segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Recordando Stefan Bellof

Provavelmente, sempre que lembramos deste homem, perguntamos a nós próprios o que ele teria feito, caso tivesse passado deste dia, mas do já distante ano de 1985. É que hoje faz 23 anos que morreu Stefan Bellof, um dos pilotos alemães mais lembrados na era pré- Michael Schumacher.

As circunstancias do seu acidente fatal são de mais do que lembradas: uma prova do Mundial de Sport-Protótipos, no circuito belga de Spa-Francochamps, uns dias antes do Grande Prémio belga, guiando um Porsche 956, não da equipa oficial, fazendo uma prova de trás para a frente, com a ajuda do seu parceiro, o belga Thierry Boutsen, encara Jacky Ickx, o lider, num 956 oficial, e o alemão tenta uma ultrapassagem impossivel na Eau Rouge. Esta correu mal, bateu e morreu.

Como é obvio, vê-se que aqui foi a sua impulsividade que originou o acidente fatal. Mas tinha talento potencial para ser campeão do Mundo. Se tivesse sobrevivido a esta data, provavelmente Senna, Prost e Mansell teriam menos títulos. Mas isso está no domínio dos "ses", e isso nunca saberemos.

Para concluir, deixo o link para o sitio oficial , um video dessa prova fatal feito pelo Antti Kahola, e uma frase do legendário jornalista inglês Nigel Roebruck: “Se Bellof iria vencer Grandes Prêmios? Não tenho dúvida nenhuma. Aliás, acredito que ele seria o primeiro campeão do mundo alemão. Não há como questionar que ele tinha habilidade para isso e, embora a Ferrari nunca tenha confirmado, não restam muitas dúvidas que ele seria o parceiro de Michele Alboreto na equipe em 1986. Sua morte foi uma perda horrível para o desporto e ainda maior para aqueles que o conheciam."

3 comentários:

  1. Talvez o piloto que pudesse rivalizar com o Ayrton Senna em termos de talento, seria uma briga interessante....
    Ah... a pintura do capacete do Boutsen é em homenagem a ele?

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  2. Nâo é, Caro Luis. O Thierry Boutsen já usava aquele desenho enquanto o Bellof era vivo.

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Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...