... por um milésimo de perde. Nas corridas, todos participam, mas só um ganha, como é obvio. Daí se ter criado um pódio, para honrar aqueles que lutaram pela vitória, mas que não conseguiram, e se ter establecido um sistema de pontuação, de modo a tornar as corridas mais democráticas, e recompensar outros corredores que se esforçaram, mas não conseguiram. E todos ficam contentes, ao contrário daquilo que o Bernie Ecclestone pensa. Mas ele já é velho e está a ficar gagá, logo, não se deve dar muita importância...
Mas este post não foi criado para dar porrada nele. Foi criado por causa do que se passou este Domingo em Portimão, na última corrida do campeonato nacional de velocidade, vulgo o PTCC. A última corrida do ano resultou num duelo forte entre César Campaniço, no seu BMW 320i S2000, e João Figueiredo, no Peugeot 407 S2000. O duelo foi forte do principio ao fim, e na última curva, Campaniço, que era segundo, conseguiu apanhar o cone de ar de Figueiredo, e efecutou a manobra de ultrapassagem, cortando a meta lado a lado. Desconhecia-se quem era o vencedor, mas cedo isso foi resolvido: Campaniço cortara a meta na primeira posição, por 10 milésimos de segundo. Só nas ovais da IRL se consegue algo semelhante...
Quem conta melhor esta história é o meu amigo Marcel Santos, no seu blog Tintin Sobre Rodas. E mais, ele esteve lá, na qualidade de comissário de pista.
Olá Paulo.
ResponderEliminarEfectivamente estive de serviço este fim de semana em Portimão como comissário de pista. Estive a chefiar o Posto 26 no final da parabólica e pouco antes da entrada para o "pit-lane". Um posto um pouco trabalhoso, não por grandes despistes, mas porque há sempre pilotos que "queimam" a linha de entrada nas boxes e nas partidas rolantes e libertação do safety-car é preciso "mil olhos" para ver se nenhum "artista" ultrapassa antes do verde...
Voltando a esta corrida fantástica do PTCC... o Campaniço esteve diabólico nesta 2ª manga. A juntar a isto boas prestações do Monroy e do João Figueiredo com várias alternâncias de posições que terminaram com a cereja em cima do bolo. Quando o Campaniço passou por mim na última volta pouco antes da chegada, ele vinha literalmente a "voar" atrás do Peugeot, pôs-se lado-a-lado e acabou da maneira linda que a foto tão bem documenta e que me foi cedida gentilmente pelo António Espadinha da Torre do Controlo.
Abração