Como este foi um fim de semana onde não houve Formula 1 em pista, posso dividir o espaço com outras modalidades, o que até é bom, pois este é um blog automobilístico, e nunca de Formula 1, senão teria um nome como “Speeder Formula 1” ou algo assim… Mas mesmo assim, a categoria máxima do automobilismo é um assunto incontornável, ainda por cima num ano como este, onde a emoção se divide entre a pista… e a secretaria.
A FIA decidiu, está decidido!
O grande assunto desta semana era a história dos difusores traseiros da Brawn GP, Toyota e Williams. Ferrari, Renault e Red Bull tinham-os contestado no fim de semana de Melbourne, por acharem que eram ilegais, à luz da leitura que fizeram dos regulamentos. Os comissários negaram a reclamação e as três equipas recorreram, com a decisão a ser anunciada ontem. Mas os juízes da FIA decidiram imitar o mesmo “hobby” do seu chefe sado-maso e anunciou que iria adiar a sua decisão em 24 horas, para podermos especular e elaborar teorias da conspiração na Blogosfera. Sabendo-se que Mosley e Ecclestone andam este ano a sofrer de alguma doença bipolar, tudo era possível, mas no final, decidiram manter a mesma posição que os comissários australianos: os difusores são legais!
Obviamente, os vencedores rejubilaram e os perdedores reclamaram, mas na minha visão das coisas, digo que justiça foi feita. E porquê? Primeiro, porque uma instância superior confirmou uma decisão dos seus comissários, e que por causa disso, legitimou uma ordem nova, que virou completamente de cabeça para baixo a Formula 1, e que nos deu duas corridas plenas de emoção, como há muito não víamos, com um vencedor diferente, de uma equipa que há menos de um mês era dada como “morta”… E por outro lado, foi uma forma de Ferrari e Renault evitarem conseguir uma vitória na secretaria, que minorasse o facto de quão medíocres são os seus carros em 2009, pois seguiram um caminho que se verificou errado. Em suma, a velha frase de Colin Chapman se tornou verdadeira. Agora o meu conselho é: parem de choramingar e trabalhem nos vossos difusores!
E em termos de classificação, tudo fica na mesma. A Brawn GP e Jenson Button mantiveram a sua vitória e meia, e os Ferrari e Renault lá vão ter de voltar ao estirador para redesenhar as suas traseiras. Ainda vão sofrer em Xangai e Shakir, no Bahrein, mas veremos como será a reacção quando a Formula 1 chegar à Europa, no Grande Prémio de Espanha, senão antes…
“Motorsport is back to town!”
Sem Formula 1 no Domingo de Páscoa, tivemos A1GP na TV. E ainda por cima em Portugal! Finalmente o Autódromo de Portimão recebeu o primeiro grande evento internacional de uma época que promete ser cheia. Uma semana depois de Max Mosley ter ficado de boca aberta ao ver o nosso circuito, mais de 35 mil pessoas foram passar o fim-de-semana da Páscoa no Autódromo português, embora somente dez mil foram ver a corrida. Mas deu para encher a bancada principal… Corridas emocionantes, batidas a rodos, houve até uma corrida que acabou antes do seu termo, toda a gente elogiou a pista portuguesa, pelo facto de ser desafiante, algo que já não viam há imenso tempo. Em suma, é um “back to the basics”, mas com a segurança do século XXI. E não é “tilkiano”!
E pela primeira vez em quase três anos, via uma prova automobilística em sinal aberto, num canal de TV português. A SIC transmitiu em directo as corridas de Portimão, especialmente a Feature Race. Mas… que xaropada! O comentador habitual era pior que o Galvão Bueno, e a transmissão foi pobre, para não dizer miserável. Quem é a alminha que se lembra de fazer um intervalo para publicidade de sete (!) minutos a meio da corrida? A minha sorte pessoal é saber que a RAI Sport transmite as corridas em directo, e foi aí que vi o choque entre Vitantonio Liuzzi e Marco Andretti, e consequente entrada do Safety Car. Ridículo, para dizer o mínimo. O que salvou foi eles terem convidado o Pedro Couceiro, um piloto de automóveis, para a transmissão, e ele foi excelente.
Mas no final, a corrida valeu a pena. Suiça (Neel Jani), Irlanda (Adam Carrol) e Portugal (Filipe Albuquerque) foram os dominadores, embora a Holanda, com Robert Doornbos ao volante, deu um ar da sua graça quando ganhou a Sprint Race. Agora os três primeiros estão separados por seis pontos, e a corrida vai para Brands Hatch com tudo por decidir. Emoção não vai faltar, meus amigos!
E agora vamos para Xangai, palco do GP da China. Um circuito com fama de desértico (o governo distribui os bilhetes pela população local! Quem me dera que fosse assim por aqui…) e onde depois da decisão de Paris, os Brawn GP e Toyota são os naturais favoritos. Será que McLaren e Ferrari irão pontuar? E será que a Toyota quebrará o enguiço e ganha a sua primeira corrida? Uma coisa é certa: pela primeira vez este ano, a corrida será a horas decentes, quer no local, quer na Europa. Ao menos isso!
