Na meta, em Buenos Aires, de Villiers não escondia a sua satisfação pela vitória no Dakar, uma estreia para si e para a VW. "Absolutamente incrível. Nunca tinha sentido nada assim antes. Estava muito nervoso nos quilómetros finais, mas é uma sensação incrível", começou por dizer o sul-africano. "Estou muito contente pela equipa e por toda a gente da Volkswagen, que nos apoia há cinco anos para conseguirmos esta vitória", completou o novo vencedor do Dakar, em declarações captadas pelo site português Autosport.
Na classificação final, os três primeiros formaram um pódio inédito, com os Volkswagen de De Villiers e do americano Mark Miller a colocarem-se nas duas primeiras posições, ao passo que o Hummer de outro americano, Robbie Gordon, ficou com o lugar mais baixo do pódio.
Quanto aos portugueses, Ricardo Leal dos Santos foi o melhor nesta última tirada, ao terminar em 32º, a 24m38s do primeiro, ao passo que Martine Pereira foi o 51º, a 36m39s. Adélio Machado foi 61º, a 38m11s, pouco à frente de Francisco Pita, o 64º, a 38m37s e Nuno Inocêncio o 73º, a 43m16s.
No final da tirada, um dos portugueses paraticipantes, Ricardo Leal dos Santos, disse de sua justiça acerca deste Dakar sul-americano, cheio de dificuldades para ele e para a sua equipa: "Este foi o Dakar possível. Acaba por ser mais um Dakar terminado. Vamos em 85.000 quilómetros de competições internacionais terminadas e sem registar qualquer abandono. Num Dakar onde a infelizmente a mecânica não quis colaborar, a nossa estatística interna diz que estivemos fora do Dakar por sete vezes. Ficámos em sítios de onde era impossível sair ou com problemas mecânicos impossíveis de resolver, mas conseguimos ultrapassar sempre essas situações. Nós fizemos o que era possível e a nossa equipa também trabalhou muito bem. Agora, quando surgem avarias que os próprios técnicos da BMW, que passaram horas de volta do carro, não conseguem descobrir, tudo se torna muito mais complicado", referiu.
Depois prosseguiu: "A juntar a isto, durante três dias ficámos sem assistência, porque chegávamos ao acampamento na hora de partir para a etapa seguinte. Só no dia de descanso foi possível colocar o carro em condições e aí mostrámos que era possível andar junto dos primeiros e fazer bons resultados. Creio que ficou claros que para o ano, sem os grandes problemas de que fomos vitimas e não estou a falar de pequenos problemas que acontecem a todos, poderemos estar a lutar por um lugar nos 10 ou 15 primeiros", concluiu, em declarações captadas pelo site português Autosport.
Na geral, Adélio Machado foi o melhor representante português, ocupando o 40º lugar, a 50h53m49s de Villiers. Nuno Inocêncio finaliza o Dakar em 65º ; Leal dos Santos o 73º, Francisco Pita o 75º e Martine Pereira o 77º. Agora é o adeus a Dakar 2009, que venha 2010!
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