A uma semana da ronda dupla de Jeddah, e a primeira onde será usado o novo Pit Boost, o piloto francês da DS Penske receia que essa paragem obrigatória prejudique os pilotos em situação de Safety Car. Para além disso, o piloto francês acha que a sorte está a aparecer mais vezes que ele desejaria nas corridas, especialmente em situações onde o Safety Car ou o Full Course Yellow aparece logo após alguém ter ido ao Attack Mode.
“Vai haver muitas incógnitas”, começou por afirmar Vergne. “Sabemos que muitas coisas vão acontecer a partir do momento em que a janela de paragem nas boxes abrir. As paragens nas boxes são bastante longas; em algumas pistas, é possível que fiquemos com menos uma volta, por isso espero que a FIA e a Fórmula E consigam assegurar que as paragens nas boxes sejam talvez um pouco mais curtas para que a corrida continue a ser compreensível – porque se o líder sair das boxes com uma volta a menos e houver um Safety Car, pode ser um pouco complicado”, continuou.
“A sorte está a tornar-se um fator demasiado importante. Até o safety car vai ser um fator ainda mais importante durante as paragens nas boxes – imaginem que um piloto para em último lugar e há um Safety Car ou Full Course Yellow nesse momento, especialmente um Safety Car: ele tem uma paragem livre e sai 30 segundos à frente de todos.”
“Quanto ao Attack Mode, se ativas o teu e um minuto depois há uma amarela, então o que tinhas planeado está arruinado”, lamentou o piloto da DS Penske. “Quando se sabe o quão importante é este modo e o desempenho, quantos lugares se podem ganhar com ele, isto só vem estragar tudo. Se tivermos azar e o ativarmos na altura errada da corrida, isso pode custar-nos bastante caro”, concluiu.
O ePrix de Jeddah acontecerá no fim de semana de 14 e 15 de fevereiro e será a primeira jornada dupla do calendário da Formula E.

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