Em 2000, bicampeão do Mundo, Mika Hakkinen partiu para a conquista de algo que depois de Juan Manuel Fangio, ninguém tinha conseguido: um terceiro título mundial consecutivo. Apesar de ter o carro para tal, tinha agora um Michael Schumacher recuperado e determinado a terminar com o jejum de 21 épocas da marca de Maranello sem um título de pilotos. Hakkinen começa mal o ano, ao desistir nas duas primeiras corridas, e ver o seu rival Schumacher ganhar em ambas, e em San Marino, apesar de ser segundo, vê o seu rival alemão a comemorar uma terceira vitória consecutiva. Só recupera a desvantagem em Silverstone, ao ser segundo, com Schumacher terceiro (o vencedor foi David Couthard). Ganha a sua primeira corrida em Barcelona, mas em Nurburgring ele é segundo, batido pelo piloto da Ferrari.
Depois, só volta a ganhar na Áustria, na Hungria e na Bélgica, depois de uma ultrapassagem de antologia a Michael Schumacher na recta Kemmel, quando ambos tentavam lidar com o BAR do atrasado Ricardo Zonta. Nesse instante, Mika ultrapassou os dois carros, algo que considerada por muitos como uma das melhores manobras da década. Mas esta seria a sua última vitória do ano, pois até à consagração de Schumacher, no Japão, Hakkinen conseguia apenas mais dois pódios. No final do ano, Hakkinen era vice-campeão do Mundo, com 89 pontos, resultantes de quatro vitórias, cinco “pole-positions” e nove voltas mais rápidas.
Em 2001, Mika Hakkinen ia para a sua nona temporada na McLaren, uma parceria que tinha há muito suplantado a de Ayrton Senna, e a dupla de pilotos, com David Coulthard, era a mais estável de sempre na Formula 1, pois iam para a sexta temporada consecutiva. Ainda havia aspirações para conquistar o título, mas um mau início da temporada, deixou-o cedo fora do título mundial. Particularmente penoso foi a sua desistência na última volta do GP de Espanha, em Barcelona, quando liderava destacado a corrida. Ao fim de algum tempo, o finlandês começou a reflectir sobre o seu futuro, e decidiu que faria uma pausa sabática no final do ano.
Mas isso não melhorou muito a situação. Contudo, Hakkinen mostrou algum da sua antiga garra ao vencer o GP de Inglaterra, em Silverstone, e no final do ano, em Indianápolis, conseguia a sua 20ª e última vitória da sua carreira de Formula 1. No final do ano, pendurou o capacete, naquilo que muitos consideravam que iria ser uma pausa, mas ao fim de alguns meses, anunciou que essa pausa iria ser definitiva.
A sua carreira na Formula 1: 165 Grandes Prémios, em onde temporadas (1991-2001), vinte vitórias, 51 pódios, 26 pole-positions, 25 voltas mais rápidas, 420 pontos no total. Foi Bi - Campeão Mundial de pilotos em 1998 e 1999, ao serviço da McLaren.
Depois da sua retirada, Mika gozou um pouco a vida, participando esporadicamente em alguns eventos de ralies. De quando em quando, ouvia-se falar que poderia fazer um regresso à Formula 1, e chegou a ter conversações com a Williams, em meados de 2004, mas no final daquele ano, anunciou que iria fazer parte da equipa AMG Mercedes no Campeonato Alemão de turismos, o DTM.
A sua segunda vida nos Turismos Alemães começou bem, em 2005, com uma vitória em Spa-Francochamps, mas só conseguiu mais dois pódios, terminando o ano com 30 pontos e o quinto lugar na classificação. Em 2006, as coisas foram um pouco piores, não alcançando nenhuma vitória, mas três pódios, sendo o melhor um segundo lugar em Le Mans, no circuito Bugatti. Em 2007, consegue duas vitórias, e o oitavo lugar da classificação geral. No final dessa temporada, decidiu abandonar a DTM, com três vitórias, oito pódios e 77 pontos no total.
Agora, aos 40 anos, recém-divorciado da sua mulher Erja, e com dois filhos pequenos, vive a sua vida entre Helsínquia e Monte Carlo, com uma casa na Cote D’Azur francesa. Continua a representar a McLaren e a Mercedes em vários eventos, e de quando em quando, vai dar uma volta num carro da marca da estrela em eventos históricos, como o Goodwood Festival of Speed, divertindo-se na única maneira que sabe: pilotar.
