A pessoa do qual falo hoje combina algo raro: um piloto rico e com talento. Hoje em dia, a maior parte dos pilotos que andam por aí tem uma boa carteira, mas o talento não é por ali além, enquanto que os pilotos com muito talento perdem-se na escada de ascensão à Formula 1, porque não tem patrocinadores, ou um padrinho rico…
Peter Revson tinha os dois, e mostrou a sua classe, numa curta carreira cheia de sucessos. Na Can – Am, nas 500 Milhas de Indianápolis, na Formula 1, Revson não deixou ninguém indiferente… Nasceu a 27 de Fevereiro de 1939 em Nova Iorque, numa abastada família judia, fundadora dos Cosméticos Revlon. A fortuna da família estava, na altura da sua morte, avaliada em 1 bilião de dólares.
A sua paixão pelas corridas começou enquanto estudava na Universidade de Cornell. Estávamos no final dos anos 50, e um dos seus colegas era Teddy Mayer, o homem que mais tarde iria tomar conta da McLaren. Em 1963 decide correr na Europa, onde obtêm bons resultados na Formula 3 e Formula 2. Mas quando tenta a sua sorte na Formula 1, em 1964, os seus esforços são em vão: a bordo de um Lotus 24/25, não consegue pontuar.
No ano seguinte, volta aos Estados Unidos para correr em Sport-Protótipos, especialmente numa nova categoria: a Can – Am, uma série de corridas disputadas em pistas da América do Norte. Também corre na Indy, onde alcança resultados de relevo.
Mas vai ser em 1971 que a sua carreira ganha novo impulso. O seu amigo Teddy Mayer chega à McLaren, para ajudar Denny Hulme a gerir a equipa, após a morte no ano anterior do seu fundador, Bruce McLaren. Nessa altura, corre na 500 Milhas de Indianápolis, onde faz a “pole-position” e termina em segundo na corrida. No final do ano, faz uma perninha na Formula 1, usando um Tyrrell na corrida de Watkins Glen.
Em 1972, corre a tempo inteiro na Formula 1, sendo o companheiro de Denny Hulme na McLaren. Nessa temporada, Revson é terceiro na Africa do Sul, Inglaterra e Áustria, e acaba em segundo no Canadá, depois de ter feito a sua única pole-position da sua carreira. Termina o campeonato com 23 pontos, equivalentes a um 5º lugar na classificação geral.
No ano seguinte, as coisas correm-lhe melhor. O McLaren M19, e depois o M23 são máquinas fiáveis e ganhadoras, e depois de um segundo lugar na Africa do Sul, Revson ganha o seu primeiro GP em Silverstone, aos 34 anos. Repete a façanha em Mosport, na Canadá, numa corrida em que se vê pela primeira vez um “pace-car”… No final da época, repete o quinto lugar final, mas as duas vitórias e os cinco pódios fazem com que cabe a temporada com 38 pontos.
Em 1974, muda de vida e vai para a Shadow. Apesar de boas performances, não consegue pontuar na Argentina e no Brasil. A 22 de Março de 1974, uma semana antes do GP da Africa do Sul, em Kyalami, Revson testava o seu Shadow, quando um braço da suspensão quebrou, matando-o. Foi um golpe profundo na equipa e na família, pois o seu irmão Douglas tinha morrido num acidente semelhante cinco anos antes. Na altura, Peter era o único herdeiro do império Revlon…
Peter Revson tinha os dois, e mostrou a sua classe, numa curta carreira cheia de sucessos. Na Can – Am, nas 500 Milhas de Indianápolis, na Formula 1, Revson não deixou ninguém indiferente… Nasceu a 27 de Fevereiro de 1939 em Nova Iorque, numa abastada família judia, fundadora dos Cosméticos Revlon. A fortuna da família estava, na altura da sua morte, avaliada em 1 bilião de dólares.
A sua paixão pelas corridas começou enquanto estudava na Universidade de Cornell. Estávamos no final dos anos 50, e um dos seus colegas era Teddy Mayer, o homem que mais tarde iria tomar conta da McLaren. Em 1963 decide correr na Europa, onde obtêm bons resultados na Formula 3 e Formula 2. Mas quando tenta a sua sorte na Formula 1, em 1964, os seus esforços são em vão: a bordo de um Lotus 24/25, não consegue pontuar.
No ano seguinte, volta aos Estados Unidos para correr em Sport-Protótipos, especialmente numa nova categoria: a Can – Am, uma série de corridas disputadas em pistas da América do Norte. Também corre na Indy, onde alcança resultados de relevo.
Mas vai ser em 1971 que a sua carreira ganha novo impulso. O seu amigo Teddy Mayer chega à McLaren, para ajudar Denny Hulme a gerir a equipa, após a morte no ano anterior do seu fundador, Bruce McLaren. Nessa altura, corre na 500 Milhas de Indianápolis, onde faz a “pole-position” e termina em segundo na corrida. No final do ano, faz uma perninha na Formula 1, usando um Tyrrell na corrida de Watkins Glen.
Em 1972, corre a tempo inteiro na Formula 1, sendo o companheiro de Denny Hulme na McLaren. Nessa temporada, Revson é terceiro na Africa do Sul, Inglaterra e Áustria, e acaba em segundo no Canadá, depois de ter feito a sua única pole-position da sua carreira. Termina o campeonato com 23 pontos, equivalentes a um 5º lugar na classificação geral.
No ano seguinte, as coisas correm-lhe melhor. O McLaren M19, e depois o M23 são máquinas fiáveis e ganhadoras, e depois de um segundo lugar na Africa do Sul, Revson ganha o seu primeiro GP em Silverstone, aos 34 anos. Repete a façanha em Mosport, na Canadá, numa corrida em que se vê pela primeira vez um “pace-car”… No final da época, repete o quinto lugar final, mas as duas vitórias e os cinco pódios fazem com que cabe a temporada com 38 pontos.
Em 1974, muda de vida e vai para a Shadow. Apesar de boas performances, não consegue pontuar na Argentina e no Brasil. A 22 de Março de 1974, uma semana antes do GP da Africa do Sul, em Kyalami, Revson testava o seu Shadow, quando um braço da suspensão quebrou, matando-o. Foi um golpe profundo na equipa e na família, pois o seu irmão Douglas tinha morrido num acidente semelhante cinco anos antes. Na altura, Peter era o único herdeiro do império Revlon…
A sua curta carreira na Formula 1 ficou assim: 33 Grandes Prémios, em quatro temporadas, duas vitórias, uma pole-position, oito pódios, 61 pontos. Muito curta de facto, mas brilhante.
E o que aconteceu com o império Revlon?
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