Quinze dias depois de Helio Castro Neves ter ganho pela terceira vez na sua carreira as 500 Milhas de Indianápolis, o piloto brasileiro da Penske voltou às vitórias na oval da Texas Motor Speedway, ganhando pela terceira vez este ano e mostrando que é um forte candidato ao título da IRL em 2009, algo que ainda falta ganhar na sua carreira.
A corrida foi dominada pela Penske, com o australiano Ryan Briscoe a dominar as operações durante 160 das 228 voltas ao circuito, apesar de no inicio da corrida ter sido dominado pelo Chip Ganassi do escocês Dario Franchitti. Contudo, cedo a perdeu a favor do piloto da Penske. Castro Neves era terceiro, atrás de Franchitti, mas na volta 85 passou o escocês e depois de uma ronda de pitstops, a dupla australo-brasileira ficou com as duas primeiras posições, sem oposição de Scott Dixon, agora o terceiro.
A corrida não teve grande história até à volta 170, quando um acidente envolvendo A.J. Foyt IV provocou a então terceira bandeira amarela da prova. Houve nova troca de pneus, e os homens da Penske entraram ao mesmo tempo, com o brasileiro a ser mais rápido e a assumir a liderança de vez. Ainda teve de conter os constantes ataques do australiano até ao final, mas manteve o sangue frio para controlar a prova e garantir a sua segunda vitória do ano.
Depois de Castro Neves e Briscoe, Scott Dixon completou o pódio, seguido por Marco Andretti, Dario Franchitti e Danica Patrick.
No final da prova, Castro Neves estava eufórico: "Parece um sonho! Na primeira vez em que eu entrei no carro em Long Beach, eu perguntei se isso era um sonho e [o chefe de estratégias da equipa] Tim Cindric disse que era realidade. Certamente parece um sonho, mas eu entendo que não é. E isso é uma boa notícia. A Penske fez um trabalho incrível hoje", afirmou.
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