A 6 de Maio de 1994, em São Paulo, mais de meio milhão de pessoas acompanharam nas ruas o carro de bombeiros que transportou o féretro até ao Cemitério do Morumbi. O seu funeral teve honras de Estado no Brasil, que declarara três dias de luto nacional, e foi comparado aos de Tancredo Neves, Getuilo Vargas e Cármen Miranda, pelo choque causado e mobilização popular. O seu caixão foi levado pelos seus colegas e rivais: Emerson Fittipaldi, Damon Hill, Gerhard Berger, Christian Fittipaldi, Alain Prost, Rubens Barrichello, Jackie Stewart, Raul Boesel, Roberto Moreno, Johnny Herbert, Derek Warwick, Pedro Lamy e Thierry Boutsen. Desde então, a sua campa é das mais visitadas no Brasil. A sua lápide tem como frase “Nada me pode separar do amor de Deus”.
Roland Ratzenberger não teve tanta gente assim. Em Salzburgo, somente Berger e Max Mosley fizeram questão de ir ao funeral, para além dos seus amigos do Japão, como Heinz-Harald Frentzen, Eddie Irvine. Mika Salo, apesar de não ter ido ao funeral, pois a sua equipa não o liberou para ir à Europa, não o esqueceu deu o nome de Roland a um dos seus filhos, em homenagem ao amigo. Quanto à sua lápide, apenas isto: “Viveu para o seu sonho”.
Para piorar as coisas, no momento a seguir ao acidente, Ecclestone tinha informado o irmão Leonardo, na sua típica maneira franca e seca, que ele estava morto. Mas na realidade, isso não era o correcto: Martin Whiteaker, o então assessor de imprensa da FIA, tinha falado com o Dr. Syd Watkins, que o tinha informado da gravidade da situação, mas que não estava morto. Foi algo que também caiu muito mal no Brasil, sendo que Ecclestone foi intimado a não aparecer em São Paulo, para assistir ao funeral.
Nos dias seguintes à sua morte, discutiu-se imenso sobre o facto de se Senna estava em paragem cardiorespiratória na pista, quando os médicos lhe fizeram a traqueotomia que lhe permitiu viver mais algumas horas nesse dia. Em Portugal, o então director do Instituto de Medicina Legal do Porto, José Eduardo Pinto da Costa (irmão do actual presidente do F.C. Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa) lançava a discussão sobre os métodos de socorro ao piloto brasileiro, ao afirmar o seguinte:
“Do ponto de vista ético, o tratamento dado a Senna foi errado. Isso se chama distanásia, que significa que uma pessoa esteve mantida viva impropriamente depois que a morte biológica devido aos ferimentos de cérebro tão sérios que o paciente nunca poderia permanecer vivo sem meios mecânicos da sustentação. Não haveria nenhuma perspectiva de vida normal. Mesmo se ele tivesse sido removido do carro quando seu coração ainda estava batendo é irrelevante à determinação de quando morreu. A autópsia mostrou que Senna sofreu fracturas múltiplas na base do crânio, esmagando a testa e rompendo a artéria temporal com hemorragia nas vias respiratórias.
Roland Ratzenberger não teve tanta gente assim. Em Salzburgo, somente Berger e Max Mosley fizeram questão de ir ao funeral, para além dos seus amigos do Japão, como Heinz-Harald Frentzen, Eddie Irvine. Mika Salo, apesar de não ter ido ao funeral, pois a sua equipa não o liberou para ir à Europa, não o esqueceu deu o nome de Roland a um dos seus filhos, em homenagem ao amigo. Quanto à sua lápide, apenas isto: “Viveu para o seu sonho”.
Para piorar as coisas, no momento a seguir ao acidente, Ecclestone tinha informado o irmão Leonardo, na sua típica maneira franca e seca, que ele estava morto. Mas na realidade, isso não era o correcto: Martin Whiteaker, o então assessor de imprensa da FIA, tinha falado com o Dr. Syd Watkins, que o tinha informado da gravidade da situação, mas que não estava morto. Foi algo que também caiu muito mal no Brasil, sendo que Ecclestone foi intimado a não aparecer em São Paulo, para assistir ao funeral.
