Mais uma vez, o Autosport português costuma pedir aos leitores e foristas umas perguntas ao seu especialista em Formula 1, Luis Vasconcelos, sobre o estado actual da Formula 1. Normalmente participo nisso, e invariavelmente, uma ou mais perguntas minhas são escolhidas. O que perguntei na semana passada foi isto:
"Caso os rumores se confirmem, quem é que a Toyota irá buscar para substituir Ralf Schumacher? Sera um japonês novato e rápido, como Nakajima, ou quererão outro veterano, como Giancarlo Fisichella?"
A resposta, publicada no Autosport desta semana foi a seguinte:
«Segundo se sabe, depois de mais uma conversa com Tadashi Yamashina, o novo patrão da equipa, tudo vai depender do que Tóquio exigir à equipa de Colónia. Se forem exigidas vitórias em 2008 – e não há nenhuma razão realista para isso acontecer, mas o mesmo acontecia há um ano e foi o que se viu... – Yamashina vai ter de jogar pelo seguro e contratar um veterano com provas dadas.»
«Mas se na sede perceberem que a equipa tem de evoluir muito antes de apontar aos triunfos, então Yamashina-san quer apostar num jovem com futuro, tendo Rosberg, Piquet e Glock no topo da sua lista.»
«Nakajima seria uma possibilidade apenas no facto da Toyota apostar numa remodelação total da equipa, apostando numa clara melhoria para 2009, pelo que a contratação dum japonês minoraria a má publicidade que viria da falta de resultados e, também, seria uma maneira de bater a Honda a nível mediático, pois o “efeito Sato” é enorme no Japão e a Toyota necessita de ter um herói nipónico para não ficar atrás da sua rival.»
Que a casa-mãe da Toyota já topou que a sua estratégia actual é um fracasso, isso não duvido. Ralf Schumacher já deu o que tinha a dar, e Jarno Trulli é mais vítima que réu. Se quiserem fazer uma remodelação forte e feia, e quiserem um jovem de futuro, todos acima referidos são bons. Mas não se deve menosprezar Nakajima Jr. Tem dois prós: é filho de um piloto famoso, que tem enorme prestígio no seu país, e depois, seria uma excelente politica ter um piloto japonês a guiar um carro japonês.
O seu contra seria a falta de experiência, mas poderiam rodar Nakajima para a Williams em 2008 (desde que dessem bons motores Toyota) e voltar em 2009 para a casa-mãe, como deveria pensar Yamashina-san.
Acho sinceramente que eles vão optar pela estratégia de remodelação. 2008 seria um ano de transição, com Trulli e outro veterano, que poderiam fazer evoluir o carro como deve de ser, e em 2009 teriam Piquet, ou Glock, ou Rosberg, ou Nakajima na equipa, e com carro novo, dariam cartas no futuro da Formula 1, se calhar dando à Toyota a vitória que tanto almejam...
Acho que esquecram o mais óbvio: Arrancar o Sato das unhas da Honda. SE o contrato dfele permitir, é claro.
ResponderEliminarSato reune tudo que a Toyota busca: É expereiente após algumas temporadas de F1, é jovem e faminto o suficiente para "voar" ainda, é japonês e, bônus maior, deixaria a Honda a favor da Toyota. Que achado seria, hein?
Também é uma excelente hipótese, Mario.
ResponderEliminarNeste momento, o que interessa à Toyota é mostrar que os seus investimentos rendem frutos. Tornaram-se agora na construtora numero 1 do mundo, logo, tem que também mostrar esse novo estatuto nas pistas...