quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A minha entrevista com as meninas da Octeto!

Pois é... acontece. Já entrevistei tantas pessoas que um dia, chega à altura de acontecer o contrário: ser entrevistado. A entrevista com as meninas da Octeto Racing Team foi feita há cerca de duas semanas, e foi agradável de se fazer, pois esta é aquela rara oportunidade de explanar noutros sitios as minhas impressões sobre a história e a actualidade do automobilismo. E digo "rara" porque esta deve ser a minha segunda ou terceira entrevista que já fiz na minha vida! E logo eu, que falo mais o papel de entrevistador...



Para terem uma ideia, coloco-vos aqui um excerto da entrevista:

10. Quem foi o maior piloto da história da Fórmula 1 para você?

Ui… essa pergunta é complicada. É como perguntares se gostas mais do teu pai ou da tua mãe. Se formos para as frias estatísticas e números, é o Michael Schumacher. Mas como ser humano, nunca gostei muito. Veste-se mal (risos) e nem sempre foi o piloto mais certo em termos de fair-play… Para mim, o piloto que teve maior impacto, e que neste momento não tem o reconhecimento que merece, porque ainda está vivo, é o Jackie Stewart. Por ter sido o piloto mais dominante da sua era, por ter sido um paladino da segurança, por ter sido bem sucedido em tudo o que fez, como piloto, comentarista e chefe de equipa. E pelo que me contam, como ser humano é um “gentleman”.

Para lerem o resto da entrevista, sigam este link e digam que vão da minha parte.

3 comentários:

  1. Paulo, foi um imenso prazer fazer esta entrevista contigo. A cada entrevista que faço, aprendo mais um pouquinho. Obrigada por ter aceitado participar.

    beijinhos, Ludy

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  2. Oh... que nada, meninas! Eu é que agradeço por esta rara oportunidade que me concederam. Boa sorte para o futuro!

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  3. Da questão publicada em seu blog, não poderia concordar mais com a resposta. Os números são uma forma objetiva de ver a F1 por uma perspectiva histórica, mas são de certa forma supervalorizada - a nossa apreensão do automobilismo está bastante calcada em estatísticas, nos décimos de segundo, que não nos lembramos que corridas são feitas por homens. E mesmo carros são feitos por homens.


    Um cronista brasileiro chamado Nelson Rodrigues cunhou uma expressão linda para falar das reportagens sobre futebol que se calcavam só em resultados finais: "os idiotas da objetividade". A patir do momento em que usamos as estatísticas para o esclarecimento, e não para o apoio, emerge também um outro automobilismo frente aos nossos olhos - como este, por exemplo de Jackie Stewart.

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Comentem à vontade, mas gostava que se identificassem, porque apago os anónimos, por bem intencionados que estejam...