Entretanto, em Hockenheim, o clima era de festa. Riccardo Patrese atingia os 250 Grandes Prémios na sua carreira, e Alain Prost e Damon Hill confirmavam nos treinos uma primeira fila totalmente da marca Williams. Logo a seguir ficavam o alemão Michael Schumacher, no seu Benetton, que batia o McLaren de Ayrton Senna. Na terceira fila ficavam os dois Ligiers-Renault, de Martin Brundle e Mark Blundell, e na quarta fila ficavam o Benetton de Patrese e o Footwork de Aguri Suzuki.
No Domingo de manhã, no warm up, um acidente assusta todos, quando o segundo Footwork, de Derek Warwick, tem um grande acidente antes da terceira chicane e vira-se de cabeça para baixo. Apesar de tudo, o piloto inglês escapa ileso.
Na corrida, Prost larga mal e parde a liderança para Hill e Schumacher. Senna tenta também a sua sorte, mas despista-se na primeira chicane, caindo para o final do pelotão. Na curva seguinte, foi a vez de Martin Brundle tentar a sua sorte... e despistar-se! Depois de recuperar o ritmo, foi ao ataque, tentando apanhar o alemão da Benetton, conseguindo alcançá-lo na sexta volta.
O resto da corrida não foi muito agitado. Todos viam Damon Hill a liderar calmamente, e julgavam que a sua primeira vitória estava ao seu alcance, pois Prost não conseguia alcançá-lo. Senna fazia uma corrida de recuperação, e já estava em zona pontuável, no quinto posto, apanhando e ultrapassando Riccardo Patrese.
Contudo, a duas voltas do fim, o golpe de teatro: um furo lento no carro de Damon Hill fazia perder a liderança para Prost, e tentava levar o carro para a boxe, no sentido de trocar e tentar acabar a corrida. Mas quando chega à entrada das boxes, o pneu, que já tinha ficado só com o aro, fez despistar o piloto inglês, causando o seu abandono... Assim, Prost ganha calmamente o seu 51º (e último) Grande Prémio da sua carreira, seguido de Michael Schumacher e de Mark Blundell, no seu Ligier. Senna, Patrese e Gerhard Berger, no seu Ferrari, completavam os lugares pontuáveis.
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