tag:blogger.com,1999:blog-2890304332225314721.post6679259669962572871..comments2024-02-17T15:29:59.791+00:00Comments on Continental Circus: Admirável Mundo Novo... quer queiram, quer nãoSpeeder76http://www.blogger.com/profile/15142460051557901491noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-2890304332225314721.post-33396504501344441892017-08-01T08:12:24.800+01:002017-08-01T08:12:24.800+01:00Vou continuar a ler este blogue, com muito gosto.Vou continuar a ler este blogue, com muito gosto.Ismaelhttps://www.blogger.com/profile/09714859972854160057noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2890304332225314721.post-56420655249203867132017-07-31T23:19:38.005+01:002017-07-31T23:19:38.005+01:00Paulo,
agradeço a correcção/eliminação na citação ...Paulo,<br />agradeço a correcção/eliminação na citação ao meu comentário sobre o cobalto.<br />Quanto ao lítio, como eu escrevi no primeiro comentário são apenas quantidades e números, e cada um é livre de aceitar/escolher quais as suas opiniões.<br />No entanto o Paulo continua a insistir (corrija-me se estou errado) em que eu sou um anti-eléctrico. Lamento se o desiludo, mas está enganado.<br />Eu trabalho na área do AQSS-Ambiente, Qualidade, Saúde e Segurança duma empresa do sector da energia, e desde 2006 estou envolvido em vários projectos de Eficiência Energética na nossa rede de distribuição. Há mais de uma década que tenho acesso a muito do que se produz em ID na produção e armazenagem de energia eléctrica; eu sou um consumidor ávido deste tema, e felizmente há muitos projectos em curso.<br />Um dos factos que existe neste momento é: os sistemas de armazenamento de energia tal como os conhecemos, não são suficientemente eficientes para podermos electro-motorizar veículos de grande consumo. <br />Eu acredito que para conseguirmos passar para uma mobilidade eléctrica, não só nos veículos ligeiros, mas em todos os tipos de veículos rodoviários, a electricidade terá que ser produzida no veículo.<br />E existem projectos muito interessantes, em várias fases de desenvolvimento.<br />No entanto é no hidrogénio que estão as grandes apostas, há um consórcio que engloba a Honda, Toyota, Hyundai, Daimler, BMW, Kawasaki, Shell, Total, Alstom, Air Liquide, Linde e mais uns outros que não recordo, que estão a investir pesadamente em ID, e principalmente na criação de standarts e legislação internacional para este tipo de veículos.<br />A China está também na corrida do hidrogénio, mas tem algumas outras surpresas, uma das quais é a da utilização de micro-turbinas a gás para a produção de electricidade em veículos e outros equipamentos.<br />Para quem como eu, vive a mais de meio século no mundo do motor de combustão interna, os próximos anos vão ser de uma transformação empolgante na mobilidade rodoviária. Mas não só, pois as soluções que servirem para os veículos, servirão para muitos outros equipamentos.<br />Eu não sou anti-eléctrico (já tive um carro eléctrico ao meu serviço por sete dias, e autonomia à parte, gostei da experiência), eu sou um céptico desta corrida a estas baterias.<br />Saudações Paulo.<br />CGAnonymoushttps://www.blogger.com/profile/15274692402065991198noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2890304332225314721.post-51140538253115272812017-07-31T19:42:54.100+01:002017-07-31T19:42:54.100+01:00(parte 2)
No meio disto tudo, o que não quero e o...(parte 2)<br /><br />No meio disto tudo, o que não quero e o que não gosto (e atenção, isto não é um critica a si em particular) é alguém a pegar em artigos de opinião com alguns anos para defender o anti-elétrico, como fez outra pessoa para defender a sua tese de que tudo isto não passa de falácias, mentiras ou "banhas da cobra". Até parece que os cientistas não viram isto tudo, não viram os defeitos e andam a tentar resolver estes problemas. Sempre me ensinaram que não há impossíveis, e que outra solução aparecerá para resolver ou minorar os problemas que surgem. Sempre foi assim ao longo da história da ciência e da industria. Daí ter metido esses dois videos que são de julho de 2017, ou seja, tem dias, para mostrar que as coisas avançam e provavelmente alguns dos temores e problemas que levanta podem estar a ser resolvidos. E também ter falado da ideia de compósitos que possam ser condutores de electricidade, que possam fazer com que num futuro próximo, dispensemos a necessidade de escavar a terra para procurar esses minerais raros e "sanguinários".<br /><br />Sobre o cobalto, não se preocupe que corrijo essa parte, agradeço o seu esclarecimento.Speeder76https://www.blogger.com/profile/15142460051557901491noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2890304332225314721.post-12551760640137895462017-07-31T19:42:20.466+01:002017-07-31T19:42:20.466+01:00Caro Carlos:
