O Filipe Furtado, do blog Telemetria, colocou esta madrugada um post falando que o homem por detrás da Indy Racing League, e proprietário da Indianápolis Motor Speedway, Tony George, foi ontem afastado dos negócios da familia, e consequentemente, da série norteamericana de monopostos.
Para os mais envolvidos no meio, esta era uma noticia esperada. Segundo ele, George teria desde 1996, ano do inicio da série, como categoria rebelde da então CART, "torrado" cerca de 600 milhões de dólares na IRL. Nem tudo foi perdido, mas nem tudo será recuperado. Segundo o jornalista americano Robin Miller, a IRL era praticamente financiado por ele: as equipas eram subsidiadas através do programa TEAM Money e assumia parte das despesas junto aos fornecedores.
Esta saída pode significar nuvens negras para a categoria, e o próprio Filipe coloca cinco cenários de futuro para a IRL, uma categoria monomarca e monomotora (chassis Dallara e motores Honda) pelo menos até 2013.
a) A IRL finalmente se auto-sustenta e tudo permanece como está.
a) A IRL finalmente se auto-sustenta e tudo permanece como está.
b) algum milionário entediado resolve brincar de ser salvador dos monopostos americanos e decide pagar as contas da brincadeira (Gerry Forsythe me parece a única pessoa que consideraria a idéia). Champ Car vai a Indy.
c) Penske, Ganassi e Andretti decidem continuar a série por conta própria. Cart 2.0.
d) A família France (dona da NASCAR) aproveita a oportunidade e ou compra o espólio da IRL ou monta uma série de monopostos do principio. Grand-Am versão monopostos.
e) A família George lava as mãos, ninguém se apresenta e a organização da Indy 500 reverte para USAC e teremos basicamente um versão glorificada de super modifieds televisionados de forma mais ampla uma vez por ano.
Aparentemente, a fonte pode não secar, mas as coisas tornaram-se agora um pouco mais dificeis.
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