![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiss-fr40fDr7zK5EKQwWxuYmF-FNZTKHioS6f9v3pcKspg_WPmn05q_xs6pObmiv29Ip32xHUonSu1THTxN5yCghhOY1K8B1m8nPsq-c_BqdDEEH5oe08yhqbBJMLOnKyHDZwyQ8I-2l4/s280/Canad%25C3%25A1+81.jpg)
Quinze dias depois de Monza, máquinas e pilotos tinham atravessado o Atlântico para correrem o Grande Prémio do Canadá, disputado no circuito de Notre-Dame, em Montreal. Sendo a penúltima prova do campeonato daquele ano, a luta pelo título estava ao rubro, com cinco candidatos: o argentino Carlos Reutmann, o australiano Alan Jones, o brasileiro Nelson Piquet e os franceses Jacques Laffite e Alain Prost. O argentino liderava com três pontos de avanço sobre Piquet, mas Laffite, Jones e até Prost, o vencedor da corrida italiana, tinham hipóteses de alcançar o campeonato.
O "paddock" canadiano fervilhava de especulações e decisões. Na Arrows, o italiano Siedfried Stohr decidiu colocar um ponto final na sua carreira, ainda a batalhar os efeitos do seu acidente na partida do GP da Belgica, onde atropelara o mecânico da sua equipa. No seu lugar, a equipa contratou... Jacques Villeneuve, irmão de Gilles.
O "paddock" canadiano fervilhava de especulações e decisões. Na Arrows, o italiano Siedfried Stohr decidiu colocar um ponto final na sua carreira, ainda a batalhar os efeitos do seu acidente na partida do GP da Belgica, onde atropelara o mecânico da sua equipa. No seu lugar, a equipa contratou... Jacques Villeneuve, irmão de Gilles.
Mas outra bomba cairia naquele paddock no final de semana canadiano: Alan Jones, o campeão de 1980, decidira anunciar a sua retirada, com efeito no final da época. Esperava vencer as corridas que seguiam para revalidar o título e sair por cima da situação. Era possivel, mas não era fácil. mas havia outros rumores nesse paddock, um deles falava de um teste feito na McLaren a Niki Lauda em Silverstone, e parecia que o austriaco tinha voltado a ganhar vontade em correr...
As duas sessões de qualificação decorreram em clima seco, onde apesar de Laffite ter dominado, a "pole-position" acabou nas mãos do Brabham de Nelson Piquet, com o Williams de Alan Jones a seu lado. Na segunda fila estava o segundo Williams de Carlos Reutemann, seguido pelo Renault de Alain Prost. O Lotus de Nigel Mansell era quinto, seguido pelo segundo Brabham do mexicano Hector Rebaque. Elio de Angelis, no segundo Brabham, era o sétimo, e René Arnoux era o oitavo. O "top ten" fechava com o McLaren de John Watson e o Ligier de Jacques Laffite.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnkudMicuM-MTlpXE3_c1DgWEXQrC3Ff5Smd8Wjk0cKl23alwFpdMyEWWykEUDRJEdATL25Z1TN2f5vOTuW0l0ypJwzy038a1c6JFhyphenhyphen1f35BfV9c1bEWwCs9YDHoh_IHCEvHfPasJBJws/s280/Canad%25C3%25A1+81+4.jpg)
Logo a seguir, no 11º posto, estava o piloto da casa, Gilles Villeneuve, no seu Ferrari. E teve muito melhor sorte do que o seu irmão Jacques, que foi um dos seis pilotos não qualificados nessa corrida. Os restantes cinco azarados foram os Fittipaldi de Chico Serra e Keke Rosberg, os Toleman de Brian Henton e Derek Warwick e o Osella de Beppe Gabbani.
O dia de corrida começou com chuva miudinha, mas à medida que a hora da largada se aproiximava, as condições meteorológicas agravavam-se, alagando a pista e tornando a condução mais difícil. Após quase hora e meia de atraso, os organizadores decidiram não esperar mais e dar a largada, mesmo com a chuva a cair. Quando apareceu a luz verde, Piquet teve uma má largada e foi superado pelos Williams. Reutemann queria aproveitar, mas Jones estava mais rápido do que ele e o superou numa manobra tão ousada que o argentino teve de levantar o pé, ocasião aproveitada por Piquet e Prost para o ultrapassar. Atrás, Arnoux estava entalado entre os Ferrari de Pironi e Villeneuve e acaba por tocar na traseira do carro numero 28, fazendo-o despistar.