Nos dias seguintes à sua morte, discutiu-se imenso sobre o facto de se Senna estava em paragem cardiorespiratória na pista, quando os médicos lhe fizeram a traqueotomia que lhe permitiu viver mais algumas horas nesse dia. Em Portugal, o então director do Instituto de Medicina Legal do Porto, José Eduardo Pinto da Costa (irmão do actual presidente do F.C. Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa) lançava a discussão sobre os métodos de socorro ao piloto brasileiro, ao afirmar o seguinte:
“Do ponto de vista ético, o tratamento dado a Senna foi errado. Isso se chama distanásia, que significa que uma pessoa esteve mantida viva impropriamente depois que a morte biológica devido aos ferimentos de cérebro tão sérios que o paciente nunca poderia permanecer vivo sem meios mecânicos da sustentação. Não haveria nenhuma perspectiva de vida normal. Mesmo se ele tivesse sido removido do carro quando seu coração ainda estava batendo é irrelevante à determinação de quando morreu. A autópsia mostrou que Senna sofreu fracturas múltiplas na base do crânio, esmagando a testa e rompendo a artéria temporal com hemorragia nas vias respiratórias.
É possível reanimar uma pessoa depois que o coração pára de bater com os procedimentos cardiorespiratórios. No caso de Ayrton, há um ponto subtil: as medidas da ressuscitação foram executadas.
Ainda sob o ponto de vista ético isto pode bem ser condenado porque as medidas não foram em benefício do paciente mas um pouco porque serviriram ao interesse comercial da organização. A ressuscitação ocorreu de facto, com a traqueotomia e quando a actividade do coração foi restaurada com o auxílio dos procedimentos cardiorespiratórios. A atitude na pergunta era certamente controversa. Qualquer médico saberia que não havia nenhuma possibilidade de sucesso em restaurar a vida na circunstância em que o Senna tinha sido encontrado.”
De facto, o governo italiano, como é hábito quando acontece acidentes mortais em eventos desportivos, tinha imediatamente aberto um inquérito aos eventos desse fim-de-semana. Na manhã seguinte, o procurador Maurizio Pasarini mandou apreender os restos dos dois carros, e proceder às autópsias a Senna e Ratzenberger para esclarecer as respectivas causas e verificar se houve alguma falha ou negligência no procedimento médico. A divulgação das autópsias revelou que Ratzenberger tinha tido morte imediata na pista, devido a uma fractura na base do crânio. Segundo as leis italianas, qualquer morte ocorrida em pista implica o cancelamento imediato da actividade, para proceder à recolha de provas e a investigação do local por peritos. Ora, isso provocou alarido na altura, pois muitos acreditam que caso o cancelamento tivesse acontecido, Senna teria sido salvo. Muitos também criticaram Bernie Ecclestone pelo facto de querer prosseguir a corrida, mostrando não ter qualquer consideração pela vida dos pilotos. O cancelamento da prova, caso tivesse ocorrido, representaria para a organização um prejuízo a rondar os 6,5 milhões de dólares.
