Apenas uma semana depois de Zolder, máquinas e pilotos estavam em Imola para correr a quarta prova do campeonato do Mundo de Formula 1 de 1984. Sendo a corrida em paragens italianas, os “tiffosi” tinham as suas expectativas elevadas devido ao facto de na última corrida ter visto dos seus a subir ao lugar mais alto do pódio, e logo um italiano! De facto, Michele Alboreto estava em alta, e todos julgavam que o resultado de Zolder teria continuidade em Imola.
Apesar do pouco tempo a mediar entre Zolder e Imola, houve algumas alterações. A Arrows tinha um segundo carro para Marc Surer, com o motor BMW, enquanto que a Osella inscrevia um segundo carro para um jovem piloto austríaco de seu nome Jo Gartner, para correr em algumas provas, já que esse carro tinha um velho motor V12 aspirado da Alfa Romeo, em vez do motor Turbo.
Os treinos decorreram debaixo de chuva, e a guerra de pneus continuava: se em paragens belgas, quem levou a melhor foram os Goodyear, aqui os melhores eram os carros que calçavam os Michelin. O melhor foi Nelson Piquet, no seu potente Brabham –BMW, tendo a seu lado o McLaren-TAG Porsche de Alain Prost. Na segunda fila ficava outros dois pilotos que calçavam Michelin: Derek Warwick, no seu Renault, e Niki Lauda, no segundo McLaren. Na terceira fila estava o Williams-Honda de Keke Rosberg, o melhor homem da Goodyear, seguido pelo Ferrari de René Arnoux, outro piloto Michelin, à frente do ATS-BMW de Manfred Winkelhock, o Alfa Romeo de Eddie Cheever, o segundo Brabham-BMW de Teo Fabi e o segundo Alfa Romeo de Riccardo Patrese.
Em 28 pilotos inscritos, dois teriam de ficar de fora. E a grande surpresa foi a não-qualificação do Toleman-Hart de Ayrton Senna. Prejudicado na sexta-feira devido a problemas da equipa com o fornecedor de pneus Michelin, no Sábado debaixo de chuva, um incêndio no seu carro levou a que ele coleccionasse a sua única não-qualificação da sua carreira. O outro não-qualificado foi o Osella de Piercarlo Ghinzani.
Na partida, Prost leva a melhor sobre o Brabham de Piquet, com Keke Rosberg a partir muito mal, ficando muito para trás, tal como acontecera em Zolder. Mais atrás, a embraiagem de Niki Lauda dava de si, mas o austríaco continuava em pista. E um pouco no meio do pelotão, mais concretamente na zona da Tosa, o Renault de Patrick Tambay parte o bico do seu carro contra o Alfa Romeo de Eddie Cheever, e termina a corrida por ali. Quanto ao piloto americano, teve um furo e foi às boxes trocar de pneus.
Na frente, Prost liderava, com Piquet e Warwick logo atrás. Depois deles vinham Arnoux, o ATS de Manfred Winkelhock e Michele Alboreto, que tinha partido da 13ª posição da grelha. Correndo para chegar aos lugares da frente, Alboreto passa Winkelhock, mas depois é ultrapassado por Niki Lauda, que ainda chega ao quarto lugar, passando Arnoux, mas é sol de pouca dura. Na volta 16, a embraiagem cedeu, e o austríaco voltou a pé para as boxes. Pouco depois, era a vez do italiano desistir, com o escape roto, para desilusão dos “tiffosi” presentes.
Por essa altura, Derek Warwick tentou a sua sorte e passou Piquet para o segundo lugar. Mas pouco depois, Piquet teve um problema no seu Turbo e desistiu.
As últimas voltas foram emocionantes, para saber qual dos carros é que cruzaria a meta com gasolina, dado que os motores Turbo tinham a fama de serem gulosos. A duas voltas do fim, Andrea de Cesaris e Eddie Cheever tinham o quinto e sexto classificados garantidos, quando ficaram… sem gasolina. Elio de Angelis também fica sem gasolina, mas tem mais sorte do que os dois anteriores, pois fica na terceira posição. Prost vence pela segunda vez no ano, com René Arnoux a salvar um pouco a honra italiana, terminando na segunda posição. Depois do italiano da Lótus, pontuaram o Renault de Derek Warwick, o Tyrrell-Cosworth de Stefan Beloff e o Arrows de Thierry Boutsen.
