O “sim” venceu hoje o referendo à despenalização da interrupção voluntária da gravidez, com mais de 59 por cento dos votos expressos. A taxa de participação supera os 43 por cento, que apesar de ser um valor superior à registada em 1998, não chega para que este rweferendo seja veinculativo (precisaria no mínimo de ter 50 por cento)
Sendo assim, para alem de agora o Parlamento regular sobre esta lei, respeitando os resultados do referendo, agora coloca-se uma pergunta: sera que vale a pena fazer referendos de forma isolada? Ou seria perferivel que se fizesse tal coisa, mas agarrado a uma eleicao qualquer, para garantir a veinculacao de tal acto eleitoral? É que, tal como esta, a figura do referendo prova que as pessoas só se dão ao trabalho de votar se o que estiver em jogo é a competencia do governo, em vez de se questionarem acerca dos grandes problemas da sociedade.
Da proxima vez que fizerem um referendo, pensem nesse problema. E agora vamos comemorar, que a partir de hoje, somos um pouco mais civilizados!
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