No meio das minhas andanças no Twitter, o F1 Brasil apresentou uma ideia vinda de um "designer" local, de seu nome Ubiratan Bizarro Costa, que serviria para proteger o piloto de impactos como os que acionteceram ao Felipe Massa e a Henry Surtees, nos últimos quinze dias. De seu nome "Protector de Cockpit de Piloto" (PCP), seria um dispositivo simples, feito em metal, que serviria para proteger o piloto de impactos vindos de rodas ou outros objectos, sem que o piloto perca muita da visibilidade habitual.
O dispositivo seria aerodinâmico e funcionaria como "gaiola" de protecção do piloto, evitando impactos frontais e laterais. Acho que tem maior viabilidade do que um cockpit fechado como se vê nos LMP1 da Le Mans Series, e que alguns gostariam de ver implementado.
Segundo o autor: "Projetei o PCP com o objetivo direto de oferecer o máximo possível de segurança ao piloto, com relativa facilidade de desenvolvimento, baixo investimento e rápida implantação. Procurei usar um design estrutural que alterasse o mínimo possível o comportamento aerodinâmico do carro e de sua pilotagem. Não é o ideal, mas é algo viável, palpável e possível de ser rapidamente desenvolvido pelos engenheiros da F1 para 2010. Porém é claro que o PCP mexeria no comportamento atual do F1, e não evitaria 100% dos acidentes durante as corridas, mas seria uma barreira a mais na proteção da cabeça do piloto em impactos frontais e laterais (além de contar apenas com seu capacete). E como visto na simulação acima, nesse acidente em particular, o PCP teria evitado o impacto direto da peça no capacete de Massa, e quem sabe tantos outros acidentes que matam pilotos "bestamente" durante as corridas."
Espero que patenteie essa ideia e a apresente rapidamente à FIA e às equipas de Formula 1, pois pode ser que eles estejam interessados nisso. Tudo que sirva para melhorar a segurança dos pilotos, é sempre bem vinda! E ainda por cima, é se calhar mil vezes mais barata do que o KERS...
Speeder, seria uma meia gaiola. Mas, não sei se seria exatamente esse o desenho. Pois creio que cada equipe, faria um com design particular. Isso envolve aero dinâmica e etc...vamos pensar mais sobre o assunto!
ResponderEliminarSaloma:
ResponderEliminarEu meti o link do blog onde explica os detalhes da bagaça. Agora, acho que isso é um ponto de partida teórico que deve ser testado em pista ou em simuladores. Seria viável? Não sei, não sou perito em aerodinâmica. Mas não se perde nada em tentar! E acho que seria mais barato do que o KERS...
Acho temeroso...
ResponderEliminarVai que capota e afunda ou quebra a "gaiola"... pois deve ser mais fragil que o santo antonio e normalmente seria muito mais perigoso.
Não sei se funcionaria a contento.
Seria mais barato que a inovação do Kers, com certeza. O bom dessa sua descoberta, é que a galera está com a preocupação de fazer o esporte automotivo mais caro do mundo, seguir com segurança e coisa e tal!
ResponderEliminarTron:
ResponderEliminarUm dispositivo desses não pode ser construido com um material qualquer. Teria de ser em titânio, por exemplo, e teria de passar por testes dinâmicos, como acontece hoje em dia com os "crash-tests". Aliás, essas gaiolas deveriam passar pelos mesmos testes que passam os chassis. Para mim, a unica dúvida seria se a visibilidade do piloto seria afectada...
Isso é uma idiotice, monoposto é para ser desse jeito. Só aumentar a resistencia do capacete e da viseira e ai tudo ótimo.
ResponderEliminarNão sei. Acho louvável essa busca dos fãs pela segurança. Mas os caras já pilotam deitados e afundados no cockpit. Esse tipo de mecânismo só serviria pra prejudicar ainda mais o campo de visão, indo contra o propósito inicial da segurança. A desaceleração e os impactos diretos são o grande mal das competições...
ResponderEliminarBem Speeder...essa gaiola seria eficiente quando um objeto médio ou grande venha em direção ao piloto...(somo no caso de Henry Surtees)...porém pelo que eu entendi...as laterais seriam abertas e a frente tbém...e nesse sentido perderia a eficiência dele (no caso do Massa por exemplo não seria muito eficiente)
ResponderEliminarO conceito dessa gaiola é interessante...mas uma dúvida...as viseiras dos pilotos são a prova de balas assim como o resto do capacete ou não?????
PS: Seria mil vezes mais barato que o KERS
Acredito que tenham começado a pensar em algo, Paulo, e que pilotos peçam condições mais seguras. Os dois últimos acidentes assustaram muito. A empresa que desenvolveu o capacete do Massa disse que vai investir em melhorias. Talvez rume mais para este lado do que para alteração de formato do carro. Já tentou perguntar para um especialista quais seriam os impactos? Abs, Pit.
ResponderEliminarSó para esclarecer as coisas:
ResponderEliminarNâo defendo nem ataco esta ideia, apenas estou aqui para divulgá-la. Agora, o que desejaria é que mostrassem isso a especialistas para saber qual seria a viabilidade da ideia, para assim começar a pesquisa e os testes.
Desconheço se a ideia é descabida, como disse o Willan, agora, uma coisa é certa: as pessoas comuns não aceitam uma morte na Formula 1, um desporto hipermediatizado como o futebol. Os pilotos podem aceitar a ideia, mas os adeptos de sofá não.
