Na quinta prova do campeonato, não havia nada de especial em termos de pelotão, excepto pela chegada em cena do Toleman TG184, projectado por Rory Bryne, para os pilotos da equipa: o venezuelano Johnny Cecotto e o brasileiro Ayrton Senna. O novo carro esperava ser melhor do que o anterior, é certo, e esperava que desse ao novato piloto brasileiro a possibilidade de demonstrar as suas potencialidades em pista.
Os treinos, corridos debaixo de alguma chuva no Sábado, demonstravam a guerrilha de pneus entre Michelin, Pirelli e Goodyear, que estava no auge, com os pneumáticos franceses a levarem a melhor, pois estavam a jogar em casa… o melhor foi o Renault de Patrick Tambay, e levou a melhor sobre a Lótus de Elio de Angelis, que “calçava” pneus Goodyear. Na terceira posição na grelha estava o Brabham-BMW de Nelson Piquet, seguido pelo Williams-Honda de Keke Rosberg. Na terceira fila da grelha estavam o McLaren-TAG Porsche de Alain Prost e o segundo Lótus de Nigel Mansell, enquanto que na quarta fila estavam o segundo Renault de Derek Warwick e o ATS-BMW de Manfred Winkelhock. A fechar o “top ten” estavam o segundo McLaren de Niki Lauda e o Ferrari de Michele Alboreto. Ayrton Senna levava o seu novo Toleman à 13ª posição da grelha, enquanto que Stefan Bellof era o melhor dos Cosworth, na 20ª posição.
O GP francês assistiu a algo bizarro, ocorrido na equipa Ligier. Nos treinos de sexta-feira, Andrea de Cesaris correu com o extintor vazio, e os comissários decidiram assim retirar-lhe os tempos do dia. No Sábado, a chuva fez a sua aparição, e o italiano simplesmente não teve tempo para se qualificar, o que deixaria de fora da corrida. Guy Ligier tomou então uma decisão anormal: retirou o segundo carro, de Francois Hesnault, que tinha feito o 15º tempo na grelha, e colocou De Cesaris no seu lugar, e iria correr no carro do seu companheiro de equipa, mas do último lugar da grelha. Estranho, mas perfeitamente legal!
No momento da partida, Tambay foi batido por Piquet e por De Angelis, e estes dois estavam lado a lado na primeira curva. Contudo, o francês da Renault reage e numa manobra ousada, passa os dois pilotos e retoma à liderança, com Mansell na terceira posição, depois de ultrapassar o seu companheiro de equipa. Um pouco atrás, Alain Prost estava na sétima posição, mas cedo começou a ultrapassar os outros que estavam na sua frente, e no final da 14ª volta era terceiro classificado, depois de uma ultrapassagem bem sucedida a Mansell. Por essa altura, Piquet já tinha desistido, devido a uma falha mecânica.
Nas voltas seguintes, Tambay continuava a liderar, mas com as McLaren logo a seguir, controlando o andamento do piloto francês. Os três pilotos demonstravam a todos o poderio dos pneumáticos franceses. Com as trocas de pneus e as mudanças pontuais de liderança, Tambay continuou na frente, mas Lauda pressionava o piloto da Renault, beneficiando até de uma paragem mais tardia do que o seu companheiro Prost.
O momento decisivo da corrida aconteceu na volta 62, quando Lauda ataca Tambay e consegue apossar-se da liderança, não a largando mais até ao final. Prost também tentou apanhar Tambay, mas poucas voltas mais tarde, problemas de pneus o forçaram a nova paragem na corrida e ficou relegado ao sétimo lugar final.
