domingo, 27 de setembro de 2009

As promessas de Jean Todt

Com cada vez mais apoios no paddock e nas federações nacionais, certamente Jean Todt já se deve sentir no cargo de presidente da FIA. Apesar do seu rival na corrida eleitoral de 23 de Outubro, Ari Vatanen, andar a rondar também os "paddocks" de Singapura...


Depois de ter vários apoios de peso, o último dos quais proveniente do heptacampeão Michael Schumacher, Jean Todt deu uma entrevista ao Autosport.com, afirmando que caso seja eleito presidente da entidade máxima do automobilismo, quer recomeçar essa relação e o trabalho entre ambas as partes (Federação e equipas de Formula 1) a partir do zero. "Estou pronto para começar a partir de uma folha em branco a todos os níveis", declarou.


"Esta parte é semelhante àquela de quando cheguei à Ferrari. Na Ferrari, nem toda a gente foi despedida. Algumas pessoas eram fantásticas, outras foram transferidas para outras posições, outras ajudadas porque precisavam de apoio e outras foram contratadas", referiu o francês. Em relação às suas ligações à equipa italiana, Todt garante que isso não irá interferir no desempenho das suas funções, embora admita que as actuais equipas encarem isso com alguma desconfiança. Ainda assim, vê isso como um desafio, observando que "os desafios são a parte mais importante da vida, porque temos de provar alguma coisa".


"Não sou um fanático pela política, mas sou fanático por carros. E sou fanático pela gestão. Sempre disse que a parte mais fascinante na vida é o ser humano. Porque cada ser humano é diferente e sempre gostei de ser um líder", acrescentou o francês, analisando em seguida aquilo que irá mudar no automobilismo e na industria em geral.


"Seria presunçoso da minha parte dizer o quão radicais serão as mudanças, mas terão de ser radicais. Para adivinhar o que será a competição, teremos de recuar 10 anos atrás e ver como eram os custos, o lado técnico e o espectáculo. Para mim, é fantástico ver a atracção do público e dos média pela Formula 1, mas algo tem de mudar porque ouve-se muita gente que já não está contente. Ultrapassar será sempre um problema difícil na Formula 1, a não ser que se usem meios artificiais", começou por dizer.


"Normalmente, temos equipas que lutam dois dias para terem o carro mais rápido na frente e é difícil esperar muitas ultrapassagens e a situação com o final dos reabastecimentos será um pouco diferente. Mas ultrapassar não é difícil só na Formula 1. As ultrapassagens nas duas rodas são bem mais fáceis", afirmou Todt, considerando que as reuniões nos últimos dias, primeiro com a Associação de Equipas (FOTA) e depois com os pilotos "foi uma boa discussão".

1 comentário:

  1. mmm.. então o cara que ter a F1 de 1999? ahi vai ter um campeão ganhando todas e o stewarts durmindo.

    sempre achei um cara Bom o Topo gigio, mais imaginoq ue um politico como VAtanen não ia deixar o parlamento europeio se não tivesse uma base de sustentação para combater o candidato oficial

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Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...