Fico contente pela equipe, mas principalmente por este molequinho, que - como pode ser visto aqui, aqui e aqui - simpatizou com a Brawn desde o começo. E vibrou com a corrida de ontem. Passou até a gostar de Rubens Barrichello, para quem nunca havia torcido. Uma corrida marcante, da qual o guri certamente vai se lembrar para sempre.
"Nova Fórmula 1"? Infelizmente, não. A punição a Sebastian Vettel (US$ 50 mil de multa e perda de dez posições no grid de largada do GP da Malásia, no próximo domingo) mostra que a mentalidade dos comissários desportivos continua a mesma: piloto não pode disputar posição, não pode tentar evitar uma ultrapassagem, não pode ser arrojado. Ridículo.
Treino é treino e jogo é jogo. A velha máxima do futebol foi inapelavelmente trucidada no GP da Austrália de 2009.
Ross Brawn e sua equipe dominaram todo o fim de semana na terra dos coalas. Treinos e corrida.Ganhamos nesta prova um capitulo novinho da história sendo escrito na tela de nossas TV´s. Dobradinha na largada e dobradinha -ainda que daquele jeito- no pódio de uma equipe estreante.
Assim como foi bonito ver a primeira vitória de Kubica e de Vettel ano passado, também foi emocionante ver a festa de Ross com seus pilotos após a prova. É impossível não gostar dele. Seu comprometimento com a F1 é algo raro. Tomara que continue bem e com fundos para o resto do ano. Porém espero que as outras equipes todas melhorem. Para o bem da nossa diversão.
O fato é que definitivamente parece ter embaralhado tudo de verdade.
A antiga ordem estabelecida foi por água abaixo e se os antigos senhores dos grids quiserem fazer algo para voltarem apenas a serem competitivos – e não mais superiores – terão de remar muito, trabalhar para caramba e, claro, contar com a sorte que teve a Brawn. Que tirou um carro das telas do computador sem um teste sequer e funcionou como se a maquina tivesse sido testada a exaustão. Normal isto, não? (...)
Ron Groo, Blig Groo
Ainda que muita gente esperasse um resultado como esse, acredito que ninguém imaginava o que se viu na madrugada de hoje, com a Brawn GP praticamente fazendo o que quis na pista. Apesar da largada ruim de Rubens Barrichello, o domínio da equipe foi evidente, com Jenson Button dominando a prova do início ao fim, eliminando assim qualquer dúvida que se tenha sobre o potencial do time inglês. Repetindo o que escrevi aqui ontem, a Brawn GP chegou para incomodar. E continuará a fazê-lo se algumas das equipes rivais não tomarem providências o quanto antes.
Entre elas destaco a Ferrari, que sofreu o quanto pôde com o desgaste excessivo dos pneus macios, levando Felipe Massa a apresentar uma atuação medíocre e bem abaixo de seu potencial, abandonando em seguida. Kimi Räikkönen fechou o péssimo fim de semana para o time italiano da pior forma possível: beijando o muro do circuito de Albert Park. Sai prejudicada com nenhum ponto na tabela.
Lewis Hamilton, com uma aparente sobrevida depois de ter largado na 16ª posição, teve seus méritos por não desistir da briga e fazer uma série de ultrapassagens sobre os demais, como de costume. Com a punição de Jarno Trulli, terceiro colocado na prova, Hamilton sai de Melbourne no lucro, com seis pontos na classificação geral, contrariando todas as previsões.
O que vimos durante esta madrugada foi um claro sinal de que, se o desempenho que as equipes mostraram em Melbourne se repetir em outras etapas, teremos certamente um dos campeonatos mais inesquecíveis dos quase 60 anos de história da Fórmula-1. A fantástica dobradinha da Brawn GP, que desde os testes de inverno vem conquistando uma considerável quantidade de fãs, representa um daqueles momentos mágicos que adoramos guardar na memória para contar aos netos daqui a alguns anos.Esta corrida, sem dúvida alguma, é para nunca mais esquecer.
Alexandre Carvalho, Almanaque da Formula 1
Me ha gustado… Me ha gustado para ser Australia, quiero decir, porque cada año que pasa Melbourne se parece más a una lotería. Y me ha gustado por Jenson y por Ross; porque desde 1977 no se veía que una escudería nueva le metiera un paquete de órdago a lo más granado de la parrilla en la primera prueba del calendario (Wolf, en Argentina); y porque el señor Fukui habrá descubierto de una puñetera vez que metió la pata a finales de noviembre cerrando Honda.
Bonita, con todos los ingredientes y sobresaltos, Melbourne me ha encantado a pesar de que el ornitorrinco no ha sido profeta en su tierra como ya aventuraban algunos de los lectores de este blog, y aunque el 5º puesto final logrado por el Nano sabe a gloria después del triste fin de semana y la cochambrosa disciplina de carrera impuesta por Renault (al diablo se le ocurre meter a boxes y a la vez, a Piquet y a Alonso)…
Me quedo con Vettel por soberbio, con Kubica por peleón, y con Rosberg por no ceder al desaliento. Con Nelson, que ha estado a la altura de las circunstancias hasta que ha dejado de estarlo; y con Lewis, que como se muestre igual de atemperado y consistente que hoy, puede suponer un auténtico peligro durante lo que queda de año.
En el lado negativo, pongo a la dirección de carrera que ha tardado dos vueltas completas en sacar el Safety Car tras el accidente de Nakajima, y que ha deslucido el final de carrera volviéndolo a sacar cuando no hacía puñetera falta.
Os leo, que voy a ver si consigo encalomar a algún incauto el KERS que me había comprado.
Orroe, N U R B U R G R I N G
Se de fato teremos uma mudança nas forças até a próxima corrida, somente iremos descobrir dentro de uma semana. Sebastian Vettel chega na Malásia ciente de que perderá dez posições no grid devido ao desastre na Austrália. A Brawn dispara como favorita. Williams e Toyota demonstraram motivos para manterem-se otimistas neste princípio de temporada. McLaren e Renault pontuaram bem mas não convenceram.
Esses e outros fatores indicam que a Fórmula 1 se tornou um esporte altamente imprevisível e tem tudo para construir um campeonato sem igual. O pacote de mudanças surtiu um bom efeito, ainda assim não custa esperar uma prova tradicionalmente mais monótona, como a de Sepang, para ratificar essa conclusão.
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