Desde esta manhã que as equipas de Formula 1, representadas pela FOTA (Formula One Teams Assosiation) estão reunidas em Genebra com o patrão da FIA, Max Mosley, para discutir o futuro da Formula 1, Muita coisa está em jogo, até a própria existência da Formula 1, especialmente depois das propostas de Max Mosley para um motor unico e uma caixa de velocidades unica...
Para evitar divisões entre as equipas, que fariam com que Mosley pudesse impor as suas próprias regras (como um bom nazi...), as equipas tiveram reunidas durante este fim de semana em Xangai, para chegar a um consenso em vários aspectos, e apresentar uma frente unica contra a FIA. Para isso, só duas pessoas da FOTA estão presentes na reunião: o presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, e John Howett, o número dois da Toyota.
Na reunião de Xangai, as equipas chegaram a acordo em relação a muitos pontos: vão propor que em 2009 os motores tenham de durar três corridas, que os Grandes Prémios vejam a sua extensão reduzida para 250 quilómetros, ou um máximo de uma hora e meia, que se reduza para 20 mil quilómetros e 20 dias de testes a possibilidade de ensaiar fora dos Grandes Prémios, e que se comecem a utilizar muitos componentes comuns, que vão desde as entradas de ar para os travões, até algumas peças dos motores e das caixas de velocidade.
A nível desportivo, as equipas vão propor que seja atribuído um ponto ao piloto mais rápido na segunda qualificação - aquela em que todos rodam com o mínimo de gasolina possível - pretendendo também que sejam divulgados os níveis de gasolina utilizados nos treinos e que todos os pilotos tenham de receber os espectadores durante uma hora, em pleno "pit lane", no final do primeiro dia de treinos.
Mais para a frente as equipas admitem outras alterações no regulamento, mas vão lançar uma pesquisa a mundial para saberem o que os adeptos da Fórmula 1 querem ver mudado nos Grandes Prémios, tendo a intenção de aceitar as principais propostas já para o Mundial de 2010.
Esta reunião é mesmo importante para o futuro da Formula 1, pois caso as posições se extremem, caso Mosley, por exemplo, se mostre intransigente na história dos motores únicos, a Ferrari, os construtores alemães e a Toyota - pelo menos estes - abandonarão a Fórmula 1 no final do próximo ano, criando o seu próprio campeonato, como já esteve para acontecer há alguns anos, nos primórdios da defunta GPMA.
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