Com um bico mais baixo, inspirado nos McLaren, era um chassis simples, mas eficaz. Tanto era assim que ele se adaptava bem quer nos circuitos lentos, quer nos rápidos. E a prova disso foi que Frentzen ganhou em dois circuitos totalmente distintos: Magny-Cours e Monza. O motor Mugen-Honda era uma melhoria do bloco do ano anterior, e foi evoluindo ao longo do ano. Logo, a competitividade foi demonstrada desde a primeira corrida do ano, quando Frentzen foi segundo classificado na Austrália, e terceiro em Interlagos, nas duas primeiras corridas do ano.
Com o tempo, Frentzen era um piloto regular nas posições da frente, enquanto que Damon Hill já sentia o peso dos seus 39 anos. O seu melhor resultado tinha sido um quarto lugar em Imola, mas quer nos treinos, quer na corrida, era sempre mais lento que o alemão, o que fez pensar que já era altura de se retirar competitivamente. A ideia era de abandonar em Silverstone, palco do GP de Inglaterra, mas aí ele foi quinto classificado, o que fez repensar as prioridades e ficou por lá até ao final do ano. Depois dessa corrida, só conquistou mais dois pontos.
Em contraste, Frentzen estava a fazer o seu melhor campeonato de sempre. Depois de vencer em Magny-Cours, aproveitando bem a constante variação do estado do tempo, conseguiu uma segunda vitória no veloz circuito de Monza, casa da Ferrari. Na prova seguinte, em Nurburgring, fez a "pole-position" e parecia estar com sérias hipóteses de alcançar a liderança, mas um problema eléctrico o deixou apeado á 33ª volta. No final, Frentzen era terceiro no campeonato, e dava á Jordan a mesma posição nos Construtores. Para Eddie Jordan, era a sua melhor posição de sempre, e julgava que isto seria o trampolim para era de títulos. Infelizmente não era. Até à sua última temporada na Formula 1, em 2005, a Jordan só ganhou mais uma corrida na carreira.
Motor: Mugen-Honda V10 de 3 Litros
Pilotos: Damon Hill e Heinz-Harald Frentzen
Corridas: 16
Vitórias: 2 (Frentzen 2)
Pole-Positions: 1 (Frentzen 1)
Voltas Mais Rápidas: 0
Pontos: 61 (Frentzen 54, Hill 7)
Santos, Francisco: Anuário Formula 1 1999/2000, Ed. Talento, Lisboa/São Paulo
http://en.wikipedia.org/wiki/Jordan_199
http://www.grandprix.com/ns/ns01897.html (apresentação do novo carro, em 1999)
putzz... eu tava torcendo de mais pro Frentzen em 1999. Lembro até hj das corridas de Monza e Nurburgring, senti firmeza, até o carro quebra na saida do box... fiquei mto mal por causa daquilo, mas o Herbert ganhando conpensou um pouco depois.
ResponderEliminarbelo post!
Sempre tive simpatia pela Jordan, e esse ano realmente marcou.
ResponderEliminarEssa corrida em Nürburgring então...
Se junta aquela em 97, do Hill na Arrows.
Pena que a Jordan não conseguiu manter o bom nível nos outros anos.
Até
O ano de 2000 marcou o inicio do fim parta a Jordan. Com a boa temporada de 1999 ela era uma das favoritas para o ano seguinte, mas o EJ10, embora fosse um carro rápido, era muito fragil. E, também, as estrategias de corrida da equipe não ajudaram em nada durante o ano. Vimos varias vezes o Frentzen e o Trulli fazendo bons tempos na classificação e largando entre os primeiros, mas quando o carro não quebrava a Jordan estragava tudo nos pit stops.
ResponderEliminarEm 2001 a equipe ainda tinha crédito com os patrocinadores, mas o carro novamente não era confiavel. E pra piorar, já não era tão rapido. Resultado: em 2002 a equipe teve uma redução consideravel da verba dos patrocinadores e voltou a ser apenas uma equipe media.