Quando Lauda cruzou a meta para a sua segunda vitória do ano, tinha batido Patrick Tambay em casa, naquela que era provavelmente a melhor oportunidade do ano para a marca francesa. Atrás destes dois ficava o Lótus-Renault de Nigel Mansell. Nos restantes lugares pontuáveis ficaram o Ferrari de René Arnoux, o segundo Lótus de Elio de Angelis e o Williams-Honda de Keke Rosberg.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/1984_French_Grand_Prix
http://www.grandprix.com/gpe/rr393.html
Os treinos, corridos debaixo de alguma chuva no Sábado, demonstravam a guerrilha de pneus entre Michelin, Pirelli e Goodyear, que estava no auge, com os pneumáticos franceses a levarem a melhor, pois estavam a jogar em casa… o melhor foi o Renault de Patrick Tambay, e levou a melhor sobre a Lótus de Elio de Angelis, que “calçava” pneus Goodyear. Na terceira posição na grelha estava o Brabham-BMW de Nelson Piquet, seguido pelo Williams-Honda de Keke Rosberg. Na terceira fila da grelha estavam o McLaren-TAG Porsche de Alain Prost e o segundo Lótus de Nigel Mansell, enquanto que na quarta fila estavam o segundo Renault de Derek Warwick e o ATS-BMW de Manfred Winkelhock. A fechar o “top ten” estavam o segundo McLaren de Niki Lauda e o Ferrari de Michele Alboreto. Ayrton Senna levava o seu novo Toleman à 13ª posição da grelha, enquanto que Stefan Bellof era o melhor dos Cosworth, na 20ª posição.
O GP francês assistiu a algo bizarro, ocorrido na equipa Ligier. Nos treinos de sexta-feira, Andrea de Cesaris correu com o extintor vazio, e os comissários decidiram assim retirar-lhe os tempos do dia. No Sábado, a chuva fez a sua aparição, e o italiano simplesmente não teve tempo para se qualificar, o que deixaria de fora da corrida. Guy Ligier tomou então uma decisão anormal: retirou o segundo carro, de Francois Hesnault, que tinha feito o 15º tempo na grelha, e colocou De Cesaris no seu lugar, e iria correr no carro do seu companheiro de equipa, mas do último lugar da grelha. Estranho, mas perfeitamente legal!
No momento da partida, Tambay foi batido por Piquet e por De Angelis, e estes dois estavam lado a lado na primeira curva. Contudo, o francês da Renault reage e numa manobra ousada, passa os dois pilotos e retoma à liderança, com Mansell na terceira posição, depois de ultrapassar o seu companheiro de equipa. Um pouco atrás, Alain Prost estava na sétima posição, mas cedo começou a ultrapassar os outros que estavam na sua frente, e no final da 14ª volta era terceiro classificado, depois de uma ultrapassagem bem sucedida a Mansell. Por essa altura, Piquet já tinha desistido, devido a uma falha mecânica.
Nas voltas seguintes, Tambay continuava a liderar, mas com as McLaren logo a seguir, controlando o andamento do piloto francês. Os três pilotos demonstravam a todos o poderio dos pneumáticos franceses. Com as trocas de pneus e as mudanças pontuais de liderança, Tambay continuou na frente, mas Lauda pressionava o piloto da Renault, beneficiando até de uma paragem mais tardia do que o seu companheiro Prost.
O momento decisivo da corrida aconteceu na volta 62, quando Lauda ataca Tambay e consegue apossar-se da liderança, não a largando mais até ao final. Prost também tentou apanhar Tambay, mas poucas voltas mais tarde, problemas de pneus o forçaram a nova paragem na corrida e ficou relegado ao sétimo lugar final.
Quando Lauda cruzou a meta para a sua segunda vitória do ano, tinha batido Patrick Tambay em casa, naquela que era provavelmente a melhor oportunidade do ano para a marca francesa. Atrás destes dois ficava o Lótus-Renault de Nigel Mansell. Nos restantes lugares pontuáveis ficaram o Ferrari de René Arnoux, o segundo Lótus de Elio de Angelis e o Williams-Honda de Keke Rosberg.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/1984_French_Grand_Prix
http://www.grandprix.com/gpe/rr393.html
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...