Ari Vatanen só vai revelar o seu programa eleitoral durante esta semana, mas hoje, em entrevista ao Autosport inglês, já deu umas dicas sobre o que quer fazer, caso seja eleito presidente da FIA, nas eleições do próximo mês de Outubro. Uma das coisas que quer fazer é dar maior importância às equipas e aos construtores no processo de chegada e manutenção destes na competição automóvel. O piloto finlandês de 57 anos permanece confiante quanto às eleições, embora garanta que não gosta de pensar em demasia naquilo que vai acontecer, mesmo sabendo que a sua campanha tem sido bem recebida por entre os responsáveis do mundo da Formula 1:
"Sei que as equipas não votam. Como sempre disse, e eu era totalmente independente no Parlamento Europeu, tenho constantemente votado contra os fabricantes porque quando analisei qualquer legislação fazia-o sempre a partir do ponto de vista do consumidor. Sempre fui a favor da liberalização e do desmantelamento de quaisquer monopólios. Mas, na Formula 1, as equipas são os clientes da entidade reguladora do desporto, onde chegam com o seu dinheiro, e não com o dinheiro da entidade reguladora. Então, como posso dizer que são elementos externos? Se elas se vão embora, porque dizem que as tenho tratado mal, quem sofre? Eu e os meus clubes. (...) A sua voz [das equipas] tem de ser ouvida. Com os 'actores' pagantes, nós fornecemos o 'palco' para eles actuarem e, se não estão satisfeitos com essa parte do plano de negócios, se não lhes damos um retorno atraente sobre o seu investimento e não há visibilidade porque estão sempre com medo de uma nova mudança sem consulta e têm muitos problemas na gestão diária das suas equipas, então eles vão para outro sitio", começou por explicar Vatanen, acrescentando que ainda é muito cedo para analisar quem está em melhor posição.
"Claro que no paddock não se consegue medir bem estas coisas uma vez que há muitas informações erradas a circular. Limito-me à tarefa que tenho em mãos - não tentando adivinhar quantos ovos tenho no cesto. Eles não vão abrir antes de 23 de Outubro e permanecem em segredo, por isso para quê desperdiçar energia em algo como isso. Não sei o que vai acontecer na altura", afirmou de forma muito metaforica sobre o que espera caso seja eleito presidente da entidade.
Vatanen abordou ainda a pequena polémica com Jean Todt, o qual acusou de estar a receber apoio da própria Federação.
"Aprendi a minha lição. Nunca disse uma palavra negativa acerca do Jean nem uma palavra negativa sobre o Max [Mosley]. No meu currículo de exposição pública nos últimos 30 anos eu nunca critiquei as pessoas pessoalmente. Mas posso cometer erros, e se o fizer, por favor perdoem-me. Nos meus anos no Parlamento Europeu eu não podia dizer a verdade sobre os meus colegas, por isso não dizia nada - e nunca os critiquei. Nunca. Não é o meu estilo. Deverei ter cometido um erro e as pessoas concentraram-se num único comentário", garantiu.
"Sei que as equipas não votam. Como sempre disse, e eu era totalmente independente no Parlamento Europeu, tenho constantemente votado contra os fabricantes porque quando analisei qualquer legislação fazia-o sempre a partir do ponto de vista do consumidor. Sempre fui a favor da liberalização e do desmantelamento de quaisquer monopólios. Mas, na Formula 1, as equipas são os clientes da entidade reguladora do desporto, onde chegam com o seu dinheiro, e não com o dinheiro da entidade reguladora. Então, como posso dizer que são elementos externos? Se elas se vão embora, porque dizem que as tenho tratado mal, quem sofre? Eu e os meus clubes. (...) A sua voz [das equipas] tem de ser ouvida. Com os 'actores' pagantes, nós fornecemos o 'palco' para eles actuarem e, se não estão satisfeitos com essa parte do plano de negócios, se não lhes damos um retorno atraente sobre o seu investimento e não há visibilidade porque estão sempre com medo de uma nova mudança sem consulta e têm muitos problemas na gestão diária das suas equipas, então eles vão para outro sitio", começou por explicar Vatanen, acrescentando que ainda é muito cedo para analisar quem está em melhor posição.
"Claro que no paddock não se consegue medir bem estas coisas uma vez que há muitas informações erradas a circular. Limito-me à tarefa que tenho em mãos - não tentando adivinhar quantos ovos tenho no cesto. Eles não vão abrir antes de 23 de Outubro e permanecem em segredo, por isso para quê desperdiçar energia em algo como isso. Não sei o que vai acontecer na altura", afirmou de forma muito metaforica sobre o que espera caso seja eleito presidente da entidade.
Vatanen abordou ainda a pequena polémica com Jean Todt, o qual acusou de estar a receber apoio da própria Federação.
"Aprendi a minha lição. Nunca disse uma palavra negativa acerca do Jean nem uma palavra negativa sobre o Max [Mosley]. No meu currículo de exposição pública nos últimos 30 anos eu nunca critiquei as pessoas pessoalmente. Mas posso cometer erros, e se o fizer, por favor perdoem-me. Nos meus anos no Parlamento Europeu eu não podia dizer a verdade sobre os meus colegas, por isso não dizia nada - e nunca os critiquei. Nunca. Não é o meu estilo. Deverei ter cometido um erro e as pessoas concentraram-se num único comentário", garantiu.
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