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Mais de um mês após a jornada canadiana, máquinas e pilotos regressavam à Europa, para correr no circuito de Silverstone o GP inglês. A novidade deste Grande Prémio, em termos de calendário, era que seria disputado num Sábado, em vez de ser num Domingo. Seria a última vez que seria assim.
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Em termos de equipas, havia mais uma entrada, que trazia junto com ele o regresso de um nome mítico da Formula 1: a Honda. A Spirit era uma das melhores equipas de Formula 2, e queria dar o salto para a categoria maior. A Honda queria também estrear o seu motor Turbo, mas queria fazê-lo de forma discreta, para ver como se comportavam de inicio, antes de dar o salto para equipas maiores. Como piloto, escolheram o sueco
Stefan Johansson.
Entretanto, a RAM arranjava outro piloto para substituir, desta vez, o canadiano Jacques Villeneuve. Era o inglês Kenny Acheson, que fazia aqui a sua estreia na Formula 1. Apesar de, aparentemente, conhecer a pista, não foi o suficiente para ser um dos três pilotos não qualificados nos treinos para a corrida, sendo que os outros dois foram o venezuelano Johnny Cecotto e o italiano Corrado Fabi.
Entretanto, nos lugares da frente, a Ferrari aproveitava a sua potência extra para colocar os seus carros na linha da frente. O melhor foi o francês René Arnoux, no seu Ferrari, tendo a seu lado o seu companheiro Patrick Tambay. Na segunda fila restavam o francês Alain Prost, no seu Renault, tendo a seu lado o novo Lotus-Renault 94T de Elio de Angelis. Os Brabham ficaram com a terceira fila, com... Riccardo Patrese o quinto, e Nelson Piquet era o sexto. Stefan Johansson conseguira levar o novo Spirit-Honda para o 15º posto.
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Na partida, os Ferrari lutaram pela liderança, com Prost, Patrese e Cheever logo atrás. Na batalha entre vermelhos, Tambay levou a melhor, mas o Renault de Alain Prost estava atento às movimentações. O alto ritmo das voltas iniciais causou estragos no pelotão: nas primeiras dez voltas, o De Angelis, Cheever, Patrese e Johansson desistiram com problemas de motor ou de combustível.
Entretanto, Piquet suba lugares, e estava em quarto lugar por alturas da volta 15. Nessa altura, Arnoux perdia velocidade e começou por ser ultrapassado primeiro por Prost, e depois por Piquet. Na volta 20, Prost assalta Tambay pela liderança e conseguiu o seu intento, ficando por lá até ao fim. Algumas voltas mais tarde, à 31ª passagem pela meta, foi a vez de Piquet fazer o mesmo.
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O resto da corrida foi mais calmo, com alterações nos lugares inferiores.
Nigel Mansell fez uma paragem mais tardia e compensou a estratégia, terminando colado a Tambay, na quarta posição. Arnoux, depois de lutar contra Mansell, conseguiu o quinto posto, enquanto que
Niki Lauda foi o melhor dos não-turbo, ao acabar a prova no sexto lugar, à frente do Alfa Romeo de
Mauro Baldi. Com esta terceira vitória do ano, alain Prost cimentava a sua lidernça, mas Nelson Piquet e René Arnoux espreitavam por um qualquer deslize...
Fontes:
Boas, Tira-me uma dúvida, Tu falas do Jaques Villeneuve neste artigo como estando já nessa altura na F1, mas ele não se estreou na categoria só 13 anos mais tarde?
ResponderEliminarAbraço
Compreendo a confusão, João. Trata-se do "Oncle Jacques", o irmão do Gilles Villeneuve e tio do Jacques Villneuve. Não teve uma grande carreira como o irmão, mas foi o primeiro canadiano a ganhar numa prova da então CART...
ResponderEliminarhttp://en.wikipedia.org/wiki/Jacques_Villeneuve_%28elder%29
Pois, eu esqueço-me sempre que o Jacques tem um tio com o mesmo nome. Não sabia era que ele também tinha tentado a sua sorte na F1.
ResponderEliminarObrigado pelo esclarecimento, é o que dá ter nascido em 1989...
Abraço: