![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9vCrGlAJrtRua_OxiUBgIkMRNLpO-rtO9KKoq1HMCovygLhPLngVJfQ7ST51JYmMQb_WgAGOOWWk6D1nT42ssb83NDpInQzSC1WlpdURMsGt7Q3kYfS4B6SSVa7Q-SU6UH5FPV1saDQin/s280/McLaren_MP4-4.jpg)
No final de 1987, a McLaren estava no final de uma temporada desapontante, com um motor que já passava do seu prazo de validade, o TAG-Porsche. No final desse ano, Ron Dennis tinha assegurado a vinda de Ayrton Senna, para correr ao lado de Alain Prost, para a equipa, e com ele, os motores Honda Turbo, que vinham da Williams. Dennis também tinha trazido para a sua equipa Gordon Murray, vindo da Brabham, para substituir John Barnard, que tinha ido para a Ferrari.
Murray, que ainda estava de ressaca pelo fracasso do Brabham BT55 “Skate”, pretendia usar os conceitos aplicados nesse chassis para construir um novo. Em conjunto com Steve Nichols, projectaram um carro com um centro de gravidade baixo, deitando o motor e a caixa de velocidades. Só que desta vez, evitaram os erros anteriores, e fizeram um chassis em monobloco de fibra de carbono e kevlar, que fosse mais eficiente em termos aerodinâmicos. Para colaborar ainda mais para o sucesso, o motor Honda Turbo V6 era mais pequeno e tinha um centro de gravidade muito mais baixo do que o motor BMW Turbo, de quatro cilindros em linha. Este motor Honda debitava cerca de 700 cv (2,5 bar) às 13.800 rpm.
Durante a pré-temporada, a Honda, desenvolveu o seu motor, no sentido que fosse menos guloso em termos de gasolina, pois a FIA decidiu limitar o consumo dos motores Turbo a cerca de 150 litros por corrida, e numa altura em que os reabastecimentos eram proibidos, isso poderia levar a embaraçosas retiradas no final das corridas…
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjds32E53jGNKah562dO_k7JfMctM1wxjLZZCz5bTEkj-TOReiDvgniWY8wo1GTBhCQv-aU4swip7H8Qkn0VeJJJX1vh_hQ7aQ2NeueGnvZ2M8xgS14SGKe9mEQz6ZqoClrGhizFC-hWwoF/s280/Brasil+88.bmp)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEjMHEd7IC35kSySK3UxsMUeaXyC95Q-DX46_Kr0vJFUHELhUdL180CKf88Ps6cNjSREaWH8elwJt_1lq1emWCeylTqilyf0Fb5XPxVgt5USIx6ZnyE9OAOBHJSBOkDrZRLjSQiD72bWBA/s280/It%C3%A1lia+88+2.bmp)
Ficha Técnica:
Chassis: McLaren MP4/4
Projectista: Gordon Murray e Steve Nichols
Motor: Honda Turbo 1.5 litros V6, a 80 graus
Pilotos: Ayrton Senna e Alain Prost
Corridas: 16
Vitórias: 15 (Senna 8 , Prost 7)
Pole-Positions: 15 (Senna 13, Prost 2)
Voltas Mais Rápidas: 10 (Prost 7, Senna 3)
Pontos: 199 (Prost 105, Senna 94)
Titulos: Campeonato do Mundo de Condutores (Ayrton Senna) e Construtores, em 1988.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/McLaren_MP4/4
http://4rodinhas.blogspot.com/2007/12/mclaren-mp4-4-alain-prost-1988.html
Em 1988 a coisa toda se resumiu aos McLaren. O MP4/4 é um projeto que faz inveja até mesmo aos gloriosos F-2002 e F-2004 da Ferrari.
ResponderEliminarEsse McLaren foi massacrador...
ResponderEliminarAbraço
José
O carro mais poderoso da F1 em todos os tempos, sem dúvida. Bonito, potente e guiado por dois mestres da pilotagem: o saudoso Ayrton Senna e o mestre Alain Prost.
ResponderEliminar