Leio hoje nas noticias que a BMW vai entregar a equipa a Peter Sauber. Fico feliz por isso, pois acho que seria um acto de justiça ao homem que fundou a sua equipa há mais de 30 anos e que está na Formula 1 desde 1993. contudo, essa entrega tem condicionantes: terá que ser quando a FOTA autorizar a sua inscrição, e esta tem de ser aceite por todos.
Ora, isso tem alguma água pela barba, pois como sabem, há algumas semanas atrás, essa inscrição fora vetada por Williams e Campos Meta, por outro motivos que não os verdadeiros: não acreditavam numa grelha de 28 carros, e porque assim o dinheiro que a FIA dava às equipas ficaria mais dividido. E numa época de crise, todo o dinheiro para fazer funcionar as suas máquinas era bem vindo...
Fala-se que caso haja autorização, Peter Sauber já tenha garantidos motor e caixa de velocidades da Ferrari. Seria o reatar de uma relação antiga. E talvez o patrocinio fiel da petrolífera malaia Petronas, que apesar dos apelos do governo malaio para apoiar a "sua" Lotus, e das investidas da Williams, pode ficar na equipa de Sauber.
E a Qadbak? Como seria de esperar, era tudo treta. O "investidor árabe" não era mais do que um inglês chamado Peter King, que já tinha sido condenado por fraude, e que o negócio já foi cancelado, estando agora, segundo o "gossip" do momento, a ser procurado por um grupo de americanos, apoiados por Bernie Ecclestone. Os seus nomes? Tudo no segredo dos Deuses...
Gosto de saber que esta história está a caminho do seu termo, com bons resultados. Peter Sauber é como Frank Williams, um garagista que, embora sem vitórias, marcou um periodo da história da Formula 1. E o irónico da situação é que Sauber é suiço. Um país que, como sabe, não são permitidas corridas em circuitos desde 1955.
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