A edição de 1964 das 500 Milhas de Indianápolis é considerada como um das mais trágicas edições de sempre, devido ao acidente na primeira volta do circuito. Por causa disso, a gasolina foi banida dos carros de Formula Indy, sendo substituído pelo metanol.
Contudo, para contextualizar esta edição das 500 Milhas, começa-se por dizer um pouco acerca da edição anterior. Com os Lotus de motor traseiro, tripulados por Jim Clark, a apoquentar sériamente os carros com motor à frente, que dominavam a competição, a edição de 1964 viu 12 dos carros do pelotão a usar motores atrás. Os Lotus-Ford eram tripulados por Jim Clark e Dan Gurney, enquanto que outro piloto de Formula 1, Jack Brabham, correu num chassis de motor Offenhauser, desenhado por Ron Tauranac, montado atrás.
Os treinos foram bem disputados, com os Lotus a dominarem. Jim Clark fez a pole-position, à média de 257,3 km/hora, mostrando aos americanos a vantagem dos motores traseiros sobre os motores à frente, que dominavam o pelotão. Contudo, a emoção que tinha acontecido nos treinos, e a expectativa de se ver algo histórico naquela edição fez com que a 30 de Maio de 1964, um Sábado, acorressem ao circuito mais de 300 mil pessoas.
Na partida, Jim Clark partiu na frente, seguido de Parnelli Jones, que tinha ganho a edição do ano anterior. Na volta 2, Bobby Marsham ultrapassa Clark e Jones e toma o comando. Contudo, na Curva 4, o drama acontece: o estreante Dave McDonald, despista-se, bate no muro de protecção e na volta, bate no carro de Eddie Sachs. Ambos os carros pegam fogo, e no incidente ficam envolvidos mais cinco máquinas. McDonald teve morte imediata, e Sachs ficou gravemente queimado, tendo morrido poucas horas depois.
A corrida foi interrompida por vários minutos, enquanto os espectadores assistiam horrorizados à coluna de fumo que vinha da Curva 4. Quando recomeçou, Clark voltou à liderança, seguido de Marsham e de Dan Gurney. Pouca voltas depois, Marsham ultrapassa de novo Clark e ganha uma vantagem considerável até à volta 39 altura que abandonou com uma ruptura no tubo de óleo. Entretanto, os Lotus tinham problemas. Gurney teve problemas de injecção de combustível, e para piorar as coisas, desistiu à volta 110 com problemas de pneus. Já antes, Jim clark tinha abandonado devido a uma jante partida.
Contudo, para contextualizar esta edição das 500 Milhas, começa-se por dizer um pouco acerca da edição anterior. Com os Lotus de motor traseiro, tripulados por Jim Clark, a apoquentar sériamente os carros com motor à frente, que dominavam a competição, a edição de 1964 viu 12 dos carros do pelotão a usar motores atrás. Os Lotus-Ford eram tripulados por Jim Clark e Dan Gurney, enquanto que outro piloto de Formula 1, Jack Brabham, correu num chassis de motor Offenhauser, desenhado por Ron Tauranac, montado atrás.
Os treinos foram bem disputados, com os Lotus a dominarem. Jim Clark fez a pole-position, à média de 257,3 km/hora, mostrando aos americanos a vantagem dos motores traseiros sobre os motores à frente, que dominavam o pelotão. Contudo, a emoção que tinha acontecido nos treinos, e a expectativa de se ver algo histórico naquela edição fez com que a 30 de Maio de 1964, um Sábado, acorressem ao circuito mais de 300 mil pessoas.
Na partida, Jim Clark partiu na frente, seguido de Parnelli Jones, que tinha ganho a edição do ano anterior. Na volta 2, Bobby Marsham ultrapassa Clark e Jones e toma o comando. Contudo, na Curva 4, o drama acontece: o estreante Dave McDonald, despista-se, bate no muro de protecção e na volta, bate no carro de Eddie Sachs. Ambos os carros pegam fogo, e no incidente ficam envolvidos mais cinco máquinas. McDonald teve morte imediata, e Sachs ficou gravemente queimado, tendo morrido poucas horas depois.
A corrida foi interrompida por vários minutos, enquanto os espectadores assistiam horrorizados à coluna de fumo que vinha da Curva 4. Quando recomeçou, Clark voltou à liderança, seguido de Marsham e de Dan Gurney. Pouca voltas depois, Marsham ultrapassa de novo Clark e ganha uma vantagem considerável até à volta 39 altura que abandonou com uma ruptura no tubo de óleo. Entretanto, os Lotus tinham problemas. Gurney teve problemas de injecção de combustível, e para piorar as coisas, desistiu à volta 110 com problemas de pneus. Já antes, Jim clark tinha abandonado devido a uma jante partida.
Sendo assim, a disputa pela liderança ficou reduzido a uma luta entre Parnelli Jones, A.J. Foyt e Rodger Ward. Jones reabastece na volta 55, mas teve que abandonar, quando o seu carro pegou fogo. A luta ficou reduzida ao duelo Ward-Foyt, num carro com motor dianteiro, e a experiência de Foyt levou a melhor. Era a sua segunda vitória da sua carreira nas 500 Milhas, e seria a última vez que um carro com motor dianteiro ganharia esta corrida. Mas tudo isso ficou ensombrado com os trágicos acontecimentos do inicio da corrida, que fizeram com que a USAC ( a entidade federativa) mudasse as regras no ano seguinte.
Outro excelente artigo! Estou a tornar-me grande fan deste blog! Parabens meu caro!
ResponderEliminarmeus parabéns não conhecia tanto assim a indy 500 assisto pouco a IRL
ResponderEliminarCASSIO
Vc sabe que eu estou doida para encontrar a história da corrida de 1989 da Indy, mas só encontro highlights bem higlights mesmo. Se tiver alguma dica..
ResponderEliminarBy the way, achei seu post show de bola!
Já agora: obrigado a todos! É isto mesmo que vai ser esta semana: Monaco e Indy 500...
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