O inquérito foi concluído no final de 1996, e o procurador Passarini decidiu constituir Frank Williams, Adrian Newey e Patrick Head como arguidos, bem como Federico Bondinelli, um dos responsáveis pela empresa que administrava o autódromo de Ímola), Giorgio Poggi, o responsável pela pista italiana, Roland Bruiynsreade, o director da prova, por homicídio culposo, negligência e imprudência. Isso resultou em julgamento, que terminou em Dezembro de 1997, no qual o juiz António Constanzo absolveu estes acusados, mas não a Williams. Houve mais acções e mais sentenças, e reaberturas de inquéritos, mas somente em 2004, quase dez anos depois, é que se decidiu que todos os implicados, incluindo a Williams, seriam absolvidos. Quando ao carro e o capacete foram finalmente liberados, o chassis estava em avançado estado de degradação. A Williams destruiu-o, e a família também destruiu o seu capacete, assim evitando caçadores de relíquias macabras, como aquele senhor inglês que tem na sua garagem o que sobrou do Lótus de Jochen Rindt, em Monza…
Entretanto, o circuito de Imola sofria uma profunda remodelação: as curvas Tamburello e Villeneuve foram transformadas em chicanes de média velocidade, para tornar mais segura a pista. Outras modificações foram feitas, na Variante Bassa e na Acqua Minerale, e a Formula 1 continuou a correr até 2006, altura em que foi excluída do campeonato. Nessa altura, foi feita uma novas modificação na pista, com novas boxes e um novo design da Variante Bassa. Senna, que tinha ganho ali por três vezes, foi superado por Michael Schumacher como o piloto que venceu mais vezes em Imola: sete. A sua vitória de 1994 fora apenas a primeira delas…
Quanto a mais alguns dos envolvidos neste fim-de-semana trágico, alguns iam tendo destino semelhante: três semanas depois de Imola, Pedro Lamy testava um novo pacote aerodinâmico imposto pela FIA, em Silverstone, quando a asa traseira do seu Lótus-Mugen Honda cedeu a mais de 250 km/hora e sofreu fracturas nas pernas, pondo-o fora de combate por mais de um ano. Voltou à Formula 1 em 1995, pela Minardi, e tornou-se no primeiro português a pontuar na história da competição, depois de um sexto lugar na Austrália. Actualmente, é piloto oficial da Peugeot na Le Mans Séries, onde vai tentar ser o primeiro português a vencer as 24 horas de Le Mans.
Alguns dias antes, Karl Wendlinger, quarto classificado em Imola, tivera um acidente quase fatal no Mónaco na primeira sessão de treinos do GP monegasco, batendo forte na saída do túnel, na zona mais rápida do circuito. O impacto foi no lado direito do carro, na zona da cabeça do piloto. Wendlinger esteve alguns dias em coma e quase seis meses em recuperação, mas não foi mais o rápido piloto de antes. Ainda andou mais algumas provas na Formula 1, antes de se mudar nos Sport-Protótipos, onde anda agora na categoria FIA-GT.
Rubens Barrichello prosseguiu a sua carreira na Formula 1, onde permanece até aos dias de hoje. Tem feitas 275 corridas na sua carreira, um recorde na Formula 1, mas venceu apenas nove. Depois da Jordan, correu na Stewart, Ferrari, Honda e agora Brawn GP. Após a morte de Ayrton Senna, os brasileiros depositaram as suas esperanças nele. Mas, com 22 anos nessa altura, acusou um pouco esse peso, e nunca se mostrou como um piloto de classe mundial, mas suficientemente bom para ser um dos mais persistentes. Especialmente como o “numero dois” de campeões do Mundo como Michael Schumacher…
Sem Senna pelo caminho, Michael Schumacher tornou-se no rei incontestado da Formula 1, um trono que não conheceu grandes adversários, excepto quatro: Mika Hakkinen, Jacques Villeneuve, Fernando Alonso e… Damon Hill. Obrigado a ser o número um na Williams, não acusou a pressão e tentou usar o carro a seu favor e diminuir a diferença entre ele e o alemão. Com a polémica no GP de Inglaterra de 1994, que lhe valeu dois GP’s de suspensão, Hill aproximou-se o suficiente para o contestar na última prova do ano, nas ruas de Adelaide, na Austrália.
Porém, na volta 36, mais concretamente na zona da “East Terrace Corner”, Schumacher abriu demasiado a curva e despistou-se, raspando no muro. Quando o Benetton voltou à pista, Hill tentou ultrapassá-lo, mas na curva seguinte, o alemão guinou para a direita e ambos colidiram. Schumacher abandonou no momento, e Hill levou o carro para as boxes, onde detectaram danos num dos braços da suspensão, o que levou ao abandono. Uma decisão no mínimo polémica, que valeu ao piloto alemão o seu primeiro dos sete títulos mundiais.
Damon Hill acabou por vencer o seu título mundial em 1996, tornando-se assim no primeiro filho de Campeão a também sê-lo, mas o resto da sua carreira foi depois mais apagada, primeiro na Arrows e depois na Jordan, onde teve a proeza de ser o ultimo a dar um pódio à Arrows e o primeiro a dar uma vitória à Jordan. Retirou-se em 1999 e agora é o presidente do British Racing Drivers Club, a entidade que supervisiona o circuito de Silverstone.