Sei perfeitamente que você tem a ide...Caro Carlos:<br /><br />Sei perfeitamente que você tem a ideia de que os fabricantes vão usar apenas o lítio e o cobalto para construírem as suas baterias, e que por causa disso, deveríamos evitar os veículos elétricos ou que tema a sua massificação porque como você disse no Facebook, as reservas poderão terminar em vinte anos. <br /><br />Contudo, depois fui ver a página do litio na Wikipédia e vi que estava lá a frase que cita em cima.<br /><br />Também por lá estava este seguinte parágrafo:<br /><br />"Opinions differ about potential growth. A 2008 study concluded that "realistically achievable lithium carbonate production will be sufficient for only a small fraction of future PHEV and EV global market requirements", that "demand from the portable electronics sector will absorb much of the planned production increases in the next decade", and that "mass production of lithium carbonate is not environmentally sound, it will cause irreparable ecological damage to ecosystems that should be protected and that LiIon propulsion is incompatible with the notion of the 'Green Car'".[52]<br /><br />However, according to a 2011 study conducted at Lawrence Berkeley National Laboratory and the University of California, Berkeley, the currently estimated reserve base of lithium should not be a limiting factor for large-scale battery production for electric vehicles because an estimated 1 billion 40 kWh Li-based batteries could be built with current reserves[91] - about 10 kg of lithium per car.[92] Another 2011 study by researchers from the University of Michigan and Ford Motor Company found sufficient resources to support global demand until 2100, including the lithium required for the potential widespread transportation use. The study estimated global reserves at 39 million tons, and total demand for lithium during the 90-year period analyzed at 12–20 million tons, depending on the scenarios regarding economic growth and recycling rates.[93]<br /><br />On June 9, 2014, the Financialist stated that demand for lithium was growing at more than 12 percent a year; according to Credit Suisse, this rate exceeds projected availability by 25 percent. The publication compared the 2014 lithium situation with oil, whereby "higher oil prices spurred investment in expensive deepwater and oil sands production techniques"; that is, the price of lithium will continue to rise until more expensive production methods that can boost total output receive the attention of investors".<br /><br />Sobre o estudo da Universidade da California, em Berkeley, de 2014, traduzo duas das coisas que dizem ali: há reservas para 90 anos, mesmo que se construam mil milhões de carros elétricos, com a tal média de dez quilos por carro. E sem explorar os mares para começar a captar o lítio ali existente. Como você sabe, duvido que algum dia se construa assim tanto e sabe que 90 anos é tempo mais do que suficiente para encontrarem e construírem processos para a reciclagem das baterias de lítio... isto se não encontrarem outro material ou compósito que dispense o seu uso nas baterias.Speeder76https://www.blogger.com/profile/15142460051557901491noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2890304332225314721.post-55802783339217967442017-07-31T17:58:57.653+01:002017-07-31T17:58:57.653+01:00Caro Paulo,
no seu artigo escreve:
«… litio e cob...Caro Paulo,<br />no seu artigo escreve: <br />«… litio e cobalto como materiais para a sua construção. O primeiro, um material abundante na Terra, o segundo um metal raro cujas maiores jazidas se situam em zonas de guerra na República Democrática do Congo, do qual um dos detratores afirmou que "os diamantes de sangue parecem ser uma história feliz"»<br />Quanto ao lítio, que descreve como “um material abundante na Terra..”, a sua opinião não é partilhada pela ciência: no Handbook of Lithium and Natural Calcium de Donald E. GarretT: " O lítio é um elemento relativamente raro, embora ele seja encontrado em muitas rochas e algumas salmouras, porém sempre em escassas concentrações, do qual somente alguns têm potencial valor comercial. Muitos escasseiam em quantidade, e outros em qualidade.”<br />As reservas conhecidas no planeta (números de 2015) estimam-se em 13.000.000 toneladas.<br /><br />Mas isso o Paulo pode contestar e fazer o que bem entender pois são apenas quantidades e números relativos, agradeço é que não deturpe o que eu (um dos detratores!) escrevi no meu comentário acerca do cobalto na R.D. Congo (Facebook sexta-feira, 28-julho, 22h54) «… e todo o seu processo produtivo faz o dos “diamantes de sangue” parecer uma história feliz.»; caso não tenha verificado é bem diferente do que resulta da descontextualização de sua autoria ás minhas palavras: "os diamantes de sangue parecem ser uma história feliz"»<br /><br />Gostaria que fizesse a devida correcção, no que ao meu comentário sobre o cobalto diz respeito, quanto ao do lítio faça como entender ser o mais correcto.<br />E a minha opinião sobre a electrificação dos meios terrestres de locomoção é de que ela vai acontecer, apenas não acredito que seja sustentável neste modelo que agora está a ser instalado.<br />Saudações deste que até o acompanha nas suas publicações, e que gostaria de assim continuar.<br />Carlos GilAnonymoushttps://www.blogger.com/profile/15274692402065991198noreply@blogger.com