![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1vj-J9eMeu6EugpZFDEjpVesq3Vtk0cfL80y7IV8FaKIWDagi4jb9mhyphenhyphen5AUO1x4r1pfmYa3GwR-f6yShBwBpC2NUaZviMbMjQOq3zFXt-JhQoweEf1wGnunS4Gams3HgTuEBlYb1VPa5_/s400/Adeleide+95.bmp)
Mas vamos recuar um pouco: o Grande Prémio da Australia de 1995 iria acontecer no dia 12 de Novembro daquele ano. Com o título mundial atribuido a Michael Schumacher, iria ser uma prova de imensas despedidas. A primeira de todas: o circuito. Seria a última vez que a Formula 1 iria ser corrida no circuito citadino daquela cidade australiana, e seria a última vez que o GP da Australia iria se o último Grande Prémio da época. A partir de 1996 em diante, excepto em 2006, iria ser a corrida de abertura do cameponato.
Havia também outras despedidas: o campeão do mundo, Michael Schumacher, tinha assinado contrato com a Ferrari, equipa onde ficaria para o resto da sua carreira competitiva. Em troca, a Benetton recebia Gerhard Berger e Jean Alesi, pilotos da... Ferrari, com a ingrata tarefa de manter a fasquia que o piloto alemão tinha deixado. Entretanto, a Williams, que era a melhor equipa do pelotão e maior rival da Benetton, iria manter Damon Hill, mas viria partir o jovem David Coulthard, para ser substituido por um novato vindo da América, que tinha ganho o campeonato CART daquele ano, e que carregava um apelido famoso: Jacques Villeneuve.
Coulthard iria fazer companhia a Mika Hakkinen na McLaren, esperando fazer uma dupla capaz de voltar a colocar a equipa de Ron Dennis na senda das vitórias, depois da "era Senna" mas isso eram tudo suposições. E as dúvidas de que isso poderia acontecer avolumaram-se depois do grave acidente sofrido por Hakkinen nos treinos, que o colocaram em coma. Foi salvo logo na pista, graças a uma traqueotomia de emergência, e depois de um certo tempo no hospital, recuperou o suficiente para voltar a correr logo em 1996.
Sendo assim, a McLaren alinhou somente com Mark Blundell (curiosamente, também iria ser a sua última corrida na Formula 1...), nums treinos que foram dominados pelos Williams de Hill e Coulthard. Logo a seguir, veio o Benetton de Michael Schumacher, logo seguido pelos Ferrari de Berger e Alesi, pelo Sauber-Ford de Heinz-Harald Frentzen, e pelo Jordan de Rubens Barrichello. O português Pedro Lamy era 17º, à frente de Roberto Moreno e Pedro Diniz, 20º e 21º, nos seus Forti.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjee_oRBeV_HUtff4gz5e1h4FTtP8Z6t90Kdv-b4bhDxCtP80tPz15LWWJgQNc54fyK2ZFYjEa3lnA7kB06uktii9UFZ2j39xkgdT-g0Uw1trMv4JYMB94yBqRs7KpKNmd7ZKtQpr8n-nZi/s400/Adelaide+95+2.bmp)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy6NUciZqKNvHDWWINrPFzhuMCrzCF1TBHhHmb_GUXXM26j8M9ffWep05kV2hgomtHkRLRmg308OVIh1q1_pBxoEksllcTPUCL7TedOnTw2Bj1BRVXSv0lmrqjMJtOKfmZnrHjVSQ8MPX_/s400/Adeliade+95+4.bmp)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP-Bq_tfCHk25wv65KNvT6qF6GAsu7_cNngyrPhWY1bwdE2b09bbGa4oHPlX47Fc1Jl6JV1UevRiT1D0So2FUuZWEgRP6Q1s9osoYvy9U4NpZ7wBD5_28iUNcg-c9XnoRdWhFmq2QKREbt/s400/Adelaide+95+3.bmp)
Foi uma pena Gachot e a Pacific não terem pontuado nas suas despedidas da F-1. Eles pretendiam correr em 1996, mas, por falta de dinheiro, a Pacific decidiu abandonar a categoria em Adelaide.
ResponderEliminarOutra despedida: O sistema de numeração clássico que vinha desde o GP da Bélgica de 1973, com as equipes tendo números fixos e só trocando a do campeão com o detentor anterior dos números 1 e 2. Portanto, foi a última aparição de números clássicos como a Ferrari 27 (Alesi) e a Ligier 26 (Panis).
ResponderEliminar