Fontes:
http://www.hakkinen.com/
http://www.flyingfinn.de/index2.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Mika_Hakkinen
http://www.grandprix.com/gpe/drv-hakmik.html
Depois, só volta a ganhar na Áustria, na Hungria e na Bélgica, depois de uma ultrapassagem de antologia a Michael Schumacher na recta Kemmel, quando ambos tentavam lidar com o BAR do atrasado Ricardo Zonta. Nesse instante, Mika ultrapassou os dois carros, algo que considerada por muitos como uma das melhores manobras da década. Mas esta seria a sua última vitória do ano, pois até à consagração de Schumacher, no Japão, Hakkinen conseguia apenas mais dois pódios. No final do ano, Hakkinen era vice-campeão do Mundo, com 89 pontos, resultantes de quatro vitórias, cinco “pole-positions” e nove voltas mais rápidas.
Em 2001, Mika Hakkinen ia para a sua nona temporada na McLaren, uma parceria que tinha há muito suplantado a de Ayrton Senna, e a dupla de pilotos, com David Coulthard, era a mais estável de sempre na Formula 1, pois iam para a sexta temporada consecutiva. Ainda havia aspirações para conquistar o título, mas um mau início da temporada, deixou-o cedo fora do título mundial. Particularmente penoso foi a sua desistência na última volta do GP de Espanha, em Barcelona, quando liderava destacado a corrida. Ao fim de algum tempo, o finlandês começou a reflectir sobre o seu futuro, e decidiu que faria uma pausa sabática no final do ano.
Mas isso não melhorou muito a situação. Contudo, Hakkinen mostrou algum da sua antiga garra ao vencer o GP de Inglaterra, em Silverstone, e no final do ano, em Indianápolis, conseguia a sua 20ª e última vitória da sua carreira de Formula 1. No final do ano, pendurou o capacete, naquilo que muitos consideravam que iria ser uma pausa, mas ao fim de alguns meses, anunciou que essa pausa iria ser definitiva.
A sua carreira na Formula 1: 165 Grandes Prémios, em onde temporadas (1991-2001), vinte vitórias, 51 pódios, 26 pole-positions, 25 voltas mais rápidas, 420 pontos no total. Foi Bi - Campeão Mundial de pilotos em 1998 e 1999, ao serviço da McLaren.
Depois da sua retirada, Mika gozou um pouco a vida, participando esporadicamente em alguns eventos de ralies. De quando em quando, ouvia-se falar que poderia fazer um regresso à Formula 1, e chegou a ter conversações com a Williams, em meados de 2004, mas no final daquele ano, anunciou que iria fazer parte da equipa AMG Mercedes no Campeonato Alemão de turismos, o DTM.
A sua segunda vida nos Turismos Alemães começou bem, em 2005, com uma vitória em Spa-Francochamps, mas só conseguiu mais dois pódios, terminando o ano com 30 pontos e o quinto lugar na classificação. Em 2006, as coisas foram um pouco piores, não alcançando nenhuma vitória, mas três pódios, sendo o melhor um segundo lugar em Le Mans, no circuito Bugatti. Em 2007, consegue duas vitórias, e o oitavo lugar da classificação geral. No final dessa temporada, decidiu abandonar a DTM, com três vitórias, oito pódios e 77 pontos no total.
Agora, aos 40 anos, recém-divorciado da sua mulher Erja, e com dois filhos pequenos, vive a sua vida entre Helsínquia e Monte Carlo, com uma casa na Cote D’Azur francesa. Continua a representar a McLaren e a Mercedes em vários eventos, e de quando em quando, vai dar uma volta num carro da marca da estrela em eventos históricos, como o Goodwood Festival of Speed, divertindo-se na única maneira que sabe: pilotar.
Fontes:
http://www.hakkinen.com/
http://www.flyingfinn.de/index2.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Mika_Hakkinen
http://www.grandprix.com/gpe/drv-hakmik.html
Grande Mika!
ResponderEliminarÉ um cara que nos deixou saudades, seja por seu talento, seja por seu jeito de ser e de lidar com esse mundo big bussines da F-1.