O dia de corrida começou com chuva miudinha, mas à medida que a hora da largada se aproiximava, as condições meteorológicas agravavam-se, alagando a pista e tornando a condução mais difícil. Após quase hora e meia de atraso, os organizadores decidiram não esperar mais e dar a largada, mesmo com a chuva a cair. Quando apareceu a luz verde, Piquet teve uma má largada e foi superado pelos Williams. Reutemann queria aproveitar, mas Jones estava mais rápido do que ele e o superou numa manobra tão ousada que o argentino teve de levantar o pé, ocasião aproveitada por Piquet e Prost para o ultrapassar. Atrás, Arnoux estava entalado entre os Ferrari de Pironi e Villeneuve e acaba por tocar na traseira do carro numero 28, fazendo-o despistar.
À medida que a corrida continuava, sob condições pouco recomendáveis, os incidentes continuavam. Na volta sete, Jones faz um pião e cede o comando a Prost. Ao mesmo tempo Laffite começa a fazer uma corrida de recuperação. Aos poucos, ultrapassa Watson, Reutmann e Piquet, e aproxima-se da frente. entretanto, Jones desiste na volta 24, devido a problemas de direção do seu carro, e assim deitava fora as suas hipóteses de título. Enquanto isso acontecia, Laffite aproxima-se de Prost, com Villeneuve logo atrás, na terceira posição. e fica com a liderança, distanciando-se do seu compatriota.
Entretanto, Gilles Villeneuve luta com o Lotus de Nigel Mansell pelo terceiro lugar e no gancho do Casino, um toque entre os dois faz com que a asa dianteira do Ferrari ficasse danificada. É aí que começa a dar espectáculo, pois o seu o bico da frente desfaz-se aos poucos, bloqueando-lhe a visão. Ele tenta removê-lo por todos os meios possíveis, mas enquanto faz isso, no meio da chuva, a multidão entra em delírio! Os comissários, bem pelo contrário, não estão felizes e querem penalizar Villeneuve com a bandeira preta, mas quando isso estava para acontecer, a parte da frente consegue sair dali e podia continuar a sua corrida. Mais uma exibição para atiçar o mito…
Na volta 45, Prost, que tinha caído para quarto, começava a ser ameaçado pelo Lotus de Mansell, e este decide passar pelo francês. contudo, a manobra foi mal calculada e os dois tocam-se. Mansell abandona logo, enquanto que Prost aguenta ainda mais três voltas, até ser vítima de acidente. E para o jovem francês, era o fim da sua candidatura ao título…
No final, a bandeira de xadrez é mostrada na volta 63, sete menos do que as 70 previstas, devido ao fato de se ter alcançado o limite das duas horas. Laffite corta a meta totalmente feliz: para além de ganhar, a sua candidatura ao título estava relançada, e tinha de apenas repetir a façanha dali a quinze dias, no parque de estacionamento do Ceasar’s Palace, em Las Vegas. John Watson era segundo, no seu McLaren, e Gilles Villeneuve ficava com o lugar mais baixo do pódio, mas com mais uma exibição para os anais da história do automobilismo. Nos restantes lugares pontuáveis ficavam o Alfa Romeo de Bruno Giacomelli, o Brabham de Nelson Piquet e o Lotus de Elio de Angelis.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7DYrwutl8myu73ilGSmy6IOa_NnMhJ3aB1xKXx6e8Ob_lEfbZoGmc8qwXGz-YEML7O6WHdxN21RAtB9274w_se0wYWVbk-2lrUT6abez4qmTGfal_Dhl-yayhf5L2068xlDqHIx29WNI/s280/Canad%C3%A1+1981+4.jpg)
Na volta 45, Prost, que tinha caído para quarto, começava a ser ameaçado pelo Lotus de Mansell, e este decide passar pelo francês. contudo, a manobra foi mal calculada e os dois tocam-se. Mansell abandona logo, enquanto que Prost aguenta ainda mais três voltas, até ser vítima de acidente. E para o jovem francês, era o fim da sua candidatura ao título…
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9WP5c1I41KSKXAf62UZROyk4MV1H-459__8Egw9V6LliXcy2SE1RgzurvIWMtb_dypYL5_GPCCCrdNa1tgPVn1RQYJJ7od0T6AMSm5hRNXVy05aEQ5iKNwgX1arMFE-XfMYk2CXxr3ek/s280/Canad%C3%A1+1981+3.jpg)
No final dessa corrida, outro piloto feliz da vida era Nelson Piquet. Apesar de ter acabado em quinto, os seus rivais da Williams não tinham pontuado: Jones desistira, e Reutmann tinha acabado num pálido décimo posto, a três voltas do vencedor. Reutemann ainda liderava, mas bastava a Piquet ficar à frente dele e o título era seu. E esperava fazer isso em Las Vegas...
Fontes:
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...