A temporada está a chegar ao fim, e o frio já chegou apo hemisfério norte. Mas nos bastidores, a temporada aquece, e está a aquecer mais, por causa da McLaren e de Max Verstappen. Se Lando Norris aparenta passar tranquilidade, especialmente depois dos resultados modestos de Oscar Piastri em Interlagos, e de Max, que ficou pior que eles, as atenções por estes dias foram para a Ferrari, que no Brasil ficaram com um DNF duplo, suficiente para John Elkann, o presidente da Ferrari, abrir a boca e desencadear uma tempestade, comparando a Formula 1 com o que conseguiram na Endurance, onde ganharam o campeonato e as 24 Horas de Le Mans.
Os pilotos acusaram o toque - recorde-se, Lewis Hamilton poderá arriscar a não conseguir qualquer pódio em 2025, que seria inédito na sua carreira - e Charles Leclerc também não ficou contente com o que disse Elkann, mas não afirmou nas redes sociais. Eel quer ganhar o título na Scuderia, e esforça-se para isso, mas deve ter achado que a sua presença, por melhores intenções que tivesse - sempre disse que a critica era construtiva - foi mais prejudicial que benéfica.
Claro que agora, neste final de semana, eles quererão mostrar alguma coisa, mas neste momento, são quartos nos Construtrores, quatro pontos atrás de uma Red Bull que é um autêntico "one-man" show: todos os pontos, menos 19, foram obtidos pelo Max Verstappen.
Las Vegas andou neste fim de semana com alguns problemas recorrentes ameaças de chuva, tampas de esgoto a saltar - mas aparentemente, estes estão resolvidos. Mas o mal-estar mantêm-se sobre a pista: quase ninguém está nas bancadas - com o preço dos bilhetes, aguentam-se para a corrida - e claro, alguns perguntam se vale a pena. Acho, pessoalmente, que mudar a hora do dia e a altura do ano, não seria uma má ideia. Quem aguenta estar lá fora, com menos de 10ºC, para ver carros a passar?
Com o cair da noite, e as luzes de neon a serem vistas em todo o seu esplendor - tanta luz impede de ver as estrelas - chegava a hora da qualificação. E o treino livre dava alguns avisos: a demora em aquecer os pneus, combinado com a sujidade da pista, dava em algumas escorregadelas no asfalto e travagens no limite. E para melhorar as coisas, há hora em que as luzes verdes se acenderam... tinha chovido. Se os pilotos tinham dificuldades no seco... imaginem no molhado?
A realidade é que os pilotos meteram os pneus azuis, de chuva intensa, que de certa forma... são inúteis. Mas lá tinha de ser. A temperatura do asfalto também estava baixa - menos de 13ºC - e isso pouco ou nada iria ajudar. Oscar Piastri meteu esses pneus, como os Aston Martin de Fernando Alonso e Lance Stroll. Os outros pensaram melhor e usaram os intermédios, mesmo com a temperatura baixa. Independentemente do resultado, era o mesmo: a aderência era muito baixa, e marcar um tempo era uma vitória.
A realidade é que os pilotos meteram os pneus azuis, de chuva intensa, que de certa forma... são inúteis. Mas lá tinha de ser. A temperatura do asfalto também estava baixa - menos de 13ºC - e isso pouco ou nada iria ajudar. Oscar Piastri meteu esses pneus, como os Aston Martin de Fernando Alonso e Lance Stroll. Os outros pensaram melhor e usaram os intermédios, mesmo com a temperatura baixa. Independentemente do resultado, era o mesmo: a aderência era muito baixa, e marcar um tempo era uma vitória.
Os primeiros tempos foram na casa dos 2:04, mais lentos que Formula 4... em seco, mas depois, caiu para abaixo dos dois minutos, e com a pista a melhorar, os protagonistas começaram a aparecer. A cinco minutos do final, o melhor era Carlos Sainz Jr, com 1.55,659, numa altura em que a chuva diminuía. Pouco depois, Max Verstappen melhora, mas nos momentos finais, na pressa de marcarem tempos, alguns pilotos erram. Ollie Bearman erra, mas pior aconteceu a Alex Albon, que bateu no muro no último instante, causando a interrupção da qualificação.
