![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG_bgoYosInxdWoanNznM5GBmdmIDoibb2kVOc7pKlb5jvMJbL3AoDCYNsN67usiV7Z3zYioWqa5tEmgSppZml0_qGMF6WQFokNegbW6j2ZenFCzd2lZ_EwJ0nVXdR9zvEL2Kc4anfHqc/s400/Manfred_ATS.jpg)
No dia em que se confirma a presença de
Marcus Winkelhock como piloto da
Spyker para o GP da Europa, neste fim de semana, é tempo de recordarmos o seu pai, um dos melhores pilotos alemães dos anos 80, morto quando o seu filho tinha apenas cinco anos. Hoje é dia de recordarmos
Manfred Winkelhock.
Nasceu a 6 de Outubro de 1951 em Walbingen, nos arredores de Estugarda (teria agora 55 anos). Começou a sua carreira em 1975, na VW Junior Cup, onde alcançou algumas vitórias no ano seguinte. em 1977, junta-se à equipa BMW Júnior Team, fazendo parelha com o suíço Marc Surer e o americano Eddie Cheever, e em 1978 e 1979, corre num Ford Capri na DRM, a antecessora da DTM, o campeonato de Turismo alemão.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgckCnppCiO_zoGr8tMVaJ2UesRJLj4M_v7QjFCfIX6pOZ5L78UtzOA8I_oKawfaQ7jIXgh4lQp0ErdLV7w2AZI8HET5mf6xxdge0tvQ3d9Loi4St9Cug6YDHxqHmuunSUVdRD8RiYpUrA/s400/Manfred-7.jpg)
Em
1980, corre na
Formula 2, a bordo de um March-BMW, onde só vai ao pódio por uma vez. Mas é mais conhecido nesse ano pelo seu
espectacular acidente em Nurburgring, quando o seu carro voa na
“Flugplatz” (belo nome…) e desintegra-se, sem causar danos maiores ao piloto… Mas é também messe mesmo ano que Winkelhock tem a sua primeira hipótese de experimentar um Formula 1, no Grande Prémio de Itália desse ano, corendo num
Arrows, em substituição de um lesionado
Jochen Mass. A sua inexperiência sai caro: não se qualifica.
Continua a correr na Formula 2 em 1981, conduzindo um Ralt, e depois um Mauer-BMW. Consegue melhores resultados, mas sem vencer qualquer corrida.
Mas no ano seguinte, Winkelhock consegue a oportunidade de correr na Formula 1, através do seu compatriota Gunther Scmidt, patrão da ATS, uma empresa de jantes de Bad Durkheim, na Alemanha Ocidental. Já estava na Formula 1 há alguns anos, e toda a gente já conhecia o seu mau feitio, o que fazia com que os membros da sua equipa tivessem uma curta estadia…
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf2TFeXs-v2Y3j_gFFxkY1PgD14rVspVJZlZVMqYyWQbdTs-NeP2LWhZTx1eHVqVMbp-yfoRtQ2aV38OaRnSYkzj1a44d06WO6dzMVXi8Sm9A7HW_AhaLL39qoADrzU1Ws6_iNRODX7_Q/s400/Winkelhock+82.bmp)
Mas em 1982, as coisas eram diferentes: Winkelhock ia conduzir o carro, tendo como seu companheiro o chileno
Eliseo Salazar, e as coisas começaram bem para o alemão: décimo na Africa do Sul, acaba em quinto no Brasil, conseguindo os seus dois primeiros (e únicos) pontos do ano. Ainda chega ao sexto lugar em San Marino, mas viria a ser desclassificado devido ao carro estar abaixo do peso regulamentar. No final da época, Winkelhock fica em
22º no campeonato, com
dois pontos.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNnnAkuMeFCyBCrGVsN_HHQHFz0AY8VWpxGW0bACQu1QthXSqcb4gu_V0UHJEPlea29ZfGx3CESPehbGBTCF6FzWIONP8C2Xn8xywg0xXNB8zSyOHB3muSeXBy9PUPJxDAkdQDwHduCwk/s400/Winkelhock+84.bmp)
No ano seguinte, a ATS consegue obter motores
BMW Turbo, e Winkelhock é o único piloto da marca. O carro, desenhado por
Gustav Brunner, é bem feito, e consegue boas posições na grelha, mas infelizmente não acaba nenhuma das corridas nos pontos. Continua na equipa em
1984, mas os resultados são piores. Após o
GP de Itália, Gunther Schmidt despede-o e ele vai correr na última prova, no Estoril, a bordo de um
Brabham.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrYauBT8phehFie2TsUFQT5RVQtHsrx8kFAnwEPVzJRVpzCF6pnD8ewrmSnDe3V4-nzLK1l-iv867Zet8ELaPVYX6MKjPqt1LqCKhad-I68lHEHhJFk_Fi2kE71FYA1STqSR-gpUX2YpM/s400/Winkelhock+85.jpg)
Em
1985, Winkelhock vai correr para outra equipa do fundo do pelotão: a
RAM. Os resultados não eram bons, mas em compensação, a sua carreira nos
Sport-Protótipos era melhor: correndo com o
Porsche 956, ganhou os
1000 Km de Monza, em conjunto com o seu amigo Marc Surer. Mas a
12 de Agosto desse ano, quando corria os
1000 Km de Mosport, no Canadá, o seu Porsche 956 bateu fortemente nos muros de protecção, ferindo-o seriamente. Após algumas horas, Winkelhock morria no hospital do circuito.
Tinha 33 anos.A sua carreira na Formula 1: 56 Grandes Prémios, em cinco temporadas, dois pontos no total.
Apesar de tudo, o legado continua: o seu irmão Joachim tentou a sua sorte na Formula 1 alguns anos depois, mas sem resultados. Depois tornou-se num excelente piloto nos Turismos alemães, a bordo de carros da BMW, e agora temos o filho Marcus, que se vai estrear a bordo de um Spyker-Ferrari, 25 anos depois da passagem do seu pai pela Formula 1…
Fixe.... Confesso que não conhecia a carreira do Pai Winkelhock...hehehe
ResponderEliminarSmepre a aprender
Interessante.
ResponderEliminarcompara
foritizaçao a desratizaçao de foristas (apanho com cada um - sempre a criticar, parece impossivel!)
Um ABRAÇO