![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmr3NL7w9Ecq6Xfw508mw56EZrrat6oLKqyzS6ViWRMI-VdPjcXqJph_PQ8Jy3-eP2B-EXWvIAWS-LT4X9ra8kbqmuwvamA3EatPzshcOxmQl-vVgaKfXz4Z8kYzkC6W7op6YdRykrulc/s400/Hill+68.jpg)
Este homem teve uma carreira longa e variada no automobilismo. Foi piloto, e depois proprietário de uma equipa, correu durante muito tempo, numa altura em que correr mais de cinco épocas sem desastres era um feito, e deteve o “record” de Grandes Prémios disputados, com 176 corridas. O primeiro “Rei do Mónaco”, que conseguiu após ganhar nas difíceis ruas do principado por cinco vezes, correu até aos 46 anos, como Juan Manuel Fângio, tornou-se também numa lenda, ao ganhar a “Tripla Coroa”: Mundial de Formula 1, as 500 Milhas de Indianápolis e as 24 Horas de Le Mans. Hoje falo de Graham Hill.
Nascido a 15 de Fevereiro de 1929 sob o nome de baptismo Norman Graham Hill, em Hampsted, um subúrbio de Londres, não teve uma infância fácil. Saiu da escola aos 16 anos, para ir trabalhar como aprendiz na Smiths Instruments. Aos 21 anos serviu durante dois anos na Royal Navy, como marinheiro. Quando o seu tempo acabou, voltou para a Smiths, e nos tempos livres, praticava remo na London Rowing Club. Mais tarde, iria adoptar o seu símbolo no capacete.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9uCOXo0oQ6pkuHFrZ3ZnWQhpFT628KyXfNfuLZPx3W3KrSsyDJdgMfcM-9I6-DItdQ7DEt9iwYb3vC1eqRMLEkWojUAvjVofZBFCpmRpVDGmPsvgeY8WQ5SiHCXkQnu1yfePpQFi7ta8/s400/Cooper%2520Race%2520school.jpg)
Em 1957, depois de participar numa corrida em Londres, deu boleia a outro concorrente, de seu nome Colin Chapman. Na altura, ele já tinha fundado a Lotus, mas ainda pilotava os carros que fabricava. Hill tentou convencer Chapman para que o empregasse como mecânico, o que aceitou. Algum tempo depois, Hill convenceu Chapman para que o escolhesse como piloto da equipa, na sua estreia na Formula 1 em 1958. Hill estreou-se no GP do Mónaco com um Lotus 12, onde não terminou. Aliás, nesse ano, o seu melhor resultado foi um sexto lugar em Monza, mas como nessa altura, os pontos eram dados até ao quinto posto, Hill terminou a época sem pontuar.
Em 1959, Hill continua na Lotus, mas esta era uma equipa nos seus começos, e os resultados eram escassos, e acabou de novo sem conseguir pontos. Desiludido, foi para a BRM na época de 1960, onde as coisas começaram a mudar, com um terceiro lugar na Holanda. Esses quatro pontos deram-lhe o 15º lugar final. Em 1961, a época foi de luta, com poucos resultados de relevo. Aliás, a BRM, que estava na Formula 1 desde a sua época inicial, em 1950, só tinha ganho uma corrida…
Contudo, em 1962, as coisas mudaram: Sir Alfred Owen, o proprietário, lançou um ultimato à equipa: “ou ganham, ou retiro a equipa”. O chassis foi redesenhado por Tony Rudd, e o motor foi aperfeiçoado para dar uma potência de 190 cavalos. As alterações surtiram efeito: antes do GP da Holanda, prova inaugural do Campeonato do Mundo, Graham Hill ganhou três provas extra-campeonato, entre os quais o Richmond Trophy, em Goodwood, e o International Trophy, em Silverstone, batendo o Lotus 24 de Jim Clark.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDr5_98IIKSICVLWj3peyVi1BxzaoxhpkrSnwqpAbrCISyw_I8W1H7FJgi2rqFagyorRLbKcOgyVUxjl0WLRwaGAyzdduPDk_DhJMX8lOkuhRGaaM95E1tk0prbdy8LqAHJnznXziEYLQ/s400/Hill+62.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIK-X8451cmij8tH-qhFpeFQzCkFO_kk8vtuBSGX4sYZtXxKli_EPPZPlKhGlEUDIfA6fK4nJAfdxY_vHJnlz-MHMVXKKFG0PFq15DSwDrrwvGOtrAIjodyc-yJsYKm5J0M293yCFU-LU/s400/Af+Sul+62+2.jpg)
(continua amanhã)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...