![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbgTeRN4Z2O3FREuuaswSXtI1-4ycyOorErr6Ox3ORs8lSvBKn0q3feNfFFsc8ktFu1SNCA_gswr1yDmRpjO1EORAlHKdbq8YglqI225Lh5vGnU6a-fH2IIzKcK2hrZPL68djziPQza-Bg/s280/Gera%C3%A7%C3%A3o+Perdida.jpg)
Anthony William Bise nasceu a 28 de Março de 1952 (teria 55 anos se estivesse vivo) em Erith, no condado de Kent. Seu pai, John Brise, foi piloto de Formula 500 nos anos 50. Começou a correr em karts, aos 8 anos e em 1969 torna-se campeão nacional da categoria. Em 1970, vai para a Formula Ford 1600, onde no ano seguinte se torna vice-campeão. Em 1972, passa para a Formula 3, onde não consegue resultados relevantes no primeiro ano, mas no ano seguinte domina a categoria, sendo campeão nacional na Lombard Séries, e a John Player Séries, sucedendo a… Roger Williamson.
Em 1974 passa por dificuldades financeiras que fazem cancelar o seu projecto de correr na Formula 2. Mas em compensação, correu na Formula Atlantic, onde fez algumas provas de encher o olho, mostrando todo o seu talento. Continuou a correr na categoria no início de 1975, até que foi chamado para correr na Formula 1, para substituir o piloto oficial durante uma corrida. Quem foi? Frank Williams.
Tony Brise foi correr no GP de Espanha, a bordo de um Williams FW03, substituindo Jacques Lafitte. Foi uma bela oportunidade para mostrar o seu talento, mas essa corrida tem muitos motivos para recordar, da pior maneira… Um dos pilotos acidentados foi o alemão Rolf Stommelen, num Embassy-Hill, a equipa de piloto - construtor Graham Hill. Sem piloto para guiar o seu carro, e tendo este decidido retirar-se da competição, depois de ter tentado qualificar-se no Mónaco (aos 46 anos!), viu em Tony Brise um piloto com potencial vencedor.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEnNktjq6kD1twXsXN3syLoztal0xKPsnG4ck5Cded_kdNO4q2PIIEpM5Rl8B_1YsLvxMb1v9uzjupODk01YZI8RXmJEGP7ekeX3GEA8jgskWW5vHdSPzDsMwS5dV09bVqHT2UO8mNTKGo/s280/Brise+75+3.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0XyecIxeOLPfoQiyrmYBvhDfII3S-ctmDuGcNDrTUwGgNERgH_xYfAVfj65HZ08gcViRcFuehtmFwHInbR7uso6y4O8mA0FTtNFS15LviuePFfp58R65MsYvCQjBchmuotv1YfPCvgZuO/s400/Hill+75+2.jpg)
Contudo, tudo iria acabar tragicamente mal: Na tarde do dia 29 de Novembro de 1975, a equipa estava em testes no circuito de Paul Ricard, quando decidiram regressar a Londre a bordo de um Piper Aztec dirigido pelo próprio Graham Hill. Perto de Londres, o avião tentava pousar no aeródromo de Elstree, quase se perde no nevoeiro e despenha-se no campo de golfe de Arlkey. Hill, Brise, Smallman e os mecânicos Tony Alcock, Terry Brimble e Tony Richards tiveram morte imediata. Brise tinha apenas 23 anos.
A história de Tony Brise sempre me lembra a de outro jovem piloto cuja vida e carreira encerraram-se prematuramente: Stefan Bellof.
ResponderEliminarOs dois tinham grande potencial e, certamente, poderiam vencer corridas e até tornarem-se campeões no futuro. Infelizmente, não era para ser.
Belo texto, grande abraço speeder!
Bem lembrado, embora o Tremayne é um baita de um inglês arrogante, o livro citado posso recomendar.
ResponderEliminarSó acrescentando: O que aparentava uma tremenda irresponsabilidade de pilotagem do Graham Hill ao insistir no pouso, existem até hoje os boatos que ele andava tão "duro" que ele só abasteceu o tanque da aeronave com combustível suficiente para chegar na Inglaterra.
Não havia margem de voltar através do canal para aterissar na Bélgica e aguardar um cessar do nevoeiro...