Se a resposta às perguntas que se fazem é aumentar a resistência dos capacetes, optimo. Mas... é um pneu? Podem-se colocar fios que o prendem mais fortes. Se o problema for resolvido, então melhor.
Mas o que quero é apresentar isto a alguém e perguntar sobre a viabilidade de tal coisa, se pode ser experimentada e implementada. Mais nada.
A idéia é boa sim. Mas é óbvio que se isso chegasse a ser implemntado, passaria por exaustivos testes de impacto, como acontece, há anos, com o nariz dos carros. Já que todos estão dando seu pitaco, aqui vai o meu: a estrutura deve ser facilmente removivel (como é o caso das laterais do cockpit), para facilitar o resgate do piloto num eventual acidente, ou para que o próprio piloto saia do carro, sozinho, em caso de incêndio. Vale lembrar que a FIA exige, em testes, que o piloto consiga sair do carro em, no máximo, 5s. Aí, tanto nessa idéia do "PCP" como num canopy (aquele "vidro" dos cockpits de aviões caça), seria de sumária importância o desenvolvimento de um sistema de ejeção da peça acima do piloto.
ResponderEliminarAgradeço ao Speeder por ter publicado meu projeto. Criei o PCP para ser algo rápido e "barato" de se implantar hoje na F1. Claro que precisa ser estudado e desenvolvido, para isso existem vários engenheiros na F1. Mas é uma idéia palpável e possível de ser usada em curto espaço de tempo. Não vai proteger de tudo, mas vai reduzir em muito os acidentes, principalmente os mais comuns e corriqueiros, com grandes objetos como pneus, partes de carros, etc. E em casos de objetos pequenos estes correm o risco de baterem no PCP antes de entrar, como mostra a simulação que fiz nas imagens do acidente de Massa por exemplo...
ResponderEliminarPodem também passar direto, mas nesse em particular, o PCP TERIA PROTEGIDO, pois a mola pegaria bem na base da barra esquerda do PCP ( como mostra a imagem em minha matéria ). Poderia ter batido e subido não atingindo o capacete de Massa ( mais provável uma vez que pega bem no meio da mola ), mas também poderia ter batido no PCP e ido para o capacete. Só que nesse caso ela iria atingir o capacete com bem menos força, já que teria perdido força no primeiro impacto no PCP, e poderia ter feito menos estragos. A questão é FAZER COM QUE O CAPACETE DO PILOTO SEJA A ÚLTIMA CHANCE DO PILOTO E NÃO A "ÚNICA" . Para que deixar que tudo possa atingir sua cabeça? Por mais resistente que seja seu capacete, o impacto no pescoço do piloto é gigantesco, podendo até quebra-lo instantaneamente, como no caso do acidente de Henry Surtees e de Senna....Não sei se quebraram, mas com certeza alguma lesão causou tamanho o peso no impacto aplicado sobre seus capacetes. Minha colaboração ao esporte está ai, se vai ser usada de alguma forma não sei, só sei que o PCP é uma idéia viável, está ai e pode salvar vidas. Um abraço a todos.
Ubiratan Bizarro Costa (designerbira ).
Acho bobagem instalar uma coisa dessas em um cockpit, ainda mais sendo de metal, coisa que a F1 jamais iria admitir. Lembrem-se de que o que aconteceu com o Felipe foi uma fatalidade, não é a regra.
ResponderEliminarO que deve ser feito, como já disseram aqui, é reforçar ainda mais a segurança dos capacetes e dos cockpits.
O que aconteceu foi um acidente, não vamos colocar uma bolha em cima de todos os pilotos.
ResponderEliminarEsse sistema iria apenas proteger contra rodas. Dificilmente esse sistema construido no mesmo material que os carros, iria aguentar um capotamento, e a mola é tão pequena que podia bater na "gaiola" ou não.
Para mais esse sistema iria reduzir imenso a visão lateral, porque a protecção lateral + PCP iria ficar uma pequena faixa apenas de visão.
Eu acho bom que alguém tente fazer algo, mais ainda sendo isso de forma voluntária, mas é igual a todos os desenhos revolucionários que criámos na escola nas aulas de matemática.
Ao Anónimo:
ResponderEliminarFalaste no caso de capotamento. É interessante, pois lembro-me de 1996, quando implemantaram as novas disposições dos cockpits, lembro de ver um teste em que os carros devem ter uma abertura o suficiente não só para que o piloto evite ser esmagado (o Santo António tem de ser resistente) como também que possa, no mínimo ser resgatado pelos comissários.
Só por aí, este dispositivo já é inviável. Pelo menos como se apresenta agora.
Agora... soube hoje do contacto de jornalistas ingleses que no mínimo ficaram interessados em espreitar a ideia, e perguntaram pelo crédito das fotos. Eu disse-lhes que até prova en contrário, são do seu criador. Ora, posso chegar à conclusão que a ideia não é disparatada assim... mas francamente, e volto a frisar: não sou nem a favor, nem contra. Apenas quero saber se isto é viável, pelos especialistas, ou seja, os engenheiros.
vixe...
ResponderEliminarDaqui a pouco vão cobrir os autódromos, pois vão achar que é perigoso demais correr com aquele jato de água na cara... =(