Quinze dias depois da Serenata à chuva de Ayrton Senna, em Silverstone, a formula 1 rumava para a Alemanha, mais concretamente ao circuito de Hockenheim, para mais uma prova do campeonato do Mundo, onde todos sabiam quem ia ganhar a prova, já que os McLarens dominavam aquela temporada. Contudo, a Ferrari tinha dado nas vistas na prova anterior, em Silverstone, e as longas rectas de Hockenheim seria em teoria, favoráveis aos V12 da Ferrari.
Mas o fim de semana alemão iria ser como o inglês, duas semanas antes: chuva e mais chuva. Aliás, o dia de Sábado iria ser marcado por trovoadas. Contudo, isso não impediu que Senna alcançasse de novo a pole-position, seguido por Alain Prost. Na segunda fila ficaram os Ferrari de Michele Alboreto e Gerhard Berger, e na terceira, o Lotus-Honda de Nelson Piquet e o Benetton-Ford de Alessandro Nannini.
Dos 31 poilotos inscritos na Alemanha, cinco iriam ver a corrida pela televisão: os Minardi-Ford de Pierluigi Martini e Luis Perez-Sala, o Ligier de Stefan Johansson, o Tyrrell de Julian Bailey e o Coloni de Gabriele Tarquini.
O dia da corrida era o mesmo do dia anterior: chuva. Mas no momento da partida, a pista estava a secar, e a maior parte dos pilotos tinha dúvidas sobre o tipo de pneus deveriam utilizar para a corrida. Todos escolheram pneus para piso molhado, excepto um: Nelson Piquet.
Na partida, Senna foi para a frente, seguido do Ferrari de Berger, o Benetton de Nannini e o McLaren de Prost logo atrás. Quanto a Piquet a sua escolha era demasiado permatura: despistou-se no final da primeira volta, na Ostkurve...
Prost recuperou da má partida para chegar ao segundo lugar poucas voltas mais tarde, mas nessa altura, Senna estava muito distante em termos de liderança, e o resto da corrida não foi mais do que tentar aguentar-se no molhado. Para piorar as coisas, o francês não evitou alguns despistes...
No final, a dobradinha McLaren concretizou-se, com o brasileiro a alcançar a sua segunda vitória consecutiva. Gerhard Berger acompanhou-os no pódio, seguido do seu companheiro Michele Alboreto, enquanto que o March de Ivan Capelli e o Benetton-Ford de Thierry Boutsen fecharam a zona pontuável.
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