Espanha, neste fim de semana. Para Barcelona, espera-se que o tempo seja de primavera... mas no sentido instável. Se as temperaturas andarão à volta dos 22 graus, o tempo não. Vai fazer sol na sexta-feira, mas o tempo será nublado no sábado e choverá no domingo, com as possibilidades de chuva a ficarem-se pelos 80 por cento na hora da corrida.

Pelos vistos vai ser uma corrida interessante... se não meterem o Safety Car de cinco em cinco voltas.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

A imagem do dia (II)

A campa de Lorenzo Bandini, no domingo, 7 de maio, visitado pela sua mulher, Margherita. Vendo os ramos de flores e as milhares de mensagens de homenagem ao seu marido, morto há precisamente meio século, ela escreveu a seguinte mensagem na sua página de Facebook:

"Obrigado, obrigado, obrigado, não sei dizer mais que obrigado a todos que vieram esta manhã no cemitério de Lambrate a comemorar o Lorenzo no 50º aniversário do desaparecimento. Não uso a palavra "morte" porque ele não está morto e testemunho disso. A foto da sua sepultura hoje. Depois de 50 anos ainda é tão lembrado? Por isso digo que não está morto. Os agradecimentos também a todos aqueles, e vocês são tantos, tantos que me escreveram para uma recordação do Lorenzo."

No meio disto tudo, dei de caras com uma matéria escrita no Correiere dello Sport sobre Margherita Bandini. De como ela viu o seu pai, Goliardo Freddi, acolher um jovem rapaz de 15 anos, filho de uma amiga de infância, para aprender o oficio de mecânico. Com o tempo, não só aprendeu, como também começou a guiar automóveis e ganhar corridas. E também conquistar o coração de Margherita, do qual se casaram em 1963 e o acompanhou até à corrida fatal, quatro anos depois.

Mas ela primeiro, não gostou muito de Lorenzo, pelo contrário: "Ele era o filho varão meu pai não tinha tido, e para Lorenzo ele foi o pai que ele tinha perdido. Lembro-me de uma noite a minha mãe gritou para meu pai: 'Não vai ser o teu filho!'"

Quando Lorenzo morre, para Margherita, o mundo já não existe. Tinha 28 anos e perdera a vontade de viver por uns tempos.

"Aos 28 anos, desmorona tudo, gasto na lápide grande parte do seguro de 10 milhões... As pessoas abordam-me na rua, porque durante três dias a notícia manteve a Itália em suspense. Três anos mais tarde, pela primeira vez eu olho no espelho e vi a coisa horrível que tinha tornado. Então eu decidi voltar a viver. Primeiro fui ao cirurgião plástico para refazer o nariz, pintei o cabelo de loiro e perdi dez quilos..."

Voltou a casar e teve um filho, mas não se esqueceu do primeiro marido. Tanto que fez o prémio que hoje em dia tem o seu nome. 

Formula E: Félix da Costa quer voltar aos bons resultados no Mónaco

Neste fim de semana, a Formula E volta ao ativo, nas ruas do Mónaco, para a primeira prova europeia do campeonato. Aqui, António Felix da Costa e a Andretti Autosport espera que o seu maré de azar termine de vez, depois de não ter pontuado nas últimas três provas. 

Falando no comunicado de impensa antes da prova, o piloto português referiu que apesar da frustração, os trabalhos para melhorar o monolugar continuaram: “A pausa entre corridas ofereceu-nos uma óptima oportunidade de fazer algum trabalho e continuar a melhorar o monolugar e a nossa forma de trabalhar. Acho que precisávamos disso porque o azar que sofremos recentemente foi muito frustrante”, começou por dizer.

O piloto da Amlin Andretti está ciente que a qualificação será importante dadas as características da pista monegasca que tornam os tempos muito semelhantes e complicam a tarefa de ultrapassar:

"O circuito do Mónaco é muito pequeno, os tempos por volta serão muito próximos e isso torna a qualificação crucial. Realisticamente falando, sabemos que não é o nosso ponto forte mas com uma volta boa e sem erros podemos fazer uma grande diferença na corrida porque ultrapassar aqui não é fácil. Dito isto, o Mónaco é um local muito bom para correr”.

A corrida deste sábado é a primeira em paragens europeias, e será feito numa versão do ciruito monegasco feito para a ocasião, que terá quase dois mil metros de extensão.

A imagem do dia

"Se Mansell é mágico, Cicciolina é virgem", diz o cartaz, algures em 1987.

Quem tem entre 35 e 40 anos - mínimo - deveria saber não só quem é Nigel Mansell, mas também quem é a Cicciolina. Muitos dessa idade têm de agradecer a ela por descobrir... a anatomia corporal e a sua capacidade de aguentar tudo. Vão ver "Ciccliona no Mundial de 1990" para perceberem o que digo.

Ah! E ela também foi deputada no Parlamento italiano. Não estou a brincar, ela também se meteu na politica a sério.

