A "historieta" da Formula 1 que trago hoje, descobri esta semana na secção "Você Sabia" no site Pitstop, a secção automobilistica do site srzd.com, e fala sobre as capacidades de Graham Hill a pilotar aviões.
Nos anos 60 e 70, Hill e Clark começaram a ser os primeiros pilotos a terem aviões privados, assim como Colin Chapman, o dono da Lotus. Só que Hill, com os seus conhecimentos básicos de pilotagem, causou algumas situações embaraçosas, antes do seu final trágico, a 29 de Novembro de 1975, quando o seu Piper Aztec colidiu com um bosque nos arredores do campo de golfe de Arkney, nos arredores de Londres, matando a ele e mais cinco elementos da sua equipa, entre os quais o seu projectista Andy Smallman (ou Smallwood, alguém é capaz de dizer o apelido corecto do homem?) e o piloto Tony Brise. Oficialmente, escolheu ir mais cedo a Londres, devido a um jantar de angariação de patrocinios, mas também se falou na altura, como mera especulação, que Hill só tinha dinheiro para pagar gasolina o suficiente para ir directo de Paul Ricard a Londres, e não tinha o suficiente para contornar o nevoeiro, ou aterrar na Belgica e esperar que o nevoeiro passasse...
Mas não é disso que quero falar. Falo de duas situações descritas na "histórieta". A primeira envolve Hill e Ronnie Peterson, que pediu boleia ao inglês no seu avião. A meio do vôo, Hill liga o piloto automático e decide tirar uma soneca, para espanto do sueco. "O avião está no piloto automático. Está tudo programado. Você só precisa observar o marcador de combustível. Quando ele ficar baixo, acione esta alavanca para passar para o outro tanque", disse Hill. Peterson, assustado, respondeu: "Preciso mesmo fazer isso?". E Hill, tranquilo: "Não se preocupe, você vai conseguir".
Ora, o "Super Sueco" nunca tinha pilotado um avião na vida (!) e ficou atento às conversas das torres de controlo. A certa altura, acorda Hill, avisando: "Está vindo um Jumbo por cima de nós, Graham". Hill, dormitando, respondeu: "Tem espaço de sobra, Ronnie. Estamos em segurança, deixa-me dormir", retrucou Hill. O enorme Boeing 747 lá passou bem perto deles, mas nunca em perigo de colisão. Mais tarde, Hill acordou, pousou o avião e explicou que havia traçado uma linha recta do ponto que partiram até ao ponto de chegada. Ora, essa linha recta passava exatamente por cima... do aeroporto de Orly, nos arredores de Paris.
Outra história com Hill passou-se... na Suécia. A caminho de uma prova de Formula 2, Hill aterrou no aeódromo local, julgando que era o seu ponto de destino. Enganou-se: era uma base militar da Força Aérea Sueca, e ainda por cima... era secreta. Hill foi recebido com metralhadoras em riste, foi detido, e a noticia chegou rapidamente aos jornais. Os organizadores tiveram de se desdobrar em desculpas públicas e promessas que tal comportamento não se repetiria. Hill lá foi participar nessa prova, sem problemas.
q história rssss
ResponderEliminarIncrível como na F1 antiga os pilotos eram "grandes figuras".
Não vemos mais essas histórias hj em dia, não é Speeder.
Ótimo post.