![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVSk4C93UkzabKAd9TaL3_R9AJvuS6wLiFaLv-xx5DYgpez-rtdpcMfA7Q5PBLI8RvcZyKNedEu-08YNosthrkSo3QiMvNx5UhWITKGM8vnAQ5qW6113fVx5ENsamp_Ox9IlQlsIZISgU/s280/Amon+73.jpg)
Nesse ano, aconteceu uma curiosidade no GP do Mónaco: os organizadores deram-lhe o número 18, mas Amon recusou-se, pois três anos antes, o seu amigo Bandini usara-o na sua prova fatal. O piloto fez finca-pé e conseguiu: deram-lhe o número 28. No final da época, decidiu mudar-se para outra nova equipa: a Matra.
Em 1971, conseguiu finalmente uma vitória em Formula 1, na Argentina. Mas a prova era extra - campeonato, logo não contou… chegou ao pódio em Espanha e em Monza fez a pole-position. Mas essa foi a prova mais disputada de sempre, e um problema na viseira fez com que abrandasse e marcasse apenas um ponto… No fim, os nove pontos conquistados deram-lhe o 11º lugar da classificação geral, com um pódio e uma pole-position.
Continua na Matra em 1972, onde começa mal a temporada, não terminando nenhuma das três primeiras corridas do campeonato. Mas uma volta mais rápida em Nivelles mostra a sua rapidez, e no Grande Prémio seguinte, no circuito de Charade, Amon faz aquele que foi, para muitos como a melhor corrida da sua vida. Partindo da pole-position, Amon liderava destacado quando um furo faz com que parasse nas boxes. Com mais de um minuto de atraso, fez a corrida da sua vida, batendo por diversas vezes o recorde da pista. No final, acabou em terceiro, a 31 segundos de Jackie Stewart. No final da temporada, Amon conseguiu 12 pontos e o décimo lugar final.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7uvHPzaBIhQ-_VMhyLud1YIoHu_vQj8ft6a_IUEUXckmT2QyR7Kp5yH4MfMIO2nHezvIBoKgRDxAWDoVe-s82sfD7M_jNMvgC8c9i2nE-qt6pGLS1Uy7q924Jozf05y6Ms-enWHLyahE/s400/Amon+73+2.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiKehwcq4F8-xiIQZWtXEvsHjNlerqdmLlYMM6AWi7f0io9Bmcpdb6oR2OFMONJSCG2yM_YsvqsJ_sfYQyDXB3i9TgBVSmgjWaruaEIanAFKIISls3__S5zCW_qK2vLg4kLbLAebxpFQc/s400/Amon+74.jpg)
Anos mais tarde, revelou-se que nesse mesmo ano, Amon recusou um convite de Bernie Ecclestone para ser o seu piloto na Brabham, afirmando que “não poderia desiludir John Dalton”, o homem que financiou a aventura da Amon. O seu substituto acabou por ser o brasileiro José Carlos Pace.
1975 viu Amon ficar de fora durante boa parte da temporada. Contudo, Morris (Mo) Nunn, patrão da Ensign, quis Amon para desenvolver o seu carro. Só correu dois Grandes Prémios no final da temporada, sem resultados, mas foi contratado para uma temporada completa, em 1976.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyS9TGSc4MMwKTqYfyT8Gvo6JOUIY5CiDl4nURQSfEuG0Ty376StkVvW-gw6c1YWqUbncmoZalr3k8BkJNyOJ5ZdEQJ9CDeMF3Xww9HIOoO2M0aV4xLQlwfJCvJkt3_L9R9bpUy8ICjzk/s400/Amon+76.jpg)
Em Nurburgring, palco do GP da Alemanha, o carro tinha problemas nos treinos, mas quando na corrida, acontece o acidente grave de Niki Lauda, na volta 2 e viu os restos calcinados do Ferrari, achou que era altura de parar. Recusou a largar e Mo Nunn despediu-o. Resumiu a razão da sua retirada numa frase:
“Vi demasiadas pessoas carbonizadas dentro dos seus carros. Quando tu passas pelas destroços de pilotos como Bandini, Schlesser, Courage e Williamson, outro acidente como aquele foi a minha gota de água. Foi uma decisão pessoal…”
Contudo, Walter Wolf, que tinha comprado a Williams, convenceu-o a correr as ultimas corridas do ano a bordo dos seus carros. No Canadá, depois de bons tempos nos treinos, sofreu uma colisão com outro carro, e decidiu que se retirava de vez. No final do campeonato, os dois pontos da Bélgica deram-lhe o 18º lugar no campeonato.
Resumo da sua longa carreira: 108 Grandes Prémios, em 13 temporadas, nenhuma vitória oficial, cinco pole-positions, três voltas mais rápidas, onze pódios, 83 pontos. Venceu as 24 Horas de Le Mans de 1966, com o seu compatriota Bruce McLaren.
Após a sua retirada, viveu calmamente na sua quinta da Nova Zelândia. A partir dos anos 80, ficou famoso por participar num programa de TV, como “test-driver”, e começou uma longa colaboração com a Toyota. Actualmente, ainda representa a marca japonesa no seu país e colaborou no redesenhamento do circuito de Taupo, que acolheu no início do ano a A1GP.
Uma última nota: ainda em 1976, quando correu na CanAm, ao volante de um Wolf, conheceu um jovem piloto talentoso que recomendou imediatamente a Enzo Ferrari para o contratar na sua Scuderia, que logo o fez. Seu nome? Gilles Villeneuve…
Maravilha. Deixei para ler as duas partes juntas...
ResponderEliminar