Esta madrugada decorreram as duas últimas provas do campeonato do mundo de turismos, o WTCC. Na antiga colónia portuguesa de Macau, no Circuito da Guia, decidia-se o título mundial da categoria, entre o francês Yvan Muller e o britânico Andy Prilaux, com o resto do pelotão a assistir.
Nos treinos, o melhor foi Alain Menu, no seu Chevrolet, mas na partida para a primeira corrida, foi Yvan Muller que levou a melhor na partida lançada, e na curva do Hotel Lisboa, já estava na liderança. durante a primeira corrida, Muller e Menu lutaram para saber quem iria levar a melhor, mas foi o piloto suiço que ficou com os louros. Depois de Menu, o italiano Gabriele Tarquini foi segundo, no Seat Leon TDi, enquanto que o terceiro foi o inglês Rob Huff, num Chevrolet Lancetti.
O britânico Andy Prilaux foi oitavo classificado, atrás de Tiago Monteiro, que foi sexto, depois de ter largado da nona posição da gelha de partida. Já Augusto Farfus, quarto à partida desta corrida, não terminou nos pontos. Com essas posições, ficou delineada a grelha para a segunda corrida.
Nessa corrida, Prilaux, que largava na frente (devido ao sistema da grelha invertida usada pelos oito primeiros), não perdeu essa posição até ao final da corrida, apesar dos araques de James Thompson, no seu Alfa Romeo 156 e de Gabriele Tarquini, no seu Seat Leon TDi. Quanto a Tiago Monteiro, esteve à beira do pódio, lutando contra James Thompson, mas este defendeu-se bem dos ataques do piloto português, segurando a "medalha de bronze". Quanto a Yvan Muller, não conseguiu pontuar nesta segunda corrida, dando o título a Prilaux.
«Fiquei muito satisfeito por ter terminado na 4ª posição e por ter tido uma renhida luta com o James Thompson. Infelizmente não tinha velocidade de ponta para o ultrapassar» confessou o piloto do Porto ao jornal português Autosport.
Para além de Tiago Monteiro, outros dois pilotos portugueses eestiveram em evidência: Miguel Freitas e André Couto. O primeiro piloto, conduzindo no Troféu dos independentres, foi 13º e 19 nas duas corridas, cumprindo o seu papel. «Só desejava terminar as duas corridas. Não arrisquei mais porque não havia muitas peças sobressalentes para o carro». referiu.
Já André Couto teve mais azar: com um Alfa Romeo oficial, no sentido de ajudar James Thompson, assinou tempos interessantes nos treinos livres, mas depois, um despiste durante a qualificação o impediu de participar nas duas corridas, devido aos estragos sofridos. «São ossos do ofício», comentou, em jeito de desabafo.
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