Rei morto, rei posto. Sem Senna, Frank Williams teve que ir buscar um substituto. Nas duas semanas após Imola, falaram-se em muitos pilotos para o lugar. Desde Rubens Barrichello, Alain Prost até Nigel Mansell, houve muitos nomes à baila. Mas no final, o escolhido foi um jovem de 23 anos chamado David Coulthard, piloto de testes da marca. No final, Coulthard acabaria por ter uma carreira razoável quer na Williams, quer depois na McLaren e na Red Bull, retirando-se em 2008, após 15 anos ao mais alto nivel, mas nunca ganhando um título mundial. Curiosamente, existe um paralelismo com Senna: ambos ganharam pela primeira vez no Estoril, com dez anos de diferença…
Quanto a mim… a morte de Senna teve, por incrivel que pareça, um efeito “libertador” em mim. Passei a ver a Formula 1 como o seu todo, e não a competição onde está aquele que escolheste o teu ídolo. Durante muito tempo, não tive alguém para apoiar na Formula 1, e passei a ver a competição na sua essência. Não torcia pelo Schumacher, porque primeiro não quis, e depois porque não me apetecia torcer por alguém que simplesmente ganhava títulos em Julho… Schumacher nunca foi o meu género, embora respeitasse e admirasse a sua genialidade em pista.
Houve fases onde tive um certo distanciamento da Formula 1, embora não perdesse as corridas. Só quando Fernando Alonso entrou em cena é que passei a ver as coisas com outra vontade, e nos últimos anos, a paixão pelo automobilismo voltou em força, embora continue a não ter um ídolo. Gosto de Lewis Hamilton e cada vez mais do Sebastien Vettel, Mas não a ponto de ser um “hamiltoniano” ou um “vetteliano”. A minha educação de jornalista leva-me a vê-los como seres humanos e não como representantes de Deus na Terra…
Também guardei uma certa distância de Ayrton Senna, apesar de continuar a ser seu fã. Como ser humano, também ele teve os seus erros, mas não fiquei agarrado ao passado. Nos meses que se seguiram à sua morte, sempre que fechava os olhos para dormir, apareciam sempre, vezes sem conta, as imagens dele a bater no muro da (falsa) Curva Tamburello. Isso foi noites e noites, durante quase um ano. Com o tempo, passou, sinal de que a minha mente tinha feito o luto. Se chorei baba e ranho no dia 1 de Maio de 1994? Não, não fiz. Aliás, nunca chorei por ele. Apenas senti uma negra, apagada e vil tristeza. E sim, tenho saudades dele. Mas apenas como algo que me acompanhou no meu crescimento como pessoa, tal como aconteceu a muitos de vocês.
