Se estivesse vivo, José Carlos Pace comemoraria hoje o seu 65º aniversário natalicio. O homem que dá o nome ao Autódromo de Interlagos, palco da sua unica vitória na Formula 1, foi muito mais do que um bom piloto dos tempos em que Emerson Fittipaldi ganhava títulos pelo Brasil. Aliás, seria injusto deixá-lo de lado, pois estamos a falar de um piloto muito talentoso, que o azar e os maus carros o impediram de alcançar mais sucessos do que aqueles que conseguiu.
Para além da Formula 1, Pace correu na Endurance. Ainda por cima, pela Ferrari! Depois de Chico Landi, nos idos da década de 50, Pace correu oficialmente pela Scuderia, e com bons resultados. correu com Frank Williams, numa altura em que este procurava o seu lugar ao sol da Formula 1, em chassis da March. Foi um dos poucos que andou na Surtees e saiu-se bem. E quando foi para a Brabham, tinha finalmente carro para todo o seu talento, correndo de igual para igual com Carlos Reutmann.
Somente viveu 32 anos, e o seu desaparecimento ocorreu numa altura critica para a equipa onde corria, a Brabham. Era agora o primeiro piloto, depois da saída de Reutmann, e tinha conseguido um bom resultado na Argentina, onde a fadiga (não era fã do exercicio físico...) o impediu de ganhar aquela corrida. Consta-se que Bernie Ecclestone (que Pace o chamava de "anãozinho tenebroso") disse certa vez que "se o Pace não tivesse morrido, nunca teria contratado o Niki Lauda". Não sei se isso é verdadeiro, mas há um facto nisto tudo: pode não ter ganho títulos, mas deixou a sua marca.
kkk, adorei essa do "anãozinho tenebroso"...
ResponderEliminarsem dúvida, o tamanho de um piloto não pode ser medido pelos titulos que conquistou, senão pela paixão que despertou na torcida. pace é o idolo primario da F1 brasileira,e merece ser lembrado.
coisa engraçada, achei muito cruel essa declaração de Bernie...
fala meu amigo
ResponderEliminartudo certo
Por favor me passa seu email pra gente manter contato!
Abração
Fernando Gennaro
Alexandre , nunca vou esquecer de uma corrida em Interlagos , no sentido contrário ao usual , quando na freada do "Café" o Moco com um VW-Porsche da Dacon ,chegava com tudo na carretera do Camilo (Christófaro)devia ter eu uns 14 anos . Acelerava muito , um campeão sem titulo .
ResponderEliminarBelíssima lembrança, Speeder. Existe um livro sobre ele chamado "José Carlos Pace - o Campeão Mundial Sem Título", escrito em 1985 por Luiz Carlos Lima. Tem boas histórias e entrevistas ali. Abraços! (LAP)
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