O dia 29 de Maio aproxima-se, mas o presidente da FIA, Max Mosley, admite que nessa data muitas das actuais equipas de Formula 1 podem não estar inscritas nesse dia. Sendo assim, "Mad Max" admite prolongar o prazo, dando algum sinal de flexibilidade, mas... só enquanto os lugares não forem preenchidos.
"Julgo que iremos ter entre três e seis equipas no final do prazo. Depois disso serão [consideradas] entradas atrasadas e se houver vagas poderão entrar, se não ficam de fora", afirmou Mosley ao site inglês Autosport.com. A confiança de Mosley na resolução do conflito a seu favor reflecte-se, ainda, na ideia de que mesmo que as equipas falhem o prazo de inscrição, serão breves a fazê-lo nos dias ou semanas a seguir ao deadline de 29 de Maio.
"Não tenho a certeza se a situação se irá arrastar até ao Inverno, porque se se colocarem na posição deles [das equipas]. Terão de tomar uma decisão rápida sobre aquilo que querem fazer. Se quiserem continuar a competir na Fórmula 1, podem vir e falar. Se quiserem partir e fazer qualquer outra coisa, então terão de começar a fazer um carro. Se as equipas não entrarem no Mundial de Formula 1, elas terão de decidir muito depressa o que irão fazer - criar a sua própria competição, competir noutra série qualquer ou fechar. E nesse caso, terão um problema ainda maior do que se trabalharem sob um tecto orçamental no que diz respeito aos seus funcionários", referiu o britânico.
Quanto à possibilidade de ser criada uma nova categoria, Mosley garante que a FIA não teria problemas em... apoiá-la: "Absolutamente. Nós teríamos de o fazer e fá-lo-íamos. Se fizessem outra série, eles poderiam escrever as suas próprias regras e nós apenas os iríamos inspeccionar em termos de segurança. E seria tudo", admitiu.
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