sábado, 22 de março de 2008

Chamava-se Peter Revson

Hoje passam-se 34 anos sobre a morte do piloto americano Peter Revson (à esquerda, na foto).

Era de uma espécie rara: rico e com talento. Herdeiro do império dos cosméticos Revlon, de origem judaica, adorava correr. E continuou a correr, mesmo depois de ver morrer o seu melhor amigo, Timmy Mayer, numa prova da Tasman Series, em 1964, e o seu irmão Douglas três anos mais tarde, numa prova de Formula 3 na Dinamarca.


Sabia viver. Nunca casou, mas teve um namoro publicitado com uma ex-Miss Universo, Marjorie Wallace. Correu com Steve McQueen (sim, o actor) nas 12 Horas de Sebring, onde ficou em segundo lugar, num Porsche 908. E a Formula 1 foi uma paixão tardia nele, depois de uma primeira tentativa frustrada em 1964. E aí, teve dois excelentes anos, ganhando duas corridas em 1973, que passaram para a história com das mais confusas de sempre na Formula 1...


Em 1974, foi para a Shadow. Em Kyalami, tentava melhorar as prestações do seu carro, quando perdeu o controlo dele na curva antes da meta. O carro passou por debaixo do guarda-rail e teve morte imediata. O seu substituto foi o galês Tom Pryce, que teve um destino irónico: morreu três anos mais tarde, no mesmo carro, e na mesma pista...


Já escrevi exaustivamente sobre ele. Se quiserem ler a sua biografia, podem clicar aqui. Se quiserem ver os pormenores dantescos do seu acidente mortal, carreguem aqui. Uma coisa é certa: personagens como ele já não existem mais...

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