Outra razão pela qual ganhei um certo distanciamento sobre ele foi que não me identifico com as “viúvas”, os torcedores fanáticos. Não me identifico com esse tipo de pessoas, assim como os torcedores fanáticos de qualquer espécie, pois são uns agarrados a dogmas e uns cegos que não querem ver, ou que não querem seguir a sua vida. Para mim, essas pessoas não gostam de Formula 1, não são verdadeiros torcedores. A única “viúva” que eu conheço é a primeira mulher do Senna, e a “última”, a Adriane Galisteu, decidiu três meses mais tarde tirar a roupa na Playboy brasileira e dar à revista a mais alta tiragem até então. Deve ser engraçado, “carpir as mágoas” do seu amado tragicamente perdido, tirando a roupa e com uma mala de dinheiro à espera. Mas isso é a minha opinião…
Desde esse dia, ninguém mais morreu ao volante de um Formula 1. A segurança é ainda maior do que existia antes, pois agora os pilotos têm protecções laterais nos seus carros e usam obrigatoriamente o dispositivo HANS (Head And Neck Support), um dispositivo agarrado ao capacete, que os prende em caso de uma desaceleração brutal, evitando qualquer fatalidade devido às fracturas na base do crânio. Curiosamente, foi após o acidente fatal de Dale Earnhardt Sr, nas 500 Milhas de Daytona de 2001, na NASCAR, que todos acordaram para a ideia do HANS e da sua potencialidade para salvar vidas. À medida que este desporto elimina as suas ameaças de morte e se torna numa modalidade seguida por centenas de milhões de pessoas, espalhadas pelos quatro cantos do mundo, as pessoas tendem a esquecer que o perigo faz parte do desporto. De quando em quando, o Destino encarrega-se de lembrar aos mais velhos, para que lembrem aos mais novos para que este desporto, para além de ser altamente veloz e altamente tecnológico, e agora a tender para o politico, ainda é perigoso…
Fontes:
Santos, Francisco – “Ayrton Senna do Brasil”, Ed. Talento, Lisboa/São Paulo, 1994
Santos, Francisco – “Formula 1 1994/95”, Ed. Talento, Lisboa/São Paulo, 1994
Watkins, Sid – “Viver nos Limites, Glória e Tragédia na Formula 1” Ed. Edipromo, São Paulo, 1996
Net:
http://en.wikipedia.org/wiki/1994_San_Marino_Grand_Prix
http://en.wikipedia.org/wiki/Death_of_Ayrton_Senna
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_morte_de_Ayrton_Senna
http://www.grandprix.com/gpe/rr551.html
http://www.motorpasion.com.br/competicao/ayrton-senna-15-anos-parte-1/
http://www.motorpasion.com.br/competicao/ayrton-senna-15-anos-parte-2/
http://www.motorpasion.com.br/competicao/ayrton-senna-15-anos-parte-3/
(o fim de semana de Imola, contado pelo Rianov)
http://www.roland-ratzenberger.com/ (Ratzenberger)
http://f1rejects.com/centrale/ratzenberger/index.html (Ratzenberger)
http://www.almanaquedaformula1.com.br/2009/04/roland-ratzenberger-15-anos-depois.html (Ratzenberger)
http://www.gptotal.com.br/entrevista/ratzemberger1.htm (Ratzenberger)
Speeder, quem morreu em Daytona foi o Dale Earnhardt Sr, pai do Dale Earnhardt Jr.
ResponderEliminarObrigado pelo aviso. Já fiz a devida correcção
ResponderEliminarUma grande e bela homenagem, Speeder. Sem dúvida foi um final de semana negro em San Marino, daqueles para ser lembrado para todo o sempre.
ResponderEliminarBelo depoimento, também não fui fã do Schumacher, seguia a risca aquela máxima de torcer para o mais fraco para tirar o reinado do alemão. Igualmente a você e eu disse isso no meu blog semana passado em meu depoimento, depois do Senna comecei a ver a Fórmula 1 como um esporte, com olhar bem mais crítico, sem ter um "protegido".
Ainda bem que evoluiram os carros, alteraram as pistas. Algumas mudaram tanto que terminaram por deixar o traçado sem graça. Mas acho que é um preço justo para que não se tenha mais nenhuma perda na categoria. O desenvolvimento feito foi fantástico em termos de segurança, basta ver a foto do Kubica que você colocou.
Speeder, faço duas ressalvas, primeiro é sobre a ida do Salo ao enterro. Eu publiquei uma entrevista dele dizendo que não pode ir no dia, pois a equipe não o liberou no Japão. Mas ele foi ao túmulo e continua a ir.
Nas equipes do Barrichello você colocou a BAR, mas acho que ele não pegou a fase na equipe, só na Honda.
Muito bom o comentário sobre a Galisteu...rsrs.
Abraços.
Sobre Galisteu, não foi após 3 messes. Foi após 1 ano e 3 messes(Agosto-1995).Foi um modo de ajuda-la pq se viu sem emprego, com irmão doente e mãe para cuidar.Ela é orfã de pai.... 2 messes após a morte do Ayrton, ela soube que o seu irmão Beto estava gravemente doente.Só assim ela pode tentar salva-lo com internação em um bom hospital, remédios... mas ele morreu em 1996, aos 28 anos.
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