Depois de duas provas fora da Europa, a Formula 1 estreava-se em paragens italianas, com quase sempre acontecia desde 1981. O circuito de Imola acolhia mais uma vez o GP de San Marino, praticamente no mesmo fim-de-semana onde cinco anos antes, acontecera a mais negra corrida de sempre.
Obviamente, tais acontecimentos não passaram despercebidos ao pessoal da Formula 1, ainda mais sabendo que estavam a passar cinco anos sobre aquela data, mas neste fim de semana, o que mais importava era o duelo entre Mika Hakkinen e Michael Schumacher pela liderança do campeonato. Schumacher ainda não tinha ganho qualquer corrida neste ano, e pretendia marca presença no lugar mais alto do pódio, sob pena de ver o seu rival escapar.
Obviamente, tais acontecimentos não passaram despercebidos ao pessoal da Formula 1, ainda mais sabendo que estavam a passar cinco anos sobre aquela data, mas neste fim de semana, o que mais importava era o duelo entre Mika Hakkinen e Michael Schumacher pela liderança do campeonato. Schumacher ainda não tinha ganho qualquer corrida neste ano, e pretendia marca presença no lugar mais alto do pódio, sob pena de ver o seu rival escapar.
No pelotão da Formula 1, havia duas mudanças. A Minardi voltava a ter Luca Badoer no seu lugar, recuperado que estava do pulso partido que o impediu de disputar o GP do Brasil. Na BAR, sabendo que Ricardo Zonta estaria de fora por mais de um mês, Craig Pollock foi buscar o finlandês Mika Salo, que tinha ficado sem emprego após a sua saída da Arrows, em 1998, para o substituir por três corridas. Salo acusou um pouco o desconhecimento do carro e partiu da 19ª posição da grelha.
Nos treinos o melhor foi Mika Hakkinen, no seu McLaren-Mercedes, numa primeira fila totalmente McLaren, pois David Coulthard ficou a seu lado. Na segunda fila, Michael Schumacher foi melhor do que Eddie Irvine, fazendo com que a segunda fila fosse “Rossa”. Na terceira fila, Jacques Villeneuve levava a BAR ao seu melhor lugar de sempre na sua curta história, tendo a seu lado o Stewart-Ford de Rubens Barrichello. Na quarta fila ficavam os Jordan de Heinz-Harald Frentzen e Damon Hill e a fechar o “top ten” estavam os Williams-Supertec de Ralf Schumacher e de Alessandro Zanardi.
Na partida, Hakkinen dispara na liderança, deixando todo o pelotão para trás, e ganhava vantagem a cada volta que passava. Na 17ª passagem pela meta, tinha uma vantagem de 14 segundos sobre o seu companheiro de equipa, quando comete um erro inesperado: acelera cedo demais sobre o corrector e o carro guina para a esquerda, em direcção do muro externo, embatendo e acabando a corrida naquele momento. Nessa altura, Schumacher, que tinha uma só paragem programada, tal como Coulthard, decidiu mudar de estratégia, seguindo os conselhos do seu estrategista-chefe, Ross Brawn.
Ágil no seu carro, Schumacher aumentou o ritmo de forma a estar mais leve e assim tentar bater Coulthard nas boxes. Na volta 31, Schumacher reabastece pela primeira vez, quatro voltas antes de Coulthard. Quando o escocês volta á pista, já Schumacher tinha ficado com o comando para não mais o largar. Para piorar as coisas, Coulthard foi prejudicado nas ultrapassagens a retardatários como Olivier Panis, Giancarlo Fisichella e o japonês Tora Takagi. Isso, aliado ao forte ritmo que Schumacher deu antes da volta 45, altura do seu segundo reabastecimento, fez com que no final, tivesse dado á Ferrari a sua primeira vitória no Autódromo Enzo e Dino Ferrari desde Patrick Tambay, em 1983, e a sua primeira vitória do ano para o alemão. Tudo graças ao golpe brilhante de Ross Brawn, ajudado pelo estilo de Michael Schumacher.
No lugar mais baixo do pódio ficava Rubens Barrichello, dando o primeiro pódio do ano para a Stewart, batendo Damon Hill num duelo particular por esse lugar. Nos restantes lugares pontuáveis ficaram o Benetton de Giancarlo Fisichella e o Sauber de Jean Alesi.
Fontes:
Santos, Francisco – “Formula 1 1999/2000”, Ed. Talento, Lisboa/São Paulo, 1999.
http://en.wikipedia.org/wiki/1999_San_Marino_Grand_Prix
http://www.grandprix.com/gpe/rr633.html
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