Que toda a vida de Bernie Ecclestone girou (e gira) à volta da Formula 1, lá isso é verdade. Logo, seria lógico que ele não tenha neste momento quaisquer planos para se retirar e contar os milhões, pois dali, só sairá quando morrer. É isso que se pode concluir da sua entrevista para o jornal "Gulf News", do Bahrein.
"Nunca, nunca, nunca. O primeiro dia em que eu não for para o trabalho é o dia em que me descerem à sepultura", garantiu Ecclestone, agora com 78 anos, acrescentando que "ainda falta muito para esse dia chegar".
Garantindo ter bastante cuidado com a sua saúde, o principal responsável pela modalidade afirmou sentir-se "em forma", demonstrando ainda a mesma confiança em relação ao futuro financeiro da Fórmula 1, mesmo com as ameaças a pairarem de forma tão veemente na modalidade, devido à actual crise mundial.
Em relação às recentes perdas dos grandes prémios de França e do Canadá para 2009, Ecclestone garantiu que há muitas alternativas para esses lugares: "Não acredito que exista um país no Mundo que não queira um GP. Se pudessem ver a lista de pedidos que tenho no meu escritório não acreditariam. É impressionante", observou.
Neste mesmo capítulo, o "big boss" da Formula 1, congratulou-se com as suas escolhas de "levar o desporto a sítios nos quais as pessoas acreditavam que nunca iria ter sucesso", apontando o Bahrein como um desses exemplos e até mesmo a futura prova de Abu Dhabi, que se realizará dentro de um ano.
Portanto, não se admirem se dentro de dez anos veremos este senhor, já muito velho, a percorrer os "paddocks" da formula 1, de telemóvel na mão, com idade para ser o avô dos pilotos, dos mecânicos, e de muitos dirigentes de equipa...
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