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Bergman nasceu a 14 de Julho de 1918, em Uppsala, a norte de Estocolmo. O seu pai, um pastor luterano, tratava com desdém e austeridade o jovem Bergman, uma criança frágil e doente. O realizador começou a sua carreira como argumentista e chegou a realizar anúncios publicitários, para contornar o desemprego. A sua estreia no mundo cinematográfico aconteceu em 1955, com "Sorrisos de Uma Noite de Verão", uma comédia de costumes sofisticada que tinha como cenário a Suécia da viragem do século. O filme acabou por vencer o prémio de melhor comédia no Festival de Cannes em 1956.
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Em 1963, Bergman foi nomeado director do Teatro Nacional sueco e em 1985 recebeu a distinção de Comendador da Legião de Honra francesa. Dois anos mais tarde, publicou a sua autobiografia, "A Lanterna Mágica". Um ano depois, fundou, com outros dois cineastas, a Academia Europeia de Cinema. Em 1997 recebeu a Palma de Ouro de carreira no Festival de Cannes.
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Os tributos ao cineasta sueco não tardaram a chegar. Para o realizador português João Mário Grilo, Ingmar Bergman descreveu "uma relação sensualista entre as personagens e o mundo. A humanidade, a partir da segunda metade do século XX, é devedora desta descoberta das relações humanas", referiu, em declarações ao versão online do jornal "Público".
Para outro realizador, Joaquim Sapinho, a filmografia de Bergman é "é um hino à vida, à juventude, à velhice", referiu. "Bergman é a vida, a verdadeira vida, e não a vida do cinema. E o primeiro realizador a filmar a juventude. Fico assim comovido", afirmou.
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E para nós, foi-se mais um testemunho daquilo que foi o nosso século XX. Os seus filmes ficam-nos como legado. Ars lunga, vita brevis.
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