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Para ele, este foi o seu filme desta especial de hoje, com 483 quilómetros de extensão: "Comecei com um bom ritmo, rolando no grupo da frente durante a primeira parte do traçado. Procurei acima de tudo fazer a minha corrida sem entrar em excessos, pois sei que é sendo regular que posso concretizar os meus objectivos. Foi isso mesmo que consegui na chegada a Antofagasta, estou a cimentar o meu terceiro lugar da geral e acredito cada vez mais que posso fazer história neste Dakar".
Já Ruben Faria, refeito dos contratempos dos primeiros dias, agora é hora da recuperação. hoje, acabou a etapa na quarta posição, embora esteja muito distante, no 21º lugar da geral. "Senti-me muito bem desde o início e rapidamente consegui encontrar um ritmo ideal para as pistas que percorremos. Saíndo um pouco mais à frente do que no dia de ontem permitiu-me estar junto de pilotos mais rápidos e manter sempre a toada elevada. Sem muito pó pela frente passei alguns adversários e com pistas bem a o meu gosto fui sempre muito constante ao longo do dia, o mais longo até ao momento no que diz respeito a especiais.", afirmou à chegada a Antofagasta.
"Todos me apoiaram bastante nestes dois dias para que voltasse ao meu ritmo e hoje encontrei um troço bem ao meu jeito, o que aliado a uma moto que esteve sempre em grande nível e aos impecáveis pneus da Michelin consegui o meu melhor resultado até ao momento, o que me deixa bastante animado para as duas etapas que temos ainda que enfrentar até ao dia de descanso.", concluiu o motard português da KTM.
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"A táctica agora só pode ser esta: dar o tudo por tudo quando os outros se retraem ou começam a quebrar fisicamente. Felizmente, sinto-me optimamente sob o ponto de vista físico e o carro está a revelar-se bastante fiável. Só que para as coisas correrem bem também é preciso que nada falhe. Ao contrário de outras etapas, hoje tudo correu bem e pudemos subir duas posições, chegando ao top-5. É certo que falta ainda muito rali pela frente, mas é claro que tudo farei para conseguir manter-me neste grupo da frente. Não podemos, repito, é falhar nada. Não há mesmo outra alternativa", reforça o piloto da Mitsubishi, consciente que "quanto mais duro for o rali, maiores serão as minhas hipóteses de sucesso", concluiu.
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E ao quilómetro 166, os seus receios iam quase acontecendo, quando não conseguiram evitar a queda numa vala: "Sem nos apercebermos bem como caímos num buraco com quatro metros. Foi de tal forma aparatoso que pensámos que já não íamos conseguir sair dali. Apanhámos um valente susto. Depois de sairmos de lá tivemos de voltar a parar pouco depois. O Mitsubishi tinha a carroçaria um pouco mal tratada do lado direito e a mala não fechava. Tivemos de solucionar o problema. Tudo isto obrigou-nos a cair na tabela", disse Barbosa, que acabou a etapa na 14ª posição, mas que permitiu subir para o 12º lugar da geral, muito perto do "top ten" que tanto ambiciona.
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"Ocorreu tudo bem, no ritmo esperado, sem problema algum. Só paramos uma vez para ajudar o Miguel Barbosa e o Miguel Ramalho, da nossa equipa, a JMB Stradale, que haviam caído nas dunas. Mas como estava tudo bem com eles, seguimos em frente. Continuamos na nona posição na geral e estamos a manter a nossa estratégia, que são segurança em primeiro lugar e andar no nosso ritmo", completou Filipe Palmeiro.
Uma vez vi uma entrevista, não sei com quem e quando mas uma frase dele ficou marcada pra mim: "O futuro do rally será a America do Sul". Começo a acreditar nisto, pois ali tem todo tipo de terreno: Locais nevados com boas estradas em zigue-zague(ou ziguezague?? Esta mudança ortográfica tá a fundir os neurônios); chacos (pantanos), cerrados no centro-oeste brasileiro (savana), região salina (Uyumi, Bolívia), Florestas densas (amazônia), desertos (atacama, interior nordeste brasileiro), patagônia, etc...
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