Fontes:
http://www.grandprix.com/gpe/rr392.html
http://en.wikipedia.org/wiki/1984_San_Marino_Grand_Prix
Apesar do pouco tempo a mediar entre Zolder e Imola, houve algumas alterações. A Arrows tinha um segundo carro para Marc Surer, com o motor BMW, enquanto que a Osella inscrevia um segundo carro para um jovem piloto austríaco de seu nome Jo Gartner, para correr em algumas provas, já que esse carro tinha um velho motor V12 aspirado da Alfa Romeo, em vez do motor Turbo.
Os treinos decorreram debaixo de chuva, e a guerra de pneus continuava: se em paragens belgas, quem levou a melhor foram os Goodyear, aqui os melhores eram os carros que calçavam os Michelin. O melhor foi Nelson Piquet, no seu potente Brabham –BMW, tendo a seu lado o McLaren-TAG Porsche de Alain Prost. Na segunda fila ficava outros dois pilotos que calçavam Michelin: Derek Warwick, no seu Renault, e Niki Lauda, no segundo McLaren. Na terceira fila estava o Williams-Honda de Keke Rosberg, o melhor homem da Goodyear, seguido pelo Ferrari de René Arnoux, outro piloto Michelin, à frente do ATS-BMW de Manfred Winkelhock, o Alfa Romeo de Eddie Cheever, o segundo Brabham-BMW de Teo Fabi e o segundo Alfa Romeo de Riccardo Patrese.
Em 28 pilotos inscritos, dois teriam de ficar de fora. E a grande surpresa foi a não-qualificação do Toleman-Hart de Ayrton Senna. Prejudicado na sexta-feira devido a problemas da equipa com o fornecedor de pneus Michelin, no Sábado debaixo de chuva, um incêndio no seu carro levou a que ele coleccionasse a sua única não-qualificação da sua carreira. O outro não-qualificado foi o Osella de Piercarlo Ghinzani.
Na partida, Prost leva a melhor sobre o Brabham de Piquet, com Keke Rosberg a partir muito mal, ficando muito para trás, tal como acontecera em Zolder. Mais atrás, a embraiagem de Niki Lauda dava de si, mas o austríaco continuava em pista. E um pouco no meio do pelotão, mais concretamente na zona da Tosa, o Renault de Patrick Tambay parte o bico do seu carro contra o Alfa Romeo de Eddie Cheever, e termina a corrida por ali. Quanto ao piloto americano, teve um furo e foi às boxes trocar de pneus.
Na frente, Prost liderava, com Piquet e Warwick logo atrás. Depois deles vinham Arnoux, o ATS de Manfred Winkelhock e Michele Alboreto, que tinha partido da 13ª posição da grelha. Correndo para chegar aos lugares da frente, Alboreto passa Winkelhock, mas depois é ultrapassado por Niki Lauda, que ainda chega ao quarto lugar, passando Arnoux, mas é sol de pouca dura. Na volta 16, a embraiagem cedeu, e o austríaco voltou a pé para as boxes. Pouco depois, era a vez do italiano desistir, com o escape roto, para desilusão dos “tiffosi” presentes.
Por essa altura, Derek Warwick tentou a sua sorte e passou Piquet para o segundo lugar. Mas pouco depois, Piquet teve um problema no seu Turbo e desistiu.
As últimas voltas foram emocionantes, para saber qual dos carros é que cruzaria a meta com gasolina, dado que os motores Turbo tinham a fama de serem gulosos. A duas voltas do fim, Andrea de Cesaris e Eddie Cheever tinham o quinto e sexto classificados garantidos, quando ficaram… sem gasolina. Elio de Angelis também fica sem gasolina, mas tem mais sorte do que os dois anteriores, pois fica na terceira posição. Prost vence pela segunda vez no ano, com René Arnoux a salvar um pouco a honra italiana, terminando na segunda posição. Depois do italiano da Lótus, pontuaram o Renault de Derek Warwick, o Tyrrell-Cosworth de Stefan Beloff e o Arrows de Thierry Boutsen.
Fontes:
http://www.grandprix.com/gpe/rr392.html
http://en.wikipedia.org/wiki/1984_San_Marino_Grand_Prix
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