E após um mês de ausência, com imensas noticias sobre os substitutos de Felipe Massa, desde regresso abortado de Michael Schumacher, até ao ingesso desastroso de Luca Badoer, passando pelo levantamento da suspensão da Renault, que salvou literalmente o GP da Europa de um fiasco comercial (sim, aquela gente só vai lá pelo Fernando Alonso), Valencia assistiu ao regresso vitorioso de Rubens Barrichello e a Brawn GP, que aproveitou o erro de Lewis Hamilton de parar na boxe antes do tempo. E a blogosfera assinalou esse regresso de Barrichello às vitórias (e a centésima vitória de um piloto brasileiro) à sua maneira.
"Com a estratégia favorável e uma Brawn renovada, Rubens Barrichello venceu a prova de Valência, encerrando o jejum de cinco anos que vem desde o GP da China de 2004. E pela primeira vez, subiu no alto do pódio utilizando uniforme branco, já que as nove primeiras foram com a Ferrari.
Em sua 10ª vitória na Fórmula 1 - a 100ª brasileira na categoria - mostrou a pintura verde e amarela no topo de seu casco antes de apontar para a câmera, mandando o recado para o amigo Massa, o primeiro a triunfar nas ruas de Valência.
De quebra, o piloto da Brawn pula para a vice-liderança do Mundial e esfria o duelo "marca-texto vs energéticos". Por outro lado, retarda o surgimento das ordens de equipe no time inglês. (...)
Felipe Maciel, Blog F-1
"A vitória de Barrichello ganha um relevo interessante quando posta em perspectiva com os principais postulantes ao título. A Red Bull adiantou que Valência seria uma prova da “Brawn” e Sebastian Vettel parece definitivamente em uma onda crescente de azar. Essa falta de confiabilidade do RB5 e dos motores Renault, estendeu-se então a Mark Webber hoje, que “espanou” depois de uma falha nos freios.
Já Jenson Button, que impôs um ritmo avassalador nas primeiras provas do ano, errou na classificação — o que comprometeu toda sua corrida — e diante da reversão de set up feita pela Brawn, o inglês demonstrou talvez a sua grande falha como piloto diante de Rubens, que é otimizar um set-up e extrair dali o máximo do BGP 001." (...)
(...) "Eu li muita gente classificando a corrida de tediosa, mas se julgada dentro do que Valência poderia oferecer, a disputa estratégica e a troca de voltas mais rápidas entre Lewis e Rubens, do meio para o fim da prova, foi emocionante. Foi uma briga ditada por “um décimo a mais aqui e outro a menos ali” a cada volta e essa disputa vista pelo Live Timing no site da FOM, — o Formula1.com — foi uma bela experiência.
Talvez a vitória tão esperada e desejada de Rubens tenha por si só oferecido um elemento a mais de emoção, mas como entretenimento foi melhor que a corrida em 2008, dominada inteiramente por Felipe Massa.
Daqui a uma semana a Formula 1 aterrissa em Spa e ali talvez seja hora de ver o melhor de um certo finlandês e o hipotético e necessário ressurgimento da Red Bull…"
Becken Lima, F1 Around
(...) "Martin Whitmarsh disse logo depois da bandeirada em entrevista a Jake Humpfrey, David Coulthard e Eddie Jordan que o erro dos boxes, não foi fator decisivo na vitória de Rubens, que a tal altura, já estava em vantagem suficiente para voltar a frente do inglês. Hamilton após dizer praticamente a mesma coisa, explicou o erro, dizendo que estava previsto parar uma volta depois, a equipe por algum motivo de estratégia decidiu parar mais cedo, mas logo em seguida mudaram de ideia, e quando pelo o rádio, o disseram para continuar na pista, já era tarde demais, Lewis, já estava na entrada dos boxes, e não tinha mais o que fazer, por isso, nem toda a equipe estava pronta.
É preciso dizer que salvo o erro bobo, digno da Scuderia Ferrari que trabalha com um time que veio a atender pela alcunha de 'Os Trapalhões', o fim de semana da flecha prateada foi sem duvida excelente. Voltaram ao topo, são rápidos mais uma vez, e a manter seus dois pilotos no pelotão de frente." (...)
Ingryd Lamas, Athena Grand Prix
"O único brasileiro na pista conquista a 100ª vitória de um brasileiro no Campeonato Mundial
“Enquanto se dirigia ao parc fermé, pelo pit lane, a maior parte dos times saiu de suas garagens para aplaudi-lo, um gesto raramente visto na Fórmula 1”. Quem escreveu estas linhas viu a cena com os próprios olhos, livres de qualquer cortina ufanista, agora há pouco em Valência: James Allen, comentarista britânico, atestando em seu blog o respeito com que Rubens Barrichello é tratado em seu meio.
Barrichello costuma dividir as opiniões de forma bastante clara entre quem o vê da plateia e quem o vê do palco. Eventualmente, no entanto, as duas opiniões convergem. A prova de hoje foi um destes casos.