No final, Albon fez companhia a Kimi Antonelli, Gabriel Bortoleto... o Ferrari de Lewis Hamilton e o segundo Red Bull de Yuki Tsunoda.
Com a chuva a passar e com os estragos a serem reparados, a Q2 começou um pouco mais tarde, com os pilotos a regressarem à pista com os intermédios calçados. Passaram mais alguns minutos até ser marcado o primeiro tempo, por Lando Norris (1.50,302), antes de George Russell e Lance Stroll, que conseguiu um tempo melhor.
Com o passar dos minutos, o asfalto melhorava, e os tempos baixavam rapidamente. Ao ponto de, na fase final, já andavam na casa dos 1.50 minutos, depois de Max ter feito o melhor tempo, antes de ser desalojado pelo Williams de Sainz Jr. Na parte final, George Russell conseguiu 1.50,903, na frente de Isack Hadjar, a 135 centésimos, e de Carlos Sainz Jr, a 209. Norris foi o quarto melhor, na frente de Max Verstappen.
Se eles levaram a melhor, quem ficou com a "fava" foi gente como o Sauber de Nico Hulkenberg, o Alpine de Franco Colapinto, o Aston Martin de Lance Stroll e os Haas de Ollie Bearman e Esteban Ocon. Em contraste, Liam Lawson, no seu Racing Bulls, conseguiu o sexto melhor tempo.
Se eles levaram a melhor, quem ficou com a "fava" foi gente como o Sauber de Nico Hulkenberg, o Alpine de Franco Colapinto, o Aston Martin de Lance Stroll e os Haas de Ollie Bearman e Esteban Ocon. Em contraste, Liam Lawson, no seu Racing Bulls, conseguiu o sexto melhor tempo.
O asfalto demorava a secar, logo, os pilotos regressaram à pista com os mesmos intermédios. Os primeiros tempos começaram com Charles Leclerc, e depois com Isack Hadjar, mas cedo surgiram os dos costume. Primeiro, Oscar Piastri, com 1.49,136, depois, Sainz, a 120 centésimos, antes de Max meter o carro entre eles. Leclerc tentou marcar um tempo na sua segunda passagem, mas cometeu um erro e perdeu tempo.
A dois minutos do fim, era esta a situação. Depois, Norris aplicou-se e fez 1.48,384, ficando com a pole provisória, aproveitando bem as linhas no asfalto que começavam a ficar definidas. Max melhorava o seu tempo, mas era incapaz de apanhar os McLaren, e no momento final, Carlos Sainz Jr saca 1.48,296 e era o poleman provisório, no seu Williams. Max melhora logo a seguir - 1.48,257 - mas os McLaren ainda estavam na pista, a marcar um tempo. No final, Piastri não conseguiu mais que o quinto tempo, mas Norris... sim, Norris! conseguiu 1.47,934 e ficou com a pole.
No final, os pilotos queixaram-se do asfalto de manteiga, apesar de terem sobrevivido a aquela hora de qualificação. Max, pelo menos estava queixoso, apesar de ser fã de andar na chuva.
“Estava muito, muito escorregadio lá fora. Já é escorregadio no seco e no molhado não é nada divertido. Gosto de pilotar à chuva. Isto parecia mais pilotar no gelo. Demorou muito tempo até os pneus começarem a funcionar. Sinto que fomos mais competitivos com o pneu extremo, mas a pista estava a melhorar, por isso tivemos de passar para o intermédio. Tivemos dificuldades em conseguir qualquer tipo de aderência.", começou por afirmar, antes de dizer estar esperançado para domingo:
"Estou entusiasmado para amanhã. Espero que a parte interior da pista esteja boa em termos de aderência, mas vamos ver.”
Para isso, basta estarmos acordados mais uma vez, como aconteceu hoje.
Para isso, basta estarmos acordados mais uma vez, como aconteceu hoje.




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