No dia em que se comemora mais um aniversário da sua morte, mostro aqui os grandes momentos da vida de Jochen Rindt, o fabuloso piloto austríaco e um dos melhores da sua geração, o primeiro (e desejamos o unico) campeão mundial a título póstumo.
A sua primeira corrida de Formula 1, em 1964, na base aérea de Zeltweg, ao volante de um Brabham. Das duas vezes em que correu na sua tera natal, nunca acabou nehuma corrida...
Inicio de 1965, depois de ter assinado pela Winklemann, uma das melhores equipas de Formula 2. Até ao final da década, vai correr sempre em competições de Formula 2, em paralelo com a Formula 1. Já agora, o seu empresário era um inglês baixinho de seu nome Bernie Ecclestone...
Em Le Mans, nesse mesmo ano, a caminho da sua unica vitória na competição, ao volante de um Ferrari 250 LM, com Masten Gregory. Consta que disse, a brincar (ou será que foi a sério?) que o piloto americano "era o seu pior inimigo". Não pessoalmente, mas no sentido de que não se deve confiar muito nas capacidades do seu companheiro de equipa. Recorda-vos algo?
A gozar com os seus adversários. "Nha, nha, nhã, não me apanham!" Apesar do feitio duro e de ser brusco quando as coisas não corriam bem, tinha muitos e bons amigos no "paddock", entre os quais Jackie Stewart e Jack Brabham.
Em 1967, em Nurgurgring, pela Cooper. Apesar de ser talentoso, as vitórias nunca apareciam. como já disse anteriormente, Dennis Jenkinson apostou a sua barba como Rindt nunca iria ganhar na sua carreira na Formula 1. Em 1969, "Jenks", o homem que "inventou" o conceito moderno de navegador, ao ajudar Stirling Moss a ganhar as Mille Miglia de 1955, no seu Mercedes 300 SL, ficou sem barba quando Rindt ganhou em Watkins Glen...
Uma perninha aos Estados Unidos, para participar nas 500 Milhas de Indianápolis. Nunca foi muito bem sucedido, pois desistiu em todas as edições em que participou, incluindo a de 1969, onde participou com a Lotus.
Finalmente na Lotus, em 1969. As coisas correram mal de inicio, em Montjuich, quando bateu forte depois de uma das asas ter cedido devido a forte carga aerodinâmica. Rindt ficou como maxilar e o nariz partido, começando aqui a sua turbulenta relação com Colin Chapman...
Mas às fases más, sucedem-se as fases boas: comemorando com Nina Rindt, sua mulher de origem finlandesa, e com Colin Chapman. Modelo de profissão e filha de Curt Lincoln (1918-2005), um dos melhores pilotos de pista finlandeses, casaram-se em 1967 e tiveram uma filha, Natascha, ano e meio depois.
O ano de 1970: glória e drama. Começa com uma vitória inesperada no Mónaco, quando todos pensavam que o veterano Jack Brabham iria ganhar a corrida. O seu despiste na última curva da última volta do Grande Prémio fez com que iniciasse a sequência vencedora que lhe iria dar o título mundial.
A caminho de mais uma vitória, em Brands Hatch, depois de mais um duelo com Brabham, e depois de mais um problema com o australiano na última volta da corrida, desta vez porque não tinha gasolina suficiente para acabar a corrida. Consta-se que o mecânico do carro naquele dia era um jovem de 22 anos chamado Ron Dennis...
Em Monza. O começo do fim. Aqui, minutos antes do desastre, experimentando o Lotus 72 sem aerofólios, na tentativa de ganhar mais velocidade de ponta, no sentido de bater os Ferrari dominadores em casa...
O rescaldo: aqui, o reboque da organização traz os restos do Lotus de Rindt. O campeão estava morto, o fim de semana manchado de sangue, e uma Austria em choque recebe a noticia da morte do seu ídolo. A Lotus retira os seus carros da corrida, em sinal de luto, e Colin Chapman perde o seu segundo piloto principal em dois anos.
Muito tempo depois da sua morte, Jochen Rindt nunca foi esquecido. Os mais velhos ainda se lembram onde estavam na tarde daquele 5 de Setembro quando ouviram as noticias do acidente mortal de Rindt. A sua cidade onde cresceu, Graz, homenageou-o, trinta anos depois, com o descerramento de uma placa no local onde morou durante a sua infância e adolescência, onde estiveram presentes a viúva, Nina, e a filha Natascha.
Muito bom este post sobre Jochen Rindt. Ele era muito rápidoe também preocupado com as estastícias.
ResponderEliminarUma bela homenagem a um dos grandes dos bons tempos da Fórmula 1... pena que se foi no mesmo ano em que eu chegava a esse mundo... mas a história ficou...
ResponderEliminarBonita homenagem! :)
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