A FIA decidiu, está decidido!
O grande assunto desta semana era a história dos difusores traseiros da Brawn GP, Toyota e Williams. Ferrari, Renault e Red Bull tinham-os contestado no fim de semana de Melbourne, por acharem que eram ilegais, à luz da leitura que fizeram dos regulamentos. Os comissários negaram a reclamação e as três equipas recorreram, com a decisão a ser anunciada ontem. Mas os juízes da FIA decidiram imitar o mesmo “hobby” do seu chefe sado-maso e anunciou que iria adiar a sua decisão em 24 horas, para podermos especular e elaborar teorias da conspiração na Blogosfera. Sabendo-se que Mosley e Ecclestone andam este ano a sofrer de alguma doença bipolar, tudo era possível, mas no final, decidiram manter a mesma posição que os comissários australianos: os difusores são legais!
Obviamente, os vencedores rejubilaram e os perdedores reclamaram, mas na minha visão das coisas, digo que justiça foi feita. E porquê? Primeiro, porque uma instância superior confirmou uma decisão dos seus comissários, e que por causa disso, legitimou uma ordem nova, que virou completamente de cabeça para baixo a Formula 1, e que nos deu duas corridas plenas de emoção, como há muito não víamos, com um vencedor diferente, de uma equipa que há menos de um mês era dada como “morta”… E por outro lado, foi uma forma de Ferrari e Renault evitarem conseguir uma vitória na secretaria, que minorasse o facto de quão medíocres são os seus carros em 2009, pois seguiram um caminho que se verificou errado. Em suma, a velha frase de Colin Chapman se tornou verdadeira. Agora o meu conselho é: parem de choramingar e trabalhem nos vossos difusores!
E em termos de classificação, tudo fica na mesma. A Brawn GP e Jenson Button mantiveram a sua vitória e meia, e os Ferrari e Renault lá vão ter de voltar ao estirador para redesenhar as suas traseiras. Ainda vão sofrer em Xangai e Shakir, no Bahrein, mas veremos como será a reacção quando a Formula 1 chegar à Europa, no Grande Prémio de Espanha, senão antes…
“Motorsport is back to town!”
Sem Formula 1 no Domingo de Páscoa, tivemos A1GP na TV. E ainda por cima em Portugal! Finalmente o Autódromo de Portimão recebeu o primeiro grande evento internacional de uma época que promete ser cheia. Uma semana depois de Max Mosley ter ficado de boca aberta ao ver o nosso circuito, mais de 35 mil pessoas foram passar o fim-de-semana da Páscoa no Autódromo português, embora somente dez mil foram ver a corrida. Mas deu para encher a bancada principal… Corridas emocionantes, batidas a rodos, houve até uma corrida que acabou antes do seu termo, toda a gente elogiou a pista portuguesa, pelo facto de ser desafiante, algo que já não viam há imenso tempo. Em suma, é um “back to the basics”, mas com a segurança do século XXI. E não é “tilkiano”!
E pela primeira vez em quase três anos, via uma prova automobilística em sinal aberto, num canal de TV português. A SIC transmitiu em directo as corridas de Portimão, especialmente a Feature Race. Mas… que xaropada! O comentador habitual era pior que o Galvão Bueno, e a transmissão foi pobre, para não dizer miserável. Quem é a alminha que se lembra de fazer um intervalo para publicidade de sete (!) minutos a meio da corrida? A minha sorte pessoal é saber que a RAI Sport transmite as corridas em directo, e foi aí que vi o choque entre Vitantonio Liuzzi e Marco Andretti, e consequente entrada do Safety Car. Ridículo, para dizer o mínimo. O que salvou foi eles terem convidado o Pedro Couceiro, um piloto de automóveis, para a transmissão, e ele foi excelente.
Mas no final, a corrida valeu a pena. Suiça (Neel Jani), Irlanda (Adam Carrol) e Portugal (Filipe Albuquerque) foram os dominadores, embora a Holanda, com Robert Doornbos ao volante, deu um ar da sua graça quando ganhou a Sprint Race. Agora os três primeiros estão separados por seis pontos, e a corrida vai para Brands Hatch com tudo por decidir. Emoção não vai faltar, meus amigos!
E agora vamos para Xangai, palco do GP da China. Um circuito com fama de desértico (o governo distribui os bilhetes pela população local! Quem me dera que fosse assim por aqui…) e onde depois da decisão de Paris, os Brawn GP e Toyota são os naturais favoritos. Será que McLaren e Ferrari irão pontuar? E será que a Toyota quebrará o enguiço e ganha a sua primeira corrida? Uma coisa é certa: pela primeira vez este ano, a corrida será a horas decentes, quer no local, quer na Europa. Ao menos isso!
Shangai vai ser em horário decente pra vcs, caro amigo lusitano.
ResponderEliminarNós, cá na terrinha verde e amarela, vamos dançar ao som dos motores às 4h da matina!!!
Durma-se com um barulho desses!
Boa!!!
ResponderEliminarconcordo em tudo nos difusores e acredito que boas surpresas podem vir por ai...
ou nem tão boas assim...
bjooos