"Com a estratégia favorável e uma Brawn renovada, Rubens Barrichello venceu a prova de Valência, encerrando o jejum de cinco anos que vem desde o GP da China de 2004. E pela primeira vez, subiu no alto do pódio utilizando uniforme branco, já que as nove primeiras foram com a Ferrari.
Em sua 10ª vitória na Fórmula 1 - a 100ª brasileira na categoria - mostrou a pintura verde e amarela no topo de seu casco antes de apontar para a câmera, mandando o recado para o amigo Massa, o primeiro a triunfar nas ruas de Valência.
De quebra, o piloto da Brawn pula para a vice-liderança do Mundial e esfria o duelo "marca-texto vs energéticos". Por outro lado, retarda o surgimento das ordens de equipe no time inglês. (...)
Felipe Maciel, Blog F-1
"A vitória de Barrichello ganha um relevo interessante quando posta em perspectiva com os principais postulantes ao título. A Red Bull adiantou que Valência seria uma prova da “Brawn” e Sebastian Vettel parece definitivamente em uma onda crescente de azar. Essa falta de confiabilidade do RB5 e dos motores Renault, estendeu-se então a Mark Webber hoje, que “espanou” depois de uma falha nos freios.
Já Jenson Button, que impôs um ritmo avassalador nas primeiras provas do ano, errou na classificação — o que comprometeu toda sua corrida — e diante da reversão de set up feita pela Brawn, o inglês demonstrou talvez a sua grande falha como piloto diante de Rubens, que é otimizar um set-up e extrair dali o máximo do BGP 001." (...)
(...) "Eu li muita gente classificando a corrida de tediosa, mas se julgada dentro do que Valência poderia oferecer, a disputa estratégica e a troca de voltas mais rápidas entre Lewis e Rubens, do meio para o fim da prova, foi emocionante. Foi uma briga ditada por “um décimo a mais aqui e outro a menos ali” a cada volta e essa disputa vista pelo Live Timing no site da FOM, — o Formula1.com — foi uma bela experiência.
Talvez a vitória tão esperada e desejada de Rubens tenha por si só oferecido um elemento a mais de emoção, mas como entretenimento foi melhor que a corrida em 2008, dominada inteiramente por Felipe Massa.
Daqui a uma semana a Formula 1 aterrissa em Spa e ali talvez seja hora de ver o melhor de um certo finlandês e o hipotético e necessário ressurgimento da Red Bull…"
Becken Lima, F1 Around
(...) "Martin Whitmarsh disse logo depois da bandeirada em entrevista a Jake Humpfrey, David Coulthard e Eddie Jordan que o erro dos boxes, não foi fator decisivo na vitória de Rubens, que a tal altura, já estava em vantagem suficiente para voltar a frente do inglês. Hamilton após dizer praticamente a mesma coisa, explicou o erro, dizendo que estava previsto parar uma volta depois, a equipe por algum motivo de estratégia decidiu parar mais cedo, mas logo em seguida mudaram de ideia, e quando pelo o rádio, o disseram para continuar na pista, já era tarde demais, Lewis, já estava na entrada dos boxes, e não tinha mais o que fazer, por isso, nem toda a equipe estava pronta.
É preciso dizer que salvo o erro bobo, digno da Scuderia Ferrari que trabalha com um time que veio a atender pela alcunha de 'Os Trapalhões', o fim de semana da flecha prateada foi sem duvida excelente. Voltaram ao topo, são rápidos mais uma vez, e a manter seus dois pilotos no pelotão de frente." (...)
Ingryd Lamas, Athena Grand Prix
"O único brasileiro na pista conquista a 100ª vitória de um brasileiro no Campeonato Mundial
“Enquanto se dirigia ao parc fermé, pelo pit lane, a maior parte dos times saiu de suas garagens para aplaudi-lo, um gesto raramente visto na Fórmula 1”. Quem escreveu estas linhas viu a cena com os próprios olhos, livres de qualquer cortina ufanista, agora há pouco em Valência: James Allen, comentarista britânico, atestando em seu blog o respeito com que Rubens Barrichello é tratado em seu meio.
Barrichello costuma dividir as opiniões de forma bastante clara entre quem o vê da plateia e quem o vê do palco. Eventualmente, no entanto, as duas opiniões convergem. A prova de hoje foi um destes casos.
Não é sempre que Rubinho vence na Fórmula 1 – ganhou uma a cada mais de vinte e cinco corridas que disputou, a última delas há quase cinco anos -, mas seus triunfos, via de regra, costumam ser dos mais emotivos. Conhecido por largar bastante otimista e passar muito tempo depois da prova dando explicações, não prometeu a vitória hoje no grid. (...)
Daniel Médici, Cadernos do Automobilismo
(...) Nas abreviaturas que usa para a transmissão de TV, a FIA identificou Luca Badoer como BAD. Bad como ruim, em inglês. Bad, mas bad mesmo. Pede pra sair, Luca!"
Alessandra Alves, no seu blog homónimo
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Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...