(continuação do dia anterior)
Chegados a 1995, a fama de Alesi como um piloto azarado começava a pairar sobre ele. Era agressivo e determinado, tal como um outro piloto que andou com o número 27. E foi na pátria desse piloto que se Jean Alesi conquistou a sua única vitória da carreira, aproveitado o azar de Michael Schumacher, que teve de ir às boxes com problemas na caixa de velocidades. O francês aproveitou e ganhou, levando ao delírio o público, que invadiu a pista mal ele atravessou a meta… Para além dessa vitória, Alesi conseguiu mais quatro segundos lugares, ficando em quinto lugar e levou mais 42 pontos para a Ferrari.
No final da época, ele e Gerhard Berger mudam-se para a Benetton, numa troca com o alemão Michael Schumacher, que tinha acabado de ganhar o bi-campeonato. Só que nem ele, nem Alesi conseguem aproveitar esta mudança para alcançar vitórias: oito pódios e duas voltas mais rápidas foram o melhor que o piloto francês alcançou. Tudo isso deu-lhe 47 pontos e o quarto lugar. Continua na Benetton em 1997, onde consegue ser um piloto consistente, mas sem vitórias. No final da época, fica com 36 pontos, o quarto lugar no campeonato, cinco pódios e a pole-position no GP de Itália.
Em 1998 vai para a Sauber, onde as hipóteses de pontuar são escassas, mas ele consegue um pódio no atribulado GP da Bélgica, terminando em terceiro, depois dos dois Jordan. Os 9 pontos dão-lhe o 11º lugar final. Continua em 1999, mas só consegue 2 pontos, ficando no 16º posto.
Em 2000, Jean Alesi muda-se para a equipa do seu amigo Alain Prost, no sentido de ajudar na performance dos motores Peugeot. Mas a temporada é um desastre, e termina sem qualquer ponto. Começa a temporada de 2001 na Prost, e consegue um meritório sexto lugar no GP do Mónaco e um quinto lugar no Canadá, mas depois de outro sexto lugar no circuito alemão de Hockenheim, Alesi abandona a equipa Prost, afirmando a verdade: salários em atraso. Mais tarde, foi visto como o primeiro sinal visível de desagregação da antiga Ligier…
As coisas não melhoram muito em 1993, agora coadjuvado por Gerhard Berger. Consegue dois pódios, no Mónaco e em Monza, onde consegue ser segundo, atrás de Damon Hill, e no final da temporada fica com 16 pontos, e o sexto lugar da geral. No ano seguinte, as coisas correm mal no início da época, quando tem um grave acidente, que o coloca de lado durante duas corridas. Na altura, tinha subido ao pódio no GP do Brasil, na terceira posição. Depois de recuperar das suas mazelas, consegue mais três pódios e a pole-position no GP italiano, para gáudio dos seus fãs, que já o viam como se fosse um segundo Gilles Villeneuve. O sonho de Alesi durou apenas 14 voltas altura em que abandonou com uma avaria na caixa de velocidades. No final da temporada, fica com 24 pontos e o quinto lugar.
Chegados a 1995, a fama de Alesi como um piloto azarado começava a pairar sobre ele. Era agressivo e determinado, tal como um outro piloto que andou com o número 27. E foi na pátria desse piloto que se Jean Alesi conquistou a sua única vitória da carreira, aproveitado o azar de Michael Schumacher, que teve de ir às boxes com problemas na caixa de velocidades. O francês aproveitou e ganhou, levando ao delírio o público, que invadiu a pista mal ele atravessou a meta… Para além dessa vitória, Alesi conseguiu mais quatro segundos lugares, ficando em quinto lugar e levou mais 42 pontos para a Ferrari.
No final da época, ele e Gerhard Berger mudam-se para a Benetton, numa troca com o alemão Michael Schumacher, que tinha acabado de ganhar o bi-campeonato. Só que nem ele, nem Alesi conseguem aproveitar esta mudança para alcançar vitórias: oito pódios e duas voltas mais rápidas foram o melhor que o piloto francês alcançou. Tudo isso deu-lhe 47 pontos e o quarto lugar. Continua na Benetton em 1997, onde consegue ser um piloto consistente, mas sem vitórias. No final da época, fica com 36 pontos, o quarto lugar no campeonato, cinco pódios e a pole-position no GP de Itália.
Em 1998 vai para a Sauber, onde as hipóteses de pontuar são escassas, mas ele consegue um pódio no atribulado GP da Bélgica, terminando em terceiro, depois dos dois Jordan. Os 9 pontos dão-lhe o 11º lugar final. Continua em 1999, mas só consegue 2 pontos, ficando no 16º posto.
Em 2000, Jean Alesi muda-se para a equipa do seu amigo Alain Prost, no sentido de ajudar na performance dos motores Peugeot. Mas a temporada é um desastre, e termina sem qualquer ponto. Começa a temporada de 2001 na Prost, e consegue um meritório sexto lugar no GP do Mónaco e um quinto lugar no Canadá, mas depois de outro sexto lugar no circuito alemão de Hockenheim, Alesi abandona a equipa Prost, afirmando a verdade: salários em atraso. Mais tarde, foi visto como o primeiro sinal visível de desagregação da antiga Ligier…
Mas Alesi não fica apeado. Na corrida seguinte, é contratado por Eddie Jordan para correr na sua equipa. Era um regresso às origens, pois foi na Jordan que alesi ganhou o título de Formula 3000. Pontuou na Bélgica, e em Indianápolis comemorou o seu 200º Grande Prémio, tornando-se na altura o quinto piloto a fazê-lo. Em Suzuka anuncia que aquela seria a sua última corrida na Formula 1, onde não termina, após uma colisão com o Sauber de Kimi Raikonnen. No final da época fica com o 15º lugar, com cinco pontos.
A sua longa carreira na Formula 1 ficou assim definida: 201 Grandes Prémios, em treze temporadas, uma vitória, duas pole-positions, quatro voltas mais rápidas, 32 pódios, 241 pontos no total.
Após encerrar a sua carreira na Formula 1, Alesi vai correr para a DTM, a bordo de um Mercedes. Durante as cinco temporadas em que esteve na competição, ganhou por cinco vezes, terminando por duas vezes no quanto lugar da classificação geral. No final de 2006, decide abandonar a competição, gozando a vida na sua quinta nos arredores de Avignon, com a sua mulher, a japonesa Kumiko Goto, e os seus três filhos.
Mesmo com todos os defeitos, se tornou um ídolo para mim. Desde aquela corrida de 89. Foi praticamente um ídolo de infânica. Mesmo quando jé era adulto, fiquei triste quando saiu da F1...
ResponderEliminarGrande Alesi...piloto muito bom. tem seu lugar assegurado na hitoria...sem duvida
ResponderEliminarTive o imenso prazer de ter estado cerca de 10 minutos à conversa com o Jean Alesi, em Maio/2004, no padock do Estoril durante a prova do DTM! São momentos inesqueciveis...
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