Mas não é da senhora que quero falar. Nem do "brutânico". Quero mais falar das opiniões dos italianos que mudam conforme a estadia de determinado piloto na sua amada Scuderia. Se este cartaz é de 1986-87, altura em que a sua velocidade era inversamente proporcional à capacidade de vencer corridas e títulos (para além de levar o carro até ao fim), quando ele chegou à Scuderia (foi a derradeira contratação de Enzo Ferrari antes de ele morrer), as opiniões mudaram fortemente, com a vitória em Jacarépaguá e as suas corridas ao volante do carro vermelho, com o mítico número 27. 

E de detratores, começaram a chamá-lo de "Il Leone", e o adoravam por ser o "anti-Prost".

Enfim, é para ver que as opiniões mudam rapidamente ao longo dos tempos. E claro, dependendo sempre da passagem pela "macchina rossa". Só que estas coisas não se esquecem.

terça-feira, 9 de maio de 2017

Rumor do Dia: Vettel tem um principio de acordo com a Mercedes

Na semana que antecede o GP de Espanha, a primeira corrida "a sério" na Europa, os rumores sobre as temporadas seguintes são grandes. Uma delas têm a ver com Mercedes e... Ferrari. Segundo conta o jornalista italiano Leo Turrini, no seu blog pessoal, Sebastian Vettel já teria "um principio de acordo" com a Mercedes. E de onde é que ouviu isso? De Niki Lauda.

Contudo, por aquilo que se ouve, isso aconteceu há algum tempo, ainda antes de se iniciar a temporada, quando nada se sabia sobre o novo carro da Ferrari, e quando muitos pensavam que a Mercedes ia a caminho de mais uma temporada imparável. Ora... ao fim de quatro corridas, há mais equilibrio do que se julgava, e as vitórias do piloto alemão na Austrália e no Bahrein fizeram com que, provavelmente, as coisas tivessem mudado e o piloto alemão queira ficar.

Mas caso acontecesse, isso só seria em 2019, data em que o contrato com a Ferrari expirava, a mesma coisa aconteceria com o contrato de Lewis Hamilton com a marca das três pontas.

Outra coisa que tem de ser vista nesta perspectiva é o contrato de Valtteri Bottas. A ideia é que ele seria uma espécie de substituto temporário, devido à duração do seu contrato - apenas uma temporada, com a possibilidade de uma renovação - mas essa renovação poderia não acontecer se Bottas fosse um mero segundo piloto, sem grande chance de brilhar. Contudo, o finlandês venceu em Sochi, e ainda por cima, venceu de forma a que a "estrela" de Lewis Hamilton se empalidecesse de tal forma que muitos começam a questionar se o piloto britânico estará ou não motivado para o quarto título mundial, apesar de ter vencido na China.

Ou seja, bem vistas as coisas... as ideias pré-concebidas do inicio da temporada saíram um pouco pela culatra. E é provável que Vettel agora renove com a Ferrari e tentar o quinto título mundial (e se calhar mais alguma coisa) e alguns contratos sejam renovados.

Automobilismo em Cartoons - Alonso na Indy (Bruno)

O Bruno Rafael (Bonecos do Bruno) não deixou escapar o momento mais insólito da primeira estadia de Fernando Alonso na IndyCar: a dos pombos atropelados. 

segunda-feira, 8 de maio de 2017

CNR: Miguel Campos apresenta a sua máquina para o Rali de Portugal

Miguel Campos apresentou ontem a sua máquina para o Rali de Portugal. Depois de já ter realizado em Fafe o primeiro teste de preparação e adaptação ao seu Skoda Fabia R5, carro que o piloto de Vila Nova de Famalicão já tripulou na edição de 2016 do Rali de Portugal, o piloto andou nestes últimos dias a readquirir ritmo competitivo ao mesmo tempo que se entrosou com o seu novo navegador para esta prova.

Conheço o carro, conheço a prova, apesar de ter algumas alterações, e como estamos inscritos na WRC2 deveremos ter uma boa posição de partida para os troços para este Rali de Portugal”, começa por afirmar no seu comunicado oficial. 

Campos disse ainda que “em função destes fatores o meu objetivo é ser de novo o melhor português, apontando também para um lugar no pódio na WRC2. Vamos entrar na prova para andar no máximo das nossas possibilidades, e depois gerir o andamento em função dos objetivos que traçamos”.

O piloto de Famalicão disse que este ano usará pneus Michelin. “Quase todos os pilotos do WRC2 usam esta marca pelo que iremos ter armas iguais aos nossos adversários”, finalizou.

O Rali de Portugal, quinta prova do Mundial de Ralis, acontece entre os dias 18 e 21 de maio.

domingo, 7 de maio de 2017

Youtube Formula 1 Classic: GP do Mónaco de 1967

No dia em que se completam 50 anos do GP do Mónaco, eis algo raro: parte da corrida monegasca, a preto e branco, tal como os nossos pais e avós viram naquele dia, com os carros a andarem às voltas pelo circuito de Monte Carlo. Ali, pode-se ver a partida, partes da corrida e o acidente mortal de Lorenzo Bandini, na chicane do Porto.

Outros tempos. Mas se quiserem tirar uma hora e meia do vosso dia, aproveitem para ver um pouco de como era a Formula 1 há meio século, numa altura em que para completar a corrida, eram precisas cem voltas.