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"O desejo e a motivação de regressar leva tempo para desapaecer. Você leva muito tempo para abandonar a Formula 1", afirmou, em declarações captadas pelo site brasileiro Tazio. "Michael e eu penduramos os nossos capacetes por motivos diferentes, mas, quando você é competitivo, a tentação de retornar é grande. Mas se há um risco físico, Schumacher foi certo. O pescoço é crucial para este desporto e, com dores, você rapidamente sente náuseas e fica com a visão ofuscada."
Na entrevista, o ex-piloto francês aproveitou para fazer a revelação de que esteve perto de fazer um segundo regresso à Formula 1 em 1996, para ajudar... Michael Schumacher, que tinha acabado de ir para a Ferrari. "Jean Todt sugeriu que eu me tornasse companheiro de Schumacher, para ajudá-lo a ser campeão na Ferrari. Seria claramente o número dois, o que era OK. Quase fui, mas...", afirmou.
Prost, actualmente com 54 anos e correu em equipas como McLaren, Renault, Ferrari e Williams, entre 1980 e 1993, para além de ter tido uma experiência com a sua própria equipa de Formula 1, entre 1997 e 2001, questionou se a decisão do piloto alemão se foi por causa de razões fisicas ou as dúvidas sobre a sua performance também tiveram algum papel decisivo: "Precisa ser analisado se Schumacher parou apenas por causa dos problemas de saúde, ou se ele viu que a tarefa seria complicada. Ele não corre na Formula 1 há três anos e teve somente três semanas para se preparar. O corpo muda muito rápido quando você para de correr. Um piloto não reage da mesma forma e a visão não é tão apurada. Quando voltei em 1993, após oito meses parados, foi difícil encontrar o melhor nível. Schumacher talvez precisaria de mais tempo.", relatou.
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Um campeão (ainda que seja o Prost) entende o outro. Sempre.
ResponderEliminarBelas palavras do Prost. Eu nunca iria imaginar que ele chegou a conversar sobre uma volta para a Ferrari em 96...nem consigo imaginar como seria.
ResponderEliminarUma pena a desistência do alemão para a prova em Valência, seria um espetáculo a mais (além da paisagem, resta outro?). Realmente com